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Das Cinzas à Páscoa. Artigo de Roberto Mela

Foto: Cathopic

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02 Abril 2022

 

"O autor destaca de bom grado a graça que vem de Deus presente em Jesus, que atrai e transforma os homens para lhes dar vida plena. As sutis ênfases, inclusive psicológicas, presentes no texto atualizam a palavra evangélica, fazendo-a brilhar como luz de consolação, esperança e vida também para o homem perdido dos nossos dias", escreve Roberto Mela, padre dehoniano, teólogo e professor da Faculdade Teológica da Sicília, em artigo publicado por Settimana News, 19-02-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

“Farei a Páscoa por ti”. É a promessa que o Senhor Jesus faz a cada cristão e a cada homem de boa vontade que se coloca em caminho no percurso quaresmal, rico de espiritualidade e de promessas de vida. O itinerário é paradoxal: das cinzas... ao fogo! E não o contrário.

 

Farò la Pasqua da te - Commenti biblici
per la Quaresima e la Settimana Santa

 

O monge camaldulense Matteo Ferrari, biblista e liturgista, propõe uma preciosa ajuda para degustar e dissolver o aparente paradoxo contido no percurso.

No seu volume recolhe os comentários sobre as leituras litúrgicas do período quaresmal e da Semana Santa publicados nas redes sociais e muito apreciados pelos leitores. Recorda a passagem da Constituição Sacrosanctum concilium 2 que afirma que a liturgia contribui para que todos os fiéis expressem em sua vida e manifestem aos outros o mistério de Cristo e a verdadeira natureza da Igreja. E na Quaresma, na Semana Santa e em particular na Vigília Pascal tudo isso se realiza.

 

Das cinzas ao fogo

 

Parte-se das cinzas, símbolo austero da fragilidade e pequenez do homem que se autocentra nas próprias forças, fechando-se a Deus e aos seus dons. O homem é pequenez, fragilidade. É um ser efêmero e vaporoso. Com a recepção das cinzas ele reconhece sua necessidade de retornar a Deus e caracterizar seu modo de estar diante dele: a humildade.

O jejum, por sua vez, contribui para liberar espaços interiores de escuta da fome da Palavra, para saciá-la da maneira correta.

Do "querer fazer sozinhos" que deixa o homem com um punhado de cinzas frias na mão, quem inicia o caminho quaresmal quer se abrir ao Outro e ao outro/a. Quer retornar ao amor verdadeiro, aquele do tempo da juventude, que se esfriou com o tempo. A cinza remete às derrotas do homem, às realidades não positivas de sua vida.

O fogo que pode reavivá-las só pode vir do alto, de Deus. A graça de Deus vem como um fogo que aquece e ilumina. É o fogo da Vigília Pascal. A cinza "não é removida, mas colocada sobre nossas cabeças para que, transformada por Deus, se torne fogo que arde, aquece e ilumina" (p. 12).

Sinal da aliança – basta pensar na tocha da experiência de Abraão e no fogo que não consome a sarça ardente diante de Moisés -, o fogo pascal já é antecipado na Transfiguração de Jesus celebrada no segundo domingo da Quaresma. A divindade do filho de Deus feito homem não consome sua humanidade, mas a transfigura. É uma antecipação da Vigília Pascal, onde o fogo da divindade não destrói, mas enche de esperança e vida a história pessoal e de toda a humanidade.

O fogo da Vigília Pascal é o fogo que arde também nos ossos dos profetas, o fogo da Palavra e do Pentecostes, a plenitude da Páscoa com o dom do Espírito Santo. O caminho do discípulo de Jesus estende-se das cinzas ao fogo e abre-se à conversão. O fogo da Vigília Pascal - Cristo Ressuscitado - ilumina este caminho, ilumina e queima sem consumir. É a bondade misericordiosa de Deus que vem visitar a humanidade.

Finalmente, a Palavra de Deus contida nas Sagradas Escrituras é o guia para a Páscoa, onde o Senhor aguarda cada peregrino e a sua Igreja. Farei a Páscoa contigo, promete o Senhor a quem se põe em caminho.

 

A verdadeira natureza da Igreja

 

Sacrosanctum concilium 2 afirma que a liturgia, além de fazer celebrar o mistério de Cristo na vida, ajuda os cristãos a mostrar ao mundo a genuína natureza da Igreja. Hoje a Igreja, posta em caminho pelo Senhor e pelos estímulos do Papa Francisco, quer viver e mostrar ao mundo o seu rosto sinodal.

Na Vigília Pascal este rosto se mostra claramente. É o rosto da Igreja que vigia à luz de Cristo, seguindo-o como esposa ardente e fiel, na história da humanidade concreta dos nossos dias. É uma Igreja que convida os homens e as mulheres a não restringir seus horizontes vitais, mas a deixar-se encontrar por Alguém que vem ao seu encontro para dar vida plena aos seus caminhos que sentem dificuldades para se abrir à esperança.

A Vigília Pascal pode realmente ser vista como o "sacramento" da vigilância da Igreja. Uma Igreja que é uma noiva vigilante, em caminho.

A Vigília é também um itinerário sacramental. A Vigília Pascal, celebrada em plenitude com os sacramentos da iniciação cristã dos adultos, traça o caminho de toda a vida dos cristãos. Nasce do batismo onde recebe o ser, se fortalece com a confirmação que doa a unção que infunde a energia adequada a tal vida, vive a Eucaristia, pão que sustenta e cuida da vida, e permite conservar o que foi adquirido. Na Vigília se redescobre a dimensão sacramental da vida cristã e o sentido dos vários sacramentos. Sinais sacramentais que sustentam o caminho, o êxodo de pessoas que nunca consideram já ter chegados.

 

Igreja em escuta

 

A leitura ampla e articulada da palavra de Deus realizada na Vigília Pascal faz-nos descobrir a verdadeira natureza da Igreja também sob o aspecto de uma Igreja “em escuta”. Modelo e protótipo de toda escuta da Palavra, a Vigília educa para a exigente laboriosidade da escuta da voz de Deus que atravessa os séculos, percorre a noite da história selando-a com a fidelidade da voz do Amante.

Na Vigília Pascal a Igreja mostra sua natureza de noiva fiel que escuta como sentinela uma Palavra que vem de Deus, a única capaz de interpretar os trágicos acontecimentos da história humana, para anunciar a única certeza que penetra o mistério da morte. De fato, ninguém narrou o momento da ressurreição de Jesus. A noite de Páscoa é a única guardiã do mistério da ressurreição do Senhor. Ela o guarda e o comunica na Vigília e nos Cinquenta Dias Pascais que se estendem até Pentecostes.

A partir da Vigília Pascal, "o que a liturgia celebra é a própria vida da Igreja lida à luz da ressurreição e da presença do Senhor ressuscitado na comunidade dos discípulos" (p. 244). Os dons que brotaram da morte e ressurreição de Jesus, especialmente o dom do Espírito Santo, tornam-se os critérios com os quais a Igreja aprende a definir a si mesma, para não cair na mundanidade que pode derivar dos seus sucessos ou das suas estratégias pastorais.

 

Igreja sinodal

 

Na Quaresma e na Vigília Pascal a Igreja mostra-se na sua natureza de "Igreja Pascal", povo que caminha junto, sinodalmente, para aprender sempre de novo a ser discípulos do Senhor também no terceiro milénio. A “Quaresma - recorda o card. Mario Grech no Prefácio - é a guardiã sobretudo destas duas faces da vida eclesial e, portanto, da sinodalidade: a conversão e a escuta” (p. 7).

Escola da escuta e da conversão, a Quaresma e a Vigília Pascal ensinam-nos a escutar o Senhor que fala hoje, ensinando-nos assim também a escutarmo-nos uns aos outros. "É isto que distingue o rosto de uma Igreja sinodal: partir da escuta da Palavra, para colocar no centro das nossas relações o discernimento daquilo que o Senhor pede hoje à comunidade dos discípulos de Jesus" (p. 6).

Todo o caminho do ano litúrgico – e de forma mais intensa e particular a Quaresma e a Semana Santa – é celebração e revelação da vida da Igreja em seu interno e seu externo.

O ano litúrgico educa precisamente para a sinodalidade, na medida em que "indica o modus vivendi et operandi da Igreja Povo de Deus que manifesta e realiza concretamente o seu ser em comunhão, no caminhar juntos, na reunião em assembleia e na participação ativa de todos os seus membros à sua missão evangelizadora” (p. 7, citação de CTI, La sinodalità nella vita e nella missione della Chiesa - 2 de março de 2018 - n. 3).

Os comentários do monge camaldulense, autor de vários livros e animador de eventos de espiritualidade dirigidos especialmente aos jovens, são reflexões curtas e saborosas sobretudo sobre o Evangelho do dia. A meditação dominical se alarga ligeiramente para enfatizar também alguns aspectos das outras leituras. A escrita de Ferrari é simples, cativante, teológica e cristológica.

Não há notas de rodapé ou ênfases filológicas e técnicas, exceto quando possa valer a pena ressaltar a riqueza particular de um ou outro termo em sua língua original.

O autor destaca de bom grado a graça que vem de Deus presente em Jesus, que atrai e transforma os homens para lhes dar vida plena. As sutis ênfases, inclusive psicológicas, presentes no texto atualizam a palavra evangélica, fazendo-a brilhar como luz de consolação, esperança e vida também para o homem perdido dos nossos dias.

 

Nota:

MATTEO FERRARI, Farò la Pasqua da te. Commenti biblici per la Quaresima e la Settimana Santa (Spiritualità del nostro tempo – Nuova serie), Cittadella Editrice, Assis 2022, pp. 258, € 16,90, ISBN 9788830818279.

 

Leia mais

 

  • Paulo: três vias de salvação. Artigo de Roberto Mela
  • Nossas raízes judaicas. Artigo de Roberto Mela
  • O silêncio de Deus. Artigo de Roberto Mela
  • Jó: o contestador crente. Artigo de Roberto Mela
  • O Jesus do Novo Testamento. Artigo de Roberto Mela
  • O Advento nas palavras de Jesus. Artigo de Matteo Ferrari
  • Quaresma: receber o perfume de nossas cinzas
  • Quarta-feira de Cinzas: quando caem as máscaras
  • 2º domingo da Quaresma - Ano C - Este é meu Filho amado. Escutai-O
  • Vislumbres da Páscoa
  • Páscoa, vitória da vida
  • Páscoa, a vida além da Lei. Artigo de Massimo Recalcati
  • Ressurreição. A Páscoa não é um passeio no campo
  • Música para o Tempo Pascal: compositores buscam expressar o mistério da Ressurreição
  • A Páscoa cristã e a Pessach judaica: origens, relação e atualidade. Entrevista com Guershon Kwasniewski, Cleide Schneider e Antônio Cechin
  • Declaração de Frankfurt: por uma Igreja sinodal
  • Uma Igreja sinodal e opção para mudanças
  • “Sínodo é até o limite. Inclui a todos: Os pobres, os mendigos, os jovens toxicodependentes, todos esses que a sociedade descarta, fazem parte do Sínodo”, diz o Papa Francisco
  • O Sínodo de uma Igreja cansada. Artigo de Marcello Neri

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