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A dor de muitos é o lucro de poucos. Oxfam lança relatório no Fórum Econômico Mundial

(Foto: avilasoaresiago | Pixabay, creative commons)

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25 Mai 2022

 

Um novo bilionário surgiu no mundo a cada 30 horas nos últimos dois anos, durante a pandemia de Covid-19, afirma o novo estudo da Oxfam Lucrando com a dor, lançado neste domingo às vésperas da reunião presencial do Fórum Econômico Mundial em Davos (Suíça).

 

A reportagem é do portal Plurale, 23-05-2022.

 

O mundo poderá ter um milhão de pessoas empurradas para a pobreza extrema a cada 33 horas em 2022, quase a mesma velocidade do surgimento de novos bilionários durante a pandemia (um a cada 30 horas). O novo estudo da Oxfam Lucrando com a dor, lançado neste domingo (22/5) às vésperas da reunião presencial do Fórum Econômico Mundial em Davos (Suíça), revela ainda que o total de 2.668 bilionários do mundo – 573 a mais que em 2020 -- tem uma fortuna que chega a US$ 12,7 trilhões, um aumento de US$ 3,78 trilhões.

 

A riqueza total dos bilionários do mundo é hoje equivalente a 13,9% do PIB global – quase três vezes maior do que o verificado em 2000 (4,4%).

 

"O aumento das fortunas de um pequeno grupo de pessoas enquanto a maioria da população do mundo enfrenta o drama da fome, falta de acesso à saúde e à educação, falta de perspectiva de vida, é aviltante. Os valores humanos estão escorrendo pelo ralo dos privilégios e da concentração de renda, riqueza e poder", afirma Katia Maia, diretora executiva da Oxfam Brasil.

 

"Esse aumento desproporcional da riqueza de poucos não é celebrável. Ao contrário, é um sinal de alerta, de urgência para que algo seja feito a fim de recolocar a humanidade nos trilhos da inclusão de todos e todas, e de resgate da dignidade de cada pessoa, independente de cor, raça/etnia, gênero, orientação sexual, religião, lugar de origem e território que habita", diz Katia Maia.

 

O estudo da Oxfam também revela que as grandes empresas dos setores de energia, alimentação, tecnologia e medicamentos tiveram lucros acima da média, ao mesmo tempo que salários ficaram estagnados e os trabalhadores tendo que encarar a alta nos preços dos produtos básicos.

 

Setores que mais lucraram: energia, alimentos, tecnologia e medicamentos

 

Energia

 

Cinco das maiores empresas de energia (BP, Shell, TotalEnergies, Exxon e Chevron) tiveram US$ 82 bilhões de lucro em 2021 – cerca de US$ 2.600 a cada segundo. Nesse ano, essas empresas pagaram US$ 51 bilhões de dividendos a seus acionistas. Isso significa que 63% de seu lucro líquido foi diretamente para os acionistas.

 

Alimentos

 

Os bilionários desse setor tiveram sua riqueza coletiva aumentada em US$ 382 bilhões nos últimos dois anos – um aumento de 45%. Durante a pandemia 62 novos bilionários surgiram no setor. Juntamente com apenas outras três empresas, a família Cargill controla 70% do mercado agrícola global. Em 2021, a Cargill conseguiu seu maior lucro na história – US$ 5 bilhões – e deve bater essa marca em 2022. A família Cargill, sozinha, tem mais de 12 bilionários – eram 8 antes da pandemia.

 

Medicamentos

 

A pandemia ajudou a criar 40 novos bilionários na indústria farmacêutica. Empresas como Moderna e Pfizer estão lucrando US$ 1.000 a cada segundo graças ao monopólio que têm sobre as vacinas de Covid-19, apesar de o desenvolvimento desses medicamentos ter sido financiado com bilhões de dólares de dinheiro público. Essas empresas cobram dos governos valores até 24 vezes maiores do que o custo de produção desses remédios.

 

Tecnologia

 

A indústria do setor produziu alguns dos homens mais ricos do mundo. Cinco das 21 maiores empresas existentes hoje são companhias de tecnologia (Apple, Microsoft, Tesla, Amazon e Alphabet). Essas cinco empresas lucraram US$ 271 bilhões em 2021, quase o dobro do resultado obtido em 2019 (antes da pandemia).

"Os super-ricos e poderosos estão lucrando com a dor e sofrimento das pessoas. Isso é inadmissível. Alguns ficaram ricos negando a bilhões de pessoas o acesso a vacinas, outros explorando a alta dos preços da comida e da energia", afirma Katia Maia.

 

  • · Os 10 homens mais ricos do mundo têm mais riqueza do que a combinação de 40% da população mais pobre (equivalente a 3,1 bilhões de pessoas).
  • · A riqueza dos 20 maiores bilionários do mundo é mais alta do que o PIB de todos os países localizados na região da África Subsaariana.
  • · Um trabalhador médio que está entre os 50% mais pobres da população mundial teria que trabalhar 112 anos para ganhar o que alguém que está no topo da pirâmide recebe em apenas 1 ano. 

 

A Oxfam recomenda

 

· Introdução de taxas sobre lucros extraordinários dos bilionários para financiar apoio às pessoas que enfrentam os altos custos de energia e alimentação pelo mundo, bem como uma recuperação justa e sustentável da pandemia. A Argentina adotou uma taxação especial, chamada de "imposto dos milionários" e agora pensa em criar uma nova taxação, desta vez mirando os lucros obtidos por empresas de energia, e também sobre bens não declarados que estão foram do país, para pagar a dívida com o FMI.

 

· Acabar com o lucro sobre a crise introduzindo um imposto temporário sobre lucro excedente de 90% das grandes corporações. A Oxfam estima que, se aplicado às 32 empresas que mais lucraram em 2020, esse novo imposto poderia gerar US$ 104 bilhões.

 

· Criação de impostos permanentes sobre a riqueza para regular a extrema riqueza e o poder dos monopólios, bem como reduzir as altas emissões de carbono dos super-ricos. Um imposto anual sobre os milionários começando em apenas 2%, depois 5% para bilionários, poderia gerar US$ 2,52 trilhões por ano – o suficiente para tirar 2,3 bilhões da pobreza extrema, produzir vacinas suficientes para o mundo e oferecer serviços de saúde e proteção social para todos os habitantes de países de renda baixa e média.

 

Leia mais 

 

  • Aumenta a pobreza extrema e a pobreza multidimensional no mundo. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • Fortuna de bilionários aumenta US$ 1 trilhão durante pandemia em 2021
  • Bilionários aumentam sua riqueza enquanto a desigualdade se torna global
  • Os bilionários no mundo aumentam em um terço. FMI: imposto sobre os ricos
  • Vacinas contra a covid-19 criaram 9 novos bilionários com riqueza superior ao custo para vacinar países mais pobres
  • Os novos bilionários e o naufrágio na miséria. Artigo de Maria Regina Paiva Duarte
  • Os bilionários no mundo aumentam em um terço. FMI: imposto sobre os ricos
  • Bilionários da América Latina aumentaram fortuna em US$ 48 bilhões durante a pandemia
  • Bilionários brasileiros aumentaram suas fortunas em R$ 177 bilhões durante a pandemia
  • Bilionários aumentaram suas fortunas em meio à crise econômica na pandemia
  • Bilionários, a pandemia e nós, os palhaços. Artigo de Juan Torres López
  • O vírus da desigualdade. A recessão já acabou para os super-ricos
  • Por que ricos ficaram mais ricos e pobreza explodiu na pandemia?
  • Desigualdades, Oxfam: “2.153 super-ricos possuem mais do que outros 4,6 bilhões de pessoas. Enquanto os 50% mais pobres têm menos de 1%”
  • Desigualdade social, o maior problema do Brasil
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  • “A desigualdade social começa no útero”. Entrevista com Boris Cyrulnik
  • Retrato vivo da desigualdade social no Brasil
  • Pirâmide global da riqueza, desigualdade social e as emissões de CO2
  • A desindustrialização brasileira e a desigualdade social. Os 5% mais ricos detêm a mesma fatia de renda que 95% da população. Entrevista especial com Márcio Pochmann
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  • Dowbor: retrato do capitalismo em fase senil
  • O capitalismo de colapso
  • “O problema é o capitalismo”, mas os líderes evitam dizer isso. Entrevista com Leonardo Boff
  • Crise habitacional é consequência do modelo de desenvolvimento urbano: alta concentração de terra e grande parcela da população sem acesso. Entrevista especial com Luiz Kohara

 


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