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Paoli e a Argentina "pátria do coração"

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09 Fevereiro 2023

Uma década latino-americana - a primeira de quase cinco - encastoada na vida de um homem que durou mais de um século, vivida parte na Europa e quase metade na América Latina, entre Argentina, Chile, Peru, Venezuela, Brasil..., muitas vezes testemunha de eventos cruciais na história do século XX.

A reportagem é de Marco Roncalli, publicada por Avvenire, 07-02-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Ele, este transeunte por dois continentes - três recordando a experiência do Norte de África - é Arturo Paoli: sacerdote e missionário dos Irmãozinhos do Evangelho, pregador e escritor que antecipou e praticou a teologia da libertação, uma espécie de ícone da "Igreja dos pobres", por cento e dois anos longe de Lucca, sua cidade natal, ao morrer em 13 de julho de 2015.

A década, por outro lado, é aquela de 1960 a 1969, que ele viveu principalmente dividindo-se entre Reconquista e Fortín Olmos, no nordeste da Argentina, além de Buenos Aires: um destino bem menos explorado que a anterior, na Itália, durante a guerra e a reconstrução, assim como o pontificado pacelliano. Uma década que agora, porém, é contada graças a 143 cartas inéditas reunidas sob o título Approdo in America Latina (Desembarco na América Latina, em tradução livre, Morcelliana, p.361, euro 35), que conta sobre muito trabalho naquela terra onde chegara - depois de um duplo afastamento da Itália em 1954 e em 1959 – “com o sofrimento do exilado”. Trata-se de um epistolário, guardado no Fundo Documentação Artuto Paoli de Lucca, que inclui cerca de vinte correspondentes a quem o religioso estava ligado pela amizade, vizinhos em muitas provações.

Entre eles, Umberto Allegretti, do Cagliari, amigo dos tempos em que Paoli viveu na Sardenha entre os mineiros, depois referente do grupo “Diálogos”; Piero Gribaudi, ex-diretor editorial da Borla antes de fundar sua própria editora em 1966, conhecido por Paoli como autor no início dos anos 1960; Gabriela Roncoroni Christeller, a interlocutora privilegiada a quem uma intensa e dolorosa amizade o ligava, com valor de "um segundo noviciado"; Giovanni Villani, o primo-segundo e amigo, privilegiado contato com os familiares; Cesare Massa de Vercelli, antigo membro da presidência central da Giac (Juventude Italiana de Ação Católica), chamado a Roma por Mario Rossi; o engenheiro de depois ordenado padre Gigi Rey, de Ivrea, guia espiritual de muitos leigos e sacerdotes... Mas encontramos também cartas enviadas a Giovanni Battista Montini, interlocutor fundamental na decisão de Paoli de ingressar na fraternidade de Charles de Foucauld no epílogo da crise da Giac que o então substituto da Secretaria de Estado havia tentado evitar, mas também correspondente atencioso como arcebispo de Milão e como pontífice. E cartas para Roger Schutz, o fundador da comunidade de Taizé visitada por Paoli em 1964, um ano após o lançamento de uma coleta ecumênica para apoiar Fortín Olmos e outra para Giorgio la Pira, conhecido nos anos universitários de Pisa, mais que um encontro, uma "passagem do Espírito".

Com curadoria da historiadora Silvia Scatena – a quem se deve um amplo ensaio introdutório, quase um livro no livro que vai além do reconhecimento de um compromisso "terrível" na constelação do clero terceiro-mundista durante a revolução argentina – essa correspondência, seguindo Paoli nas áreas saqueadas pela empresa Forestal e fora dela, em sua proximidade aos tão pobres de que se sente pai por ser sacerdote, vai enquadrar o clima político e eclesial da Argentina da época.

Em todo caso, permanece em primeiro plano o caminho de um missionário corajoso em cenários conturbados, de forma a torná-lo um alvo fácil do catolicismo integralista argentino. Um caminho que se esgueira, resume Scatena, no quadro de uma Igreja em que as intenções de cristianização favorecerão “a agudização da crise corporativa, a emergência de uma nova sociabilidade contestatória e a aproximação com o peronismo de setores do clero e da militância católica". Mas que também atravessa uma sociedade que vive a transição da "democracia tutelada nos anos do desenvolvimento" para a “modernização autoritária e conservadora” do general Ongania, “prelúdio do retorno a um regime constitucional logo dilacerado pelos conflitos internos do justicialismo”.

E é exatamente essa sociedade com uma estrutura "destinada a uma crise profunda", juntamente com a sua Igreja abalada por aquele Concílio ao qual Paoli teria desejado participar com algum encargo e onde estava “tudo em discussão”, pano de fundo constante das cartas de Paoli, que, antes de seu envolvimento no diálogo entre cristãos e marxistas, era bem conhecido justamente pela cooperativa rural por ele promovida entre os cortadores de madeira de Santa Fé. No entanto, o que importa ressaltar é a plena consciência por parte de Paoli de dedicar-se a essa promoção humana na "terra do exílio" que se tornou "pátria do coração”, respondesse nele “por um lado, a uma inspiração do Senhor e, por outro, a uma oferta da história". Não é por acaso mais tarde descreveria o local da sua “aprendizagem do abandono” – mais duro entre os cortadores de madeira do Chaco que entre os tuaregues do Saara – como o “lugar onde eu melhor teria vivido minha fé em Jesus, senhor da história".

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