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A não violência de Martin Luther King fornece uma verificação moral da teoria da guerra justa

Martin Luther King Jr. | Foto: Wikimedia commons

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17 Janeiro 2023

“O principal desafio que o testemunho não violento coloca em todas as circunstâncias: não basta tentar evitar a guerra ou encerrar a guerra uma vez iniciada. Devemos buscar ativamente maneiras de cultivar a paz”, escreve o jornalista estadunidense Michael Sean Winters, em artigo publicado por National Catholic Reporter, 17-01-2023. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

Eis o artigo.

Quando o reverendo Martin Luther King Jr. aceitou o Prêmio Nobel da Paz em 1964, ele aproveitou a ocasião para fazer uma defesa apaixonada da não violência. Este ano, quando a guerra na Ucrânia expôs os limites da não violência e a necessidade do pensamento da guerra justa, é bom lembrar do valor da não violência como uma espécie de verificação moral da teoria da guerra justa. Não há melhor lembrete do que o magnífico discurso de Luther King.

Martin falou da lacuna entre os avanços tecnológicos do mundo e nossa falta de um avanço moral e espiritual correspondente. “No entanto, apesar desses avanços espetaculares em ciência e tecnologia, e ainda ilimitados por vir, algo básico está faltando”, disse Luther King à assembleia. “Existe uma espécie de pobreza de espírito que contrasta flagrantemente com nossa abundância científica e tecnológica. Quanto mais ricos nos tornamos materialmente, mais pobres nos tornamos moral e espiritualmente. Aprendemos a voar como pássaros e a nadar como peixe, mas não aprendemos a simples arte de viver juntos como irmãos”.

Marthin Luther King Jr. e trecho de seu mais famoso discurso, "I have a dream" | Foto: Wikimedia commons

Começando com a luta contra a injustiça racial, Luther King disse: “Nos últimos dez anos, homens e mulheres galantes desarmados dos Estados Unidos deram testemunho vivo do poder moral e da eficácia da não violência. Aos milhares, jovens sem rosto, anônimos e implacáveis, pretos e brancos, deixaram temporariamente as torres de marfim do aprendizado pelas barricadas do preconceito”.

Ele relacionou essa luta não violenta com os Founding Fathers, os pais fundadores dos EUA, para quem a luta era de armas, mas também de ideias. “Os jovens do movimento pelos direitos civis levaram toda a nossa nação de volta aos grandes poços da democracia que foram cavados profundamente pelos Founding Fathers na formulação da Constituição e da Declaração de Independência. Um dia toda a América estará orgulhosa de suas conquistas”.

Não há dúvida de que o testemunho não violento foi eficaz em mover a opinião pública nos Estados Unidos em direção à causa dos direitos civis. A dignidade dos manifestantes diante das indignidades lançadas sobre eles pelos fanáticos feriu a consciência da maioria dos estadunidenses. Como aprendemos nos últimos anos, nem todos os estadunidenses foram convertidos pelo apelo de Luther King por justiça racial, e muitos mais estão dispostos a tolerar a intolerância como um preço para outros objetivos políticos, mas o fato é que estamos comemorando hoje o aniversário de Martin Luther King, não o aniversário do governador George Wallace ou do xerife Bull Connors. Hoje, temos argumentos de princípios sobre como enfrentar o racismo e seu legado, mas apenas alguns bandidos defendem proposições racistas que antes eram comuns. Temos Luther King e o movimento que ele liderou para agradecer por isso.

Voltando-se para a luta contra a pobreza, Luther King não se concentrou tanto na necessidade da não violência quanto nas oportunidades únicas enfrentadas pela comunidade global. “Não há nada de novo sobre a pobreza”, disse Luther King. “O que é novo, no entanto, é que temos os recursos para nos livrarmos dela”. O denominador comum era a necessidade de enfrentar a pobreza como parte de uma “fraternidade mundial que eleva a preocupação com o próximo além de sua tribo, raça, classe e nação [o que] é, na realidade, um chamado para um amor incondicional e abrangente para todos os homens”.

Sobre o tema da guerra, as palavras de Luther King permanecem desafiadoras. Ele invocou a história de Ulisses e das sereias, cuja bela música encantou tanto os marinheiros que eles abandonaram seus deveres e se chocaram contra as rochas. Ulisses trouxe a bordo Orfeu, “cujas melodias eram mais doces que a música das sereias”. Ele continuou: “Portanto, devemos fixar nossa visão não apenas na negação da guerra, mas na afirmação positiva da paz”.

Este é, penso eu, o principal desafio que o testemunho não violento coloca em todas as circunstâncias: não basta tentar evitar a guerra ou encerrar a guerra uma vez iniciada. Devemos buscar ativamente maneiras de cultivar a paz.

Luther King não subestimou as dificuldades. “Aqui também temos hábitos antigos para lidar, vastas estruturas de poder, problemas indescritivelmente complicados para resolver”, disse ele. “Mas, a menos que abdiquemos completamente de nossa humanidade e sucumbamos ao medo e à impotência diante das armas que nós mesmos criamos, é tão imperativo e urgente acabar com a guerra e a violência entre as nações quanto acabar com a injustiça racial”.

Se ao menos homens maus como Vladimir Putin ouvissem! E aí está o problema. Luther King estava certo quando disse: “Pode ter havido um tempo em que a guerra serviu como um bem negativo, impedindo a propagação e o crescimento de uma força do mal, mas o poder destrutivo das armas modernas eliminou até mesmo a possibilidade de que a guerra pudesse servir como um bem negativo Se assumirmos que a vida vale a pena ser vivida e que o homem tem o direito de sobreviver, então devemos encontrar uma alternativa à guerra”.

Mas também devemos encontrar maneiras de impedir “a propagação e o crescimento de uma força do mal” quando essa força ameaça não apenas nossa dignidade, mas também a vida de pessoas inocentes. Infelizmente, às vezes essa proteção exigirá violência.

Anos atrás, li a biografia de Martin Luther King escrita por Taylor Branch. Eu sabia que ele fora um grande homem e um grande americano, mas, até ler aquele livro, não havia percebido o quão verdadeiramente extraordinário ele era. Ainda é chocante perceber o quão jovem ele era quando liderou o movimento pelos direitos civis. Na verdade, ele tinha apenas 35 anos quando recebeu o Prêmio Nobel!

Este ano, quando a guerra assola a Ucrânia, o feriado que marca seu nascimento, 16 de janeiro, é uma oportunidade para aqueles de nós que estão comprometidos com os valores e as virtudes da teoria da guerra justa para nos lembrarmos do desafio e da promessa da não violência, como Luther King tão lindamente articulou.

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