O abraço dos padres para Cristina Fernández Kirchner

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Por: Jonas | 10 Dezembro 2015

Sessenta e três padres católicos, a maioria deles envolvidos na autodenominada “opção pelos pobres”, enviaram uma carta à presidente [argentina] Cristina Fernández, a poucos dias do final de seu mandato, para lhe agradecer, “porque você foi a exclusiva responsável de que os pobres, as vítimas das diferentes exclusões, as vítimas de tantas violências (desde as violências genocidas até as familiares) hoje estejam melhor”.

A reportagem é de Washington Uranga, publicada por Página/12, 09-12-2015.  A tradução é do Cepat.

A breve carta começa se dirigindo à Presidente como “querida Cristina” e pedindo desculpas por esse tratamento. “Antes de tudo, perdão por tratar você assim, tão descontraidamente, mas é assim que você é chamada. E assim decidimos chamá-la”, dizem os sacerdotes católicos.

A intenção da nota fica expressa ao destacar que “você está terminando o seu segundo mandato constitucional como Presidente de todos os argentinos e não gostaríamos que saísse sem o nosso abraço e nossa memória agradecida”.

A carta conta com a assinatura, entre outros, dos sacerdotes católicos Marcelo Ciaramella, Eduardo de la Serna e Miguel Hrymacz (Quilmes), Juan Carlos Di Sanzo (Chascomús), Alberto Cruz (San Justo), Eduardo Farrell (Merlo-Moreno), Gustavo Rey (San Miguel), Sergio Raffaelli (Santiago del Estero), Gonzalo Llorente (La Rioja), Ricardo Modarelli (Bariloche), Carlos Ponce de León (Córdoba) e Rubén Cruz (Humahuaca).

Os sacerdotes destacam que, hoje, os pobres estão “muito melhor” e afirmam que “até o último dia você enfrentou setores poderosos, desde empresários a magistrados, internacionais e midiáticos”, apontando também que “supomos – ou melhor dito, acreditamos – que você se sentiu acompanhada” e “esperamos que tenha nos sentido próximos de você nesse acompanhamento”.

Destacam que “logo começaremos uma nova etapa (...), que muitos de nós vislumbramos como dura e triste” e “não gostaríamos que você a comece sem o nosso abraço”. Também, dizem os sacerdotes, gostaríamos que soubesse que “não está em nosso DNA cruzar os braços na luta em favor dos pobres... para que haja cada vez menos pobres e que aqueles que são sejam menos pobres em justiça e dignidade”.

A carta acrescenta o desejo de “seguir nos encontrando nos caminhos do povo, enquanto seguimos ‘andando apenas’, como dizia o querido bispo Angelelli”. E conclui com um “até sempre, querida Cristina. Até logo! E que Jesus e a Virgem de Luján continuem acompanhando-a”.

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