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Qual guerra? Artigo de Raniero La Valle

Raniero La Valle | Foto: Vatican News

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21 Setembro 2022

 

Tirar o mundo da guerra e excluir a sua repetição no futuro, além de servir à vida, é a pré-condição essencial para que o nosso objetivo de um constitucionalismo mundial e de uma Constituição da Terra volte a ser histórica e politicamente plausível.

 

O artigo é de Raniero La Valle, jornalista e ex-senador italiano, publicado em Viandanti, 18-09-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o artigo.

 

Enquanto a Natureza se insurge com sua violência, e desta vez são as Marcas (região geográfica da Itália) a pagar o preço disso [com grandes inundações nos últimos dias], chega o momento da escolha eleitoral na Itália.

 

A esse respeito, não podemos fazer nada mais do que exortar as pessoas a irem às urnas e a votarem da forma mais correspondente a fim de impedir a guerra e combater quem a alimenta, procurando o envio de cada vez mais armas novas a uma das duas partes em conflito.

 

Tirar o mundo da guerra e excluir a sua repetição no futuro, além de servir à vida, é a pré-condição essencial para que o nosso objetivo de um constitucionalismo mundial e de uma Constituição da Terra volte a ser histórica e politicamente plausível.

 

Há também a obrigação de esclarecer o alcance daquilo que o Papa Francisco disse ao falar com os jornalistas no avião na viagem de volta do Cazaquistão. A sua frase sobre o direito de defesa (que, aliás, sempre foi considerado por todos um “direito natural”) fez com que se dissesse que ele havia abandonado sua posição alternativa em relação à guerra na Ucrânia, a ponto de legitimar o envio de armas para Zelensky.

 

Com efeito, o que ele disse é que dar as armas é uma “decisão política”, que deve ser avaliada sobre uma base moral: é imoral se as intenções forem as de “provocar mais guerra ou vender as armas ou descartar aquelas armas que não me servem mais…”; em vez disso, é moral se visar à defesa, quando “defender-se não é apenas lícito, mas também uma expressão de amor à pátria. Quem não se defende, quem não defende algo não o ama, enquanto quem defende, ama”.

 

Para avaliar essa declaração, várias coisas devem ser observadas. Acima de tudo, ela foi feita em uma troca informal com os jornalistas, na qual é inevitável um certo improviso e um controle menor sobre cada palavra.

 

Em segundo lugar, ela foi feita no contexto confirmado de uma radical oposição à guerra e às armas de qualquer tipo e para qualquer uso: “A guerra em si mesma é um erro, é um erro! E, neste momento, nós estamos respirando este ar: se não há guerra, parece que não há vida”.

 

E ainda: “Neste momento, quantas guerras estão em andamento? Ucrânia-Rússia, agora Azerbaijão e Armênia; depois há a Síria, dez anos de guerra: o que ocorre lá, por que ela não para? Quais interesses movem essas coisas? Depois, há o Chifre da África; depois o norte de Moçambique; e a Eritreia que está ao lado da Etiópia; depois Mianmar, com esse povo sofredor que eu amo tanto, o povo Rohingya, que circula, circula e circula como um cigano e não encontra paz. Estamos em guerra mundial, por favor...”

 

Em todo o caso, poderíamos acrescentar que não há apenas a defesa com as armas, mas muitas formas de defesa não violenta, a começar pela política e pela prudência dos governantes que não deveriam expor seus povos a riscos inúteis e culpáveis.

 

No mesmo contexto, o papa citou como exemplo aquilo que os portuários de Gênova fizeram, ao se recusarem a carregar armas para uma das guerras em andamento: “Depois, há a indústria das armas. Esse é um comércio assassino. Alguém me dizia – explicou o papa – que, se parássemos de fabricar armas por um ano, toda a fome no mundo se resolveria... Fome, educação... Nada, não se pode fazer, porque é preciso fabricar as armas. Em Gênova, há alguns anos, chegou um navio carregado de armas que deveria transferi-las para um navio maior que ia para a África, perto do Sudão, acho que no Sudão do Sul... Os operários do porto não quiseram fazer isso. Custou-lhes, mas é um fato que diz: ‘Não, eu não colaboro com isso, com a morte’”.

 

Além disso, o papa respondeu a uma jornalista polonesa que queria induzi-lo a rejeitar qualquer diálogo com a Rússia, com o argumento de que “há uma linha vermelha além da qual não se deveria dizer: ‘Estamos abertos ao diálogo com Moscou’”. A essa provocação, o papa respondeu que o diálogo deve ser feito sempre, mesmo “com os Estados que começaram a guerra” como “parece”, porque “sempre há a possibilidade de que, no diálogo, as coisas possam ser mudadas, até mesmo oferecendo outro ponto de vista, outro ponto de consideração... O diálogo deve ser feito, mesmo que ‘feda’, mas deve ser feito. Sempre um passo à frente, uma mão estendida, sempre! Porque, senão, fechamos a única porta razoável para a paz”.

 

Além disso, é preciso observar que esse diálogo ocorreu no contexto das iminentes eleições políticas na Itália, nas quais o papa, derrubando tantas interferências indevidas do passado, tomou a decisão muito acertada de não intervir de forma alguma, também com o motivo de que ele não entende a política italiana; se tivesse declarado imoral o envio das armas à Ucrânia por parte da Itália e de Draghi, ele teria convidado a votar na União Popular ou no Cinco Estrelas, que são os únicos opositores, o que ele obviamente não queria fazer.

 

Finalmente, interrogado sobre o Ocidente, o papa não deu nenhum desconto sobre os erros e os pecados do Ocidente. A começar pelo Mediterrâneo, que “hoje é o maior cemitério, não da Europa, mas da humanidade”.

 

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