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O Templo e a Igreja em saída. Artigo de Flavio Lazzarin

Foto: PicSels

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08 Julho 2021

 

"É evidente, porém, que não podemos fechar os olhos ao zelo homicida que também contaminou o profeta Elias (1Reis 19,14). Em suma, o inimigo não é apenas o Templo, mas também o fanatismo dos justos que se tornam massacradores em defesa do nome de Deus, tanto na Bíblia quanto na história dos cristãos. Este zelo genocida, que secularizado pelas ditaduras de direita e de esquerda, encontra na tradição religiosa os álibis, as justificações 'teológicas' e 'morais' da opressão e da eliminação do Outro, do 'diferente'", escreve Flavio Lazzarin, padre italiano fidei donum que atua na Diocese de Coroatá, no Maranhão, e agente da Comissão Pastoral da Terra (CPT), em artigo publicado por Settimana News, 06-07-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

Continuando a reflexão sobre o duplo registro da religiosidade católica (cf. aqui), caracterizada pela tensão entre instituição e carisma, entre Templo e história, pareceu-me descobrir a mesma dialética no Tanakh: parece inegável que mesmo na Bíblia Hebraica a tradição sacerdotal se entrelaçam, sem jamais poder se reconciliar, a tradição sacerdotal, que coloca no centro o Templo, o culto, o rito, o sacrifício e a tradição deuteronomista e profética, que indica o caminho da justiça e da ética, da lei e da doutrina, como caminhos privilegiados do encontro com Adonai. Diversidades tão marcadas que podemos ter a impressão da mistura de duas religiosidades ou, exagerando, de duas religiões distintas.

Ficamos de alguma forma prisioneiros desse dualismo que marca a biografia de muitos crentes, em que algumas fases foram ou continuam a estar ancoradas à tradição do Templo e outras, geralmente, a meu ver espiritualmente e teologicamente mais maduras, marcadas pela busca de um Deus escondido nos caminhos da história.

Na minha família essas duas tendências se fizeram presentes: na mãe, que vivia e proclamava um cristianismo ortoprático, de origem urbana, e no pai, ligado à tradição camponesa, que privilegiava os espaços sacrais e eclesiais. Eles conviviam no matrimônio e, quando discutiam, esse conflito sem dúvida aparecia entre a disputada hipocrisia da pertencer à tradição católica e a necessidade de uma coerência ética obediente ao Evangelho. E não posso esquecer que, em diferentes épocas da minha vida, também fui seduzido pela sacralidade e pelo poder do Templo.

É importante lembrar que aceitar a conversão para uma “Igreja em saída” é uma opção arriscada, porque, em ambos os Testamentos, o Templo e a Tradição são inimigos mortais dos pequeninos e dos pobres. O Templo persegue e mata metodicamente todos os profetas até Jesus de Nazaré. E a história da violência da religião não para "no sangue do justo Abel, no sangue de Zacarias" (Mt 23,29-37) e no sangue de Jesus, mas continua a semear morte, como se fosse a herdeira do segundo Templo - aquele de Esdras e Neemias - certamente não legatária do Crucifixo vitorioso, condenado pelos poderes deste mundo.

Que bom seria poder reescrever a história revisitando o "antes e depois" que efetivamente nos condiciona: antes de Esdras e Neemias e depois de Esdras e Neemias! Combater com um pouco de fantasia a continuidade entre o segundo Templo e os Templos posteriormente hegemônicos, até hoje. Achamos mais fácil, no entanto, fingir que vivemos no tempo depois de Cristo, supondo que somos inspirados e guiados por sua revolução contra todo poder.

É evidente, porém, que não podemos fechar os olhos ao zelo homicida que também contaminou o profeta Elias (1Reis 19,14). Em suma, o inimigo não é apenas o Templo, mas também o fanatismo dos justos que se tornam massacradores em defesa do nome de Deus, tanto na Bíblia quanto na história dos cristãos. Este zelo genocida, que secularizado pelas ditaduras de direita e de esquerda, encontra na tradição religiosa os álibis, as justificações "teológicas" e "morais" da opressão e da eliminação do Outro, do "diferente".

Em suma, hoje, mais uma vez, sabendo que o conflito é bíblica e historicamente normativo, somos chamados a escolher se estamos do lado de Saulo ou do lado de Paulo. Do lado dos algozes. Ou do lado das vítimas e das testemunhas.

 

Leia mais

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  • Há lugar para a Igreja na sociedade contemporânea?. Revista IHU On-Line N° 157
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