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14 Abril 2023

A guerra "metafísica" e o confronto apocalíptico contra o Anticristo pela Santa Rússia na guerra ucraniana emerge claramente no discurso do Patriarca Kirill em 9 de abril.

O artigo é de Lorenzo Prezzi, teólogo italiano e padre dehoniano, em artigo publicado por Settimana News, 13-04-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Durante um almoço, após a celebração litúrgica do Ramos, o hierarca manifestou-se contra o Ocidente satânico: “O momento da verdade está chegando e, provavelmente, já chegou, porque tudo ficou claro: as máscaras foram arrancadas, a falsa diplomacia da era da distensão desapareceu. Porque a intenção era nos pegar de repente, sem nenhuma guerra, com o engano, para nos arrastar para o mundo deles, incutir em nós seus valores. Mas nosso povo e nossa liderança perceberam que esses valores contradizem os nossos, porque a Santa Rússia, graças a Deus, preserva os valores cristãos, já contidos no sistema de valores nacionais".

Kirill: defendemos a fé, não os territórios

“Quando ficou claro que não havia mais nada em comum, tudo isso levou a um confronto militar. E devemos lembrar que nossa batalha atual não é contra o sangue e a carne, mas contra os dominadores das trevas deste mundo, contra os espíritos da maldade que estão nos lugares celestiais (ver Efésios 6,12). Digo isso claramente, com plena confiança de que a Rússia está do lado da humanidade. E isso pode ser facilmente demonstrado, porque a Rússia não está tentando ficar rica, não está tentando de se apoderar de outros países, não está tentando subjugar ninguém. A Rússia está simplesmente tentando preservar a sua identidade, a sua fé, o seu sistema de valores.

Esta não é a primeira vez que a Rússia entra em confronto desse tipo e é muito importante que não sejamos guiados nem pelo desejo de poder, especialmente do poder mundial, nem pelo desejo de presas fáceis. Não associamos nada de material a esse confronto, e esta é prova da correção da nossa posição. Defendemos a nossa fé, o nosso sistema moral de valores.

Não queremos os pais número 1 e número 2. Não queremos que se perca a distinção entre os sexos. Não queremos que a depravação se torne a norma. A Rússia encontrou forças para resistir ao mal, o que significa que os nossos santos predecessores acompanham a terra russa com suas orações. Caso contrário, é impossível explicar como a atual geração de políticos, nascidos nos tempos soviéticos e até pós-soviéticos, tenha vindo em defesa da Rússia ortodoxa das origens. Tudo, pela graça de Deus. E o Senhor não deixa a nossa terra, e Deus não queira que a fé ortodoxa desapareça do nosso povo”.

Sacerdócio sacrificial

“E para que assim seja, o serviço da nossa Igreja deve ser especial, realmente sacrificial. E isso não é apenas retórica - são palavras duramente conquistadas. Porque é somente através do serviço sacrificial que suportaremos e venceremos tudo. E hoje a minha palavra especial é para o nosso serviço sacerdotal. Novos tempos chegaram em que a Igreja tem uma enorme responsabilidade sobre os destinos do país.

Minha geração se lembra de como nossos pais resistiram às provações que caíram sobre eles e não desistiram. Graças a eles, preservamos nossa fé e nossa Igreja. E o que nos espera? Ninguém sabe - tudo está nas mãos de Deus. Mas não deveria haver entre nós aqueles que estão dispostos a desistir do serviço sacrificial pelo bem-estar pessoal. Hoje devemos mobilizar todas as nossas forças não para exibicionismos, mas porque o futuro de nosso país depende de nossos esforços e orações.

E, novamente, não são palavras jogadas fora, porque a Igreja é o fermento e o sal de toda a sociedade, de todo o povo. E se o sal perder seu poder, quem mais dará esse poder?”

A necessidade de apoiar toda a sociedade “vale também às nossas Forças Armadas, toda a cúpula do poder, que hoje, mais do que muitos outros segmentos da sociedade, está se abrindo ao encontro com a Igreja”.

A vertical do medo

A sacralização da guerra parece confinar no pano de fundo com o cisma com as Igrejas ortodoxas gregas e com Constantinopla, culpadas de ter dividido a Igreja ucraniana ao dar a autocefalia ao lado "cismático". O medo de Bartolomeu de perder sua "primazia" e seu servilismo à política dos EUA e do Ocidente - segundo Kirill - deu início a um desmoronamento nas Igrejas Ortodoxas, tornando necessária a intervenção armada na Ucrânia. Não apenas para garantir espaço vital para o “mundo russo”, mas para salvar a Ortodoxia diante das intenções predatórias do Ocidente.

Segundo Céline Marangé, “desde a sua entronização em 2009, a Igreja (russa) conhece uma deriva autoritária muito semelhante àquela do Estado. Os espaços de liberdade e diálogo desapareceram e se estruturou uma “vertical do medo”. Há uma forma de acordo tácito: a Igreja se beneficia da ajuda do Estado para impor suas diretrizes na sociedade e estender sua influência no exterior: por outro lado, apoia as escolhas políticas internas e externas do presidente. É por isso que o Patriarca Kirill chegou a afirmar que os soldados que morreram na Ucrânia irão para o paraíso”.

Para os líderes estatais e eclesiais, “Moscou não pode mais encarnar a 'terceira internacional' que está interrada, deve retornar à 'terceira Roma' que tem a vantagem de ser eterna” (Le Monde, 31 de março).

Bartolomeu: o mito despedaçado da "terceira Roma"

A posição oposta do patriarca de Constantinopla, Bartolomeu, é reconhecível em dois discursos: em Abu Dhabi (9 de dezembro de 2022) e em Vilnius (20-22 de março de 2023). No primeiro, após a acusação de perseguir o mito da “terceira Roma” desde o século XV e de assumir o pan-eslavismo no século passado, Bartolomeu continua: “Durante a União Soviética, a religião era marginalizada e perseguida. A ideologia comunista havia ocupado o papel atribuído à religião pelo Império Russo. Após sua queda, a fé foi novamente usada para fins ideológicos.

A Igreja Ortodoxa Russa se aliou ao regime do presidente Vladimir Putin, especialmente depois da eleição de Sua Beatitude, o Patriarca Kirill em 2009. Ela participa ativamente na promoção da ideologia do Russkiy Mir, o "mundo russo", segundo a qual língua e religião permitem definir um conjunto coerente que inclui a Rússia, a Ucrânia, a Bielorrússia, bem como os demais territórios da ex-União Soviética e da diáspora.

Moscou (poder político e poder religioso) constituiria o centro desse mundo, cuja missão seria combater os valores decadentes do Ocidente. Essa ideologia constitui um instrumento de legitimação do expansionismo russo e a base da sua estratégia eurasiana. O vínculo entre o passado do etnofiletismo e o presente do "mundo russo" é evidente. A fé torna-se assim a espinha dorsal da ideologia do regime de Putin."

No seu discurso em Vilnius (Lituânia), Bartolomeu ressalta: “A crise ucraniana está ligada ao desafio mais fundamental do mundo cristão ortodoxo. A Ortodoxia continuará sendo espiritualmente guiada por sua fonte e defesa, ou seja, o centro tradicional e histórico, o Patriarcado Ecumênico de Constantinopla? É uma pergunta essencial pelo caráter, identidade e existência da Ortodoxia". “Em 5 de janeiro de 2019, foi assinado o tomo que concede autocefalia à Igreja Ortodoxa da Ucrânia. O afastamento da considerável população ortodoxa da Ucrânia da tutela de Moscou privou a Igreja Russa de grande parte da substância de sua pretensão antieclesiológica em sua tentativa de primazia na Ortodoxia”.

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