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População e avanços científicos e tecnológicos

(Foto: Pixabay | Creative commons)

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19 Mai 2022

 

"Os avanços da engenhosidade humana devem ocorrer num quadro de diminuição da presença humana e de aumento da regeneração ecológica", escreve José Eustáquio Diniz Alves, demógrafo e pesquisador em meio ambiente, em artigo publicado por EcoDebate, 16-05-2022.

 

Eis o artigo.

 

“Acreditar que o crescimento econômico exponencial pode continuar infinitamente num mundo finito é coisa de louco ou de economista”.
Kenneth Boulding (1910-1993) 

 

A população mundial cresceu 2 mil vezes nos últimos 12 mil anos, passando de cerca de 4 milhões de pessoas no ano 10 mil antes de Cristo para 8 bilhões de habitantes em 2023. Com exceção de alguns poucos momentos, o crescimento demográfico foi constante.

 

Na maior parte deste tempo o ritmo de aumento foi lento e abaixo de 0,5% ao ano. Porém, com a Revolução Industrial e Energética do final do século XVIII, as taxas de mortalidade caíram e a taxa de crescimento se acelerou bastante, principalmente depois da Segunda Guerra. A maior taxa de crescimento ocorreu em 1968, com 2,1% ao ano. Desde o início da década de 1970, as taxas estão caindo e já se encontram abaixo de 1% ao ano na década 2021-30 e devem continuar caindo até o decrescimento populacional no final do século.

 

Nos últimos 12 mil anos houve um grande aumento do conhecimento humano e, particularmente nos últimos 250 anos, houve um expressivo avanço da ciência e da tecnologia, com grandes descobertas e com enorme produção de bens e serviços. Assim, existe uma correlação entre os avanços científicos e tecnológicos e o crescimento populacional. Mas o sentido desta correlação não é claro, pois é difícil dizer se foi o crescimento populacional que incentivou os avanços científicos e tecnológicos ou foi o sentido contrário. Provavelmente, o sentido é duplo e um fenômeno influencia o outro.

 

Mas algumas pessoas acham que o crescimento populacional é essencial para o progresso humano e que a população precisa continuar crescendo para haver novas descobertas. Porém, o gráfico abaixo mostra que se os avanços científicos e tecnológicos foram espetaculares enquanto crescia o ritmo de aumento demográfico até 1968 (auge das taxas de crescimento), as conquistas dos últimos 50 anos foram ainda maiores.

 

Ou seja, se os dois fenômenos caminhavam juntos no passado, o futuro indica que os avanços científicos e tecnológicos devem continuar de forma acelerada, mesmo em um cenário de decrescimento demográfico (a Rússia, por exemplo, já tem uma população em declínio desde a década de 1990).

 

(Gráfico: reprodução | EcoDebate)

 

É claro que menores taxas de fecundidade provocam uma mudança na estrutura etária e leva a um envelhecimento populacional, com redução da proporção de pessoas em idade produtiva. Este fato pode dificultar os investimentos científicos e tecnológicos se o país perder a capacidade de poupança e investimento. Contudo, o envelhecimento populacional e a diminuição da população não é uma fatalidade que vai comprometer o futuro da humanidade.

 

A China é um exemplo de país que passou pela transição demográfica, está em franco processo de envelhecimento populacional e vai ter a população diminuindo a partir do atual quinquênio 2021-25, mas não dá sinais de que vai perder o passo no processo de avanço científico e tecnológico, como mostrei no artigo “A China com menos gente e mais robôs e automação” (Alves, 23/02/2022).

 

Ou seja, a diminuição da população pode ser um incentivo inédito ao avanço científico e tecnológico, pois a humanidade vai ter que aumentar a produtividade do trabalho em decorrência da menor proporção de jovens e de pessoas em idade ativa. Os avanços da engenhosidade humana devem ocorrer num quadro de diminuição da presença humana e de aumento da regeneração ecológica.

 

O fato é que vivemos num Planeta finito e é impossível manter o crescimento demoeconômico de forma infinita. Além do mais a humanidade já ultrapassou a capacidade de carga da Terra e o déficit ambiental cresce ano após ano. A crise climática e ambiental é uma realidade inexorável. Por conseguinte, os avanços científicos e tecnológicos num quadro de redução do tamanho da população é o melhor incentivo para a melhoria do bem-estar humano e das demais espécies vivas do Planeta.

 

Referências

 

ALVES, JED. A China com menos gente e mais robôs e automação, Ecodebate, 23/02/2022. Disponível aqui

ALVES, JED. População, bem-estar e tecnologia: debate histórico e perspectivas, Multiciência, Unicamp, 2006. Disponível aqui.

 

Leia mais

 

  • A contribuição do decrescimento populacional para o meio ambiente no século XXI
  • Fluxo intergeracional, Bônus demográfico e Poupança. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • Dinâmica demográfica e pandemia: nascimentos e óbitos gaúchos. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • Óbitos podem superar os nascimentos no Brasil pandêmico. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • Faixa etária acima dos 60 é a que mais cresce no Rio Grande do Sul
  • População da Região Metropolitana de Porto Alegre cresce abaixo da média nacional
  • A dinâmica demográfica importa no crescimento econômico e na degradação ambiental
  • O perfil demográfico do Brasil até 2100 e os desafios da covid-19. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • A Transição Demográfica nos 200 anos da Independência do Brasil
  • Envelhecimento populacional continua e não há perigo de um geronticídio. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • O Índice de Envelhecimento no Brasil e no mundo
  • O envelhecimento populacional segundo as novas projeções do IBGE
  • As diferentes velocidades do envelhecimento populacional

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