Um padre pede a Gänswein que interrompa a publicação de suas memórias

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10 Janeiro 2023

 

  • O padre de Bérgamo (Itália) escreveu uma carta aberta a Georg Gänswein na qual pede que pare a publicação de suas memórias Nada além da verdade: minha vida ao lado de Bento XVI.

  • Ele considera que o conteúdo humilha o Papa Francisco, servirá para atacá-lo e prejudicará a unidade da Igreja.

  • Aconselha-o a examinar cuidadosamente a sua consciência e se se verificar que este texto é uma coleção de ressentimentos e ataques, recomenda que bloqueie imediatamente a impressão e a comercialização.

A reportagem é da RD/Agências, publicada por Religión Digital, 10-01-2023.

O pároco de Bérgamo (Itália) Alberto Varinelli escreveu uma carta aberta ao secretário pessoal do papa emérito Bento XVI, Georg Gänswein, na qual pede que suspenda a publicação de suas memórias Nada além da verdade: minha vida ao lado de Bento XVI (Piemme) porque considera que o conteúdo humilha o Papa Francisco, servirá para atacá-lo e prejudicará a unidade da Igreja.

"Em alguns dias será publicado um texto com suas memórias, das quais as entrevistas que ele deu são uma prévia: como você bem sabe, este texto é aguardado com ansiedade pelas margens hostis ao papa reinante, haverá ataques a Francisco e esse texto fará muito mal à unidade da Igreja”, adverte o sacerdote na carta.

Por isso, aconselha-o a cuidadosamente examinar a sua consciência e, se se verificar que este texto é uma coleção de ressentimentos e ataques, recomenda-lhe que "bloqueie imediatamente a impressão e a comercialização". O livro está programado para começar a ser vendido na próxima quinta-feira, 12 de janeiro.

Na opinião do padre italiano, revelar à imprensa suas declarações sobre questões que dizem respeito a ele e ao papa, como criticá-lo por limitar as missas em latim ou retirá-lo do cargo de prefeito da Casa Pontifícia para cuidar de Bento XVI, é "um movimento imprudente e perigoso."

“Atacar publicamente um irmão para humilhá-lo na frente de outros irmãos e pessoas que desconhecem os fatos é um ato grave”, adverte.

Ele também recomenda que fale com o Papa Francisco e explique seus motivos, algo que já aconteceu nesta segunda-feira, 9 de janeiro, quando o Papa Francisco e Gänswein mantiveram um encontro, conforme confirmado na agenda do pontífice publicada pelo escritório de comunicação do Vaticano, embora não tenha dado mais detalhes da reunião.

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