• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

A Colômbia é inegociável para o Comando Sul. Artigo de Raúl Zibechi

Bandeira da Colômbia (Fonte: Pixabay)

Mais Lidos

  • O desastre de uma megaoperação no Alemão e na Penha de um governo que terceiriza o seu comando. Artigo de Jacqueline Muniz

    LER MAIS
  • Bolsonarismo pode eleger 44 senadores em 2026 e se tornar majoritário, diz Real Time Big Data

    LER MAIS
  • “É muita crueldade fazer uma operação como essa. Eles não estão nem aí. Querem mesmo destruir tudo. Se pudessem, largariam uma bomba, como fazem em Gaza, para destruir tudo de uma vez”, afirma o sociólogo

    Massacre no Rio de Janeiro: “Quanto tempo uma pessoa precisa viver na miséria para que em sua boca nasça a escória?”. Entrevista especial com José Cláudio Alves

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

07 Junho 2021

 

“Sem a Colômbia, a estratégia do Pentágono e do Comando Sul fica órfã de pontos de apoio, esvaece. A Colômbia é o único país sul-americano que conta com saída para o Pacífico e o Caribe, além de ser a junta para o controle das estratégicas regiões andina e amazônica”, escreve Raúl Zibechi, jornalista e analista político uruguaio, em artigo publicado por La Jornada, 04-06-2021. A tradução é do Cepat.

 

Eis o artigo.

 

Nem o Pentágono e nem a oligarquia vão ceder às ruas e sociedade colombianas, porque temem perder tudo se derem meio passo ao lado. Estão dispostos a provocar um banho de sangue antes que ceder, inclusive farão o impossível para evitar uma derrota eleitoral em maio de 2022.

No xadrez geopolítico latino-americano, o Caribe é o mare nostrum do império, onde não pode admitir qualquer oposição, nem nações que saiam de seu controle. Duas já lhe escaparam e não pode admitir uma terceira, porque aceleraria seu já importante declínio como superpotência.

O mais importante geoestrategista estadunidense do século passado, Nicholas Spykman, defendia uma América mediterrânea que inclui México, América Central e Caribe, além de Colômbia e Venezuela, que deve ser uma região na qual a supremacia dos Estados Unidos não pode ser questionada, como destaca em sua obra America’s Strategy in Politics, citada pelo brasileiro José Luís Fiori.

Sem a Colômbia, a estratégia do Pentágono e do Comando Sul fica órfã de pontos de apoio, esvaece. A Colômbia é o único país sul-americano que conta com saída para o Pacífico e o Caribe, além de ser a junta para o controle das estratégicas regiões andina e amazônica.

A hipótese com a qual devemos trabalhar é a de que os Estados Unidos apoiarão o governo de Iván Duque, para além de alguma repreensão menor pelas ostensivas violações aos direitos humanos. O que está em jogo é tão importante que se permite passar por cima dos atropelos, do mesmo modo que se faz vista grossa à violência israelense na Faixa de Gaza ou diante da brutalidade da monarquia saudita no Iêmen.

A oligarquia colombiana é a mais rançosa e arcaica do continente. Nasceu da derrota do projeto de Simón Bolívar no alvorecer da nova república, firmou-se a ponta de bala e estilhaços, e teve dois momentos cruciais que explicam sua continuidade diante dos avanços populares.

O primeiro é o assassinato do líder liberal Jorge Eliécer Gaitán, no dia 9 de abril de 1948, que seria o muito provável vencedor nas eleições de 1950. Foi um líder popular que ganhou prestígio com sua intervenção no debate sobre o Massacre das Bananeiras, em 1928, e foi assassinado pela oligarquia e a CIA, dando início à guerra civil entre liberais e conservadores, que provocou mais de 300.000 mortes.

Com Gaitán, morre qualquer esperança de reforma agrária e de mudanças no domínio da oligarquia latifundiária, que naquele período estava sendo deslocada na Argentina pela rebelião operária de 17 de outubro de 1945 e os governos de Perón, e no Brasil pela gestão de Getúlio Vargas. Em outros países, como México e Bolívia, os latifundiários foram deslocados por sendas revolucionárias, ao passo que no Peru e no Equador as reformas foram encaradas pelas forças armadas, nos anos 1960.

O segundo é conhecido como Pacto de Chicoral. Foi a resposta dos proprietários de terras à burguesia reformista colombiana e ao presidente Carlos Lleras Restrepo (1966-1970), que pretendia realizar uma tímida reforma agrária inspirada na Aliança para o Progresso, para modernizar o país e fragilizar o movimento operário e camponês, como parte da luta contra o comunismo.

No dia 9 de janeiro de 1972, políticos e empresários assinaram o Pacto de Chicoral, um grande acordo das classes dominantes e o poder político para acabar com o reformismo agrário. Imediatamente, houve “a mobilização de batalhões do exército, a militarização de regiões inteiras, as prisões em massa, as longas permanências no cárcere em meio a maus-tratos e a liberdade de ação para os bandos de 'pássaros' dos latifundiários” [1].

O uribismo é filho desta história e mesmo que a DEA [Agência Antidrogas dos Estados Unidos] chegou a denunciar seus vínculos com o narcotráfico, o serviço que presta ao império é infinitamente mais valioso que os desatinos de seu principal aliado na Colômbia.

Os seguidores do ex-presidente Álvaro Uribe (2002-2010) controlam suficientemente as instituições judiciárias e eleitorais, policiais e militares para se perpetuar no poder, por meio de massacres e fraudes eleitorais, independente de uma vaga declaração de consortes como Luis Almagro.

Portanto, não surge no horizonte a possibilidade de mudanças em nível de Estado, nem por via eleitoral, nem por qualquer outra, tendo em conta a coesão adquirida pela classe dominante que se mostra disposta a tudo, sem fissuras, para seguir agarrada ao poder.

Cabe aos milhares de jovens mobilizados decidir o rumo de uma paralisação que já dura mais de um mês e que não se prevê o final. Já possuem a inspiração, após a convivência com a Guarda Indígena, que chamaram para aprender de sua experiência: autonomia e autogoverno para defender territórios e povos.

Nota

1. León Zamosc, La cuestión agraria y el movimiento campesino en Colombia, Cinep, Bogotá, 1987, p. 177.

 

Leia mais

  • Colômbia. ‘Tchau, Duque, tchau’, canta a juventude sem oportunidades
  • Colômbia. Um mês de protestos: cenas de guerra e aumento da brutalidade policial
  • Colômbia. O administrador da Província Jesuíta clama: “Chega de impunidade, chega de indiferença”
  • Colômbia: entre a violência estatal, a militarização e a nova reforma autoritária do sistema de saúde
  • Colômbia. “É hora de trocar a intolerância e os tiros pela utopia”, conclama José Mujica
  • Colômbia. Centro de Investigação e Educação Popular/Programa pela Paz – CINEP lança nota sobre a dura situação do país
  • Colômbia em chamas: o fim do neoliberalismo será violento. Artigo de Boaventura de Sousa Santos
  • Como dói Colômbia!
  • Lições da revolta na Colômbia. Artigo de Raúl Zibechi
  • Colômbia. Arcebispo de Cali propõe abrir um corredor humanitário ante a grave situação na cidade
  • Colômbia. “Cessem a repressão”, é o chamado da Redbioética Unesco
  • Colômbia. Teólogos, biblistas e professores denunciam a repressão nas ruas do país
  • Colômbia. Greve nacional e protestos
  • Colômbia. 'A horrível noite não terminou, o Estado colombiano declarou guerra a um povo desarmado!' Comunicado público para a comunidade nacional e internacional
  • Carta aberta ao Presidente da Colômbia, Iván Duque Márquez
  • Colombianos protestam. Atos levam milhares às ruas
  • Colômbia. Greve Nacional contra um governo impopular 

Notícias relacionadas

  • Os 90 anos do "Comandante Fidel"

    No último sábado, 13 de agosto, o ex-presidente de Cuba, Fidel Castro, completou 90 anos. Obviamente, é um aniversário importa[...]

    LER MAIS
  • Chile discute aborto após menina de 11 anos engravidar de padrasto

    LER MAIS
  • Ni una menos: Peru diz basta à violência contra as mulheres

    LER MAIS
  • Batalha pelo plebiscito enche de incertezas o fim da guerra na Colômbia

    A Colômbia vive imersa em um paradoxo contínuo. O Estado e a guerrilha das FARC já trabalham de forma conjunta na região para[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados