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Estamos vivendo um tempo de purificação. Artigo de Antonella Lumini

Foto: Pixabay

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14 Janeiro 2022

 

Este tempo nos convida a redescobrir o mistério que está em nós e aquele sacramento de intimidade com Ele que só torna possível a comunhão entre os seres humanos. O novo "Vita e Pensiero".

 

O novo número do 'Vita e Pensiero', o bimestral cultural da Universidade Católica que está sendo publicado na quinta-feira, traz como editorial uma análise de Bruno Latour sobre 'Mudança ecológica e cosmologia cristã'. Além disso, um espaço para o centenário da Igreja Católica, a Igreja no Mediterrâneo, o futuro do automóvel, a Igreja e as mulheres; para a seção 'A Questão' Uberto Motta reflete sobre o valor da tradução de São Jerônimo por Steiner, Ferrucio Parazzoli sobre a razão de escrever e Maurizio Cecchetti sobre a polêmica entre Havel e Kundera. Na seção 'Espiritualidade', a reflexão da escritora e eremita de cidade Antonella Lumini que antecipamos nesta página.

 

---

 

"O mistério eucarístico pede para ser encarnado. Morrer para si mesmo, para o próprio ego, é a única maneira de viver relações de amizade e de amor. Somente a íntima comunhão com Cristo torna possível a comunhão entre seres humanos", escreve a filósofa e eremita urbana leiga italiana Antonella Lumini, em artigo publicado por Avvenire, 13-01-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

 

O brusco revés dado pela pandemia torna-se um sinal evidente da urgência de mudanças que afetam o mundo ocidental. Sinal talvez ainda pouco percebido, dada a necessidade ostentada por muitos de retomar o quanto antes o ritmo de antes. Certamente a crise colocou em discussão a ideia de autossuficiência, a ilusão de ter o controle sobre a vida. Tornou mais dramática a diferença entre países ricos e pobres, sem contudo conseguir minar a lógica perversa da globalização, do consumismo e do desperdício.

Ao mesmo tempo, em alguns âmbitos, promoveu a solidariedade e fez crescer um senso generalizado de abnegação. Em muitos lugares há um desejo sincero de recomeçar de uma maneira melhor, de se abrir para novas possibilidades. A Igreja é claramente chamada a se envolver, e é evidente que o que o Papa está dizendo e promovendo insere-se nessa ação de desmascaramento e libertação que o Espírito opera. Há uma batalha subterrânea que está emergindo na superfície. Quanto mais o espírito do mundo impera, mais avança a luz do Espírito Santo.

Há anos, muitas pessoas vêm realizando caminhos interiores. São chamados ao silêncio, à solidão, desejam parar, libertar-se do ritmo frenético do mundo, regressar à natureza. Onde maior é o desconforto, mais se ativam as potencialidades espirituais. O bem, como o sol, não luta, nasce. São as trevas que lutam porque se sentem ameaçadas pela luz. O bem é um ato criativo, Verbo. Amor em ação. Dependerá das consciências fazer com que a virada desejada tome o rumo certo, torne-se uma força de transformação, promova ações criativas.

Do ponto de vista das consciências, o que estamos vivendo podemos considerar um tempo propício. Há duas possibilidades: tentar recuperar a qualquer custo a cadência anterior, reafirmando-a através dos vários fundamentalismos, ou abrir-se ao novo ainda em gestação que pede paciência para poder emergir. A fé é fortemente desafiada, não só aquela dos crentes e praticantes, mas também aquela fé secular dos chamados não crentes que, no entanto, acreditam na vida, na justiça, atuam para a proteção da criação, são pacifistas, amam a natureza, a beleza, a arte, etc.

Crer ou não crer é muitas vezes um fato ideológico alimentado em parte pela distância marcada que separa a perspectiva científica da perspectiva teológica, ainda muito estática e dogmática, através da qual a Igreja continua a propor a transmissão da fé. Não se trata de reivindicar raízes cristãs em favor de certos impulsos ideológicos destinados a preservar uma visão da realidade que está se estilhaçando, mas, ao contrário, de reconhecer como a civilização ocidental seja cristã em sua esfera religiosa e secular, pelos princípios que elaborou, mas igualmente seja descristianizada na prática.

A visão teológica e a visão filosófico-científica durante séculos andaram de mãos dadas. Hoje estamos diante de um desalinhamento perigoso. O uso descontrolado da tecnologia, cada vez mais subserviente à agressividade do poder econômico, e o agravamento do conflito entre razão e fé, quase ao ponto de dar origem a dois fideísmos opostos, permitiram a afirmação de um desenvolvimento tecnológico desvinculado das consciências.

Talvez deva ser procurada nisso a causa inconsciente do medo subjacente ao atual desconforto social. A luz da ressurreição em curso, que é o processo evolutivo da humanidade que impele a encarnar o Espírito de Cristo através de autênticos caminhos de transformação, procede paralelamente a perigosas derivas destrutivas devido ao uso inescrupuloso e manipulador da tecnologia e da energia.

Por parte dos crentes, é necessária uma resposta madura, que se questione, leve a sério o peso da história e assuma humildemente o testemunho. É urgente uma teologia que tenha a coragem de se reformular incluindo a perspectiva que brota das mais recentes descobertas do universo, da mecânica quântica, cujos pontos fundamentais são a continuidade da energia em todos os níveis e o princípio da interconexão. Daí deriva a percepção de uma realidade em contínuo movimento e transformação. Nada mais pode ser considerado estático, imóvel, hierárquico. Essa passagem é cada vez mais necessária para que a ciência e a fé, a tecnologia e a consciência voltem a convergir, mas também para impedir que o anúncio perca força e autoridade.

Além disso, a estrutura bíblica, a partir do conceito de criação, afirma a continuidade entre Deus e o cosmos. Há continuidade de vida, não separação entre realidade divina e realidade sensível. A concepção de Deus como fonte criativa é extremamente moderna. A mística judaica fala de mundos diferentes que vão desde a pura emanação até a realidade humana, todos interligados e inter-relacionados, nos quais as energias fluem continuamente. Na Bíblia não há divisão entre matéria e espírito, corpo e alma. O Deus único pressupõe a percepção de um cosmos governado por um centro de ordenação vivificante no qual tudo está correlacionado e interconectado. A criação é a manifestação visível do Deus invisível. Por isso, torna-se essencial destacar como a nomeação que Jesus faz de si mesmo, como filho de Deus, vai se inserindo nessa perspectiva de continuidade substancial entre divino e humano.

De fato, no Credo Niceno-Constantinopolitano afirma-se: "Da mesma substância do Pai". Uma vez que Jesus assume para si o título de filho de Deus, o estende a todo ser humano, como atesta a oração do Pai Nosso. É tempo de cristianismo encarnado, é urgente que o dizer corresponda ao fazer, o parecer ao ser. Não serve a pressão exercida pelo dever-ser, mas o abandono que, purificando, realiza a afirmação paulina: "Já não sou mais eu que vivo, é Cristo que vive em mim" (Gl 2,20).

Além disso, o evento da Encarnação constitui a verdadeira e absolutamente surpreendente novidade do Evangelho: o divino encarna-se no humano. O caminho místico requer um enraizamento no coração onde a presença de Jesus está sempre viva. Requer centrar-se na profundeza onde a chama do Espírito permanece sempre acesa. Reconduz às origens, à oração hesicasta.

Silêncio, solidão, impostos pela pandemia, tornam-se uma oportunidade, sinais da mudança que está em curso. A imagem da Igreja em saída vai nessa direção. Está em ato uma surpreendente convergência entre vértice e periferia que transforma a pirâmide em centramento. "Veio Jesus, pôs-se no meio" (Jo 20, 19-31). Cristo não está no vértice, é o centro. O universo não se apoia em estruturas hierárquicas, mas na conexão e inter-relação de sistemas centrados. Cristo é o centro de um sistema aberto, irradiante e em expansão, não o vértice de um sistema fechado. A Igreja em saída carrega a imagem de centralização. O que faz a unidade é a centralização em Cristo, só isso torna possível a abertura e a expansão universal.

Um cristianismo encarnado exige que o próprio crente se torne sacramento. O maior milagre não é a transformação do pão e do vinho no corpo e sangue de Jesus, mas vice-versa, a transformação do corpo e do sangue do Vivente em pão e vinho, em pobres elementos pelos quais o puro amor conforma a si os que se abrem para recebê-lo. Oferecer a si mesmos, doar-se como alimento com rendição de graça, é o paradoxo cristão que inverte toda lógica humana. O mistério eucarístico pede para ser encarnado. Morrer para si mesmo, para o próprio ego, é a única maneira de viver relações de amizade e de amor. Somente a íntima comunhão com Cristo torna possível a comunhão entre seres humanos.

 

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