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Madalena e o jardineiro chamado Jesus. Artigo de Tomaso Montanari

Imagem: Museo do Prado, Madri

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29 Novembro 2021

 

Aprender a nos chamar pelo nome em todas as línguas do mundo, guardar juntos o Jardim: uma ideia de ressurreição que, sim, realmente se assemelha a uma dança.

 

A opinião é do historiador da arte italiano Tomaso Montanari, professor da Universidade Federico II de Nápoles. O artigo foi publicado no caderno Il Venerdì, do jornal La Repubblica, 26-11-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o texto.

 

Ainda não surgiu o sol do novo dia quando Maria Madalena correu ao túmulo do mestre. E não o encontrou – “Procurei o amado da minha alma. Procurei e não encontrei!”, previra o Cântico dos Cânticos.

 

Depois, “virou-se e viu Jesus de pé; mas não sabia que era Jesus. E Jesus perguntou: ‘Mulher, por que você está chorando? Quem é que você está procurando?’. Maria pensou que fosse o jardineiro, e disse: ‘Se foi o senhor que levou Jesus, diga-me onde o colocou, e eu irei buscá-lo’. Então Jesus disse: ‘Maria’. Ela virou-se e exclamou em hebraico: ‘Rabuni!’ (que quer dizer: Mestre). Jesus disse: ‘Não me segure, porque ainda não voltei para o Pai’” (João 20, 14-17; trad. Bíblia Pastoral).

 

“Noli me Ungere”, de Antonio Allegri, também chamado de Il Correggio. Óleo sobre tela, 1523-1524, Museo do Prado, Madri

 

Traduzindo em uma imagem essa passagem tão densa – em que tudo gira em torno do corpo, individualíssimo e masculino, de Jesus – os artistas de todos os tempos deram vazão à sua liberdade imaginando um Cristo jardineiro – com pás, regadores, enxadas, chapéus de palha; e pondo em cena o “noli me tangere”, o “não me toques” ou, melhor, “não me segures”. Às vezes traduzindo-o como uma retirada melindrosa; outras, como um minueto erótico, como Correggio faz aqui: ele parece imaginar uma irresistível dança campestre de dois amantes surpreendidos pelo amanhecer em um jardim.

 

A pergunta que os pintores não podiam responder é: por que Maria não reconhece o seu amadíssimo Mestre? Talvez porque um corpo ressuscitado, um corpo que não morre e não sofre, não é sequer pensável para nós. E não porque esteja envolto em nuvens giratórias ou em fachos de luz, não.

 

Madalena o confunde com o guardião do jardim: como se disse que a humanidade livre da morte é finalmente uma humanidade em comunhão com o jardim do mundo – aquele perdido por Adão e Eva. Um jardim do qual hoje não somos guardiães: mas carnífices e destruidores.

 

E depois, em um piscar de olhos, o véu cai dos seus olhos, e ela o reconhece. Quando? Quando Ele a chama pelo nome. Assim como os apóstolos o reconhecerão enquanto ele assa peixe para eles, e os discípulos de Emaús no momento em que ele parte o pão.

 

Chamar pelo nome, compartilhar a comida, cuidar: é assim – nós o sabemos – que é possível fazer um amigo de toda pessoa estranha. E quem sabe se não é precisamente esse o sentido último daquele diálogo memorável. Os nossos olhos muitas vezes não bastam para reconhecer quem está à nossa frente. Mas está precisamente aí, nesse estrangeiro, aquilo que estamos procurando: a nossa humanidade comum. A salvação.

 

Aprender a nos chamar pelo nome em todas as línguas do mundo, guardar juntos o Jardim: uma ideia de ressurreição que, sim, realmente se assemelha a uma dança.

 

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