Melhor uma oração

Faixa de Gaza. (Foto: Catholic Church England and Wales | Flickr CC)

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18 Mai 2021

 

Um pai diz ao filho adormecido em seu ombro: “Um dia todo esse ódio será seu”. Esta é uma das charges de Mauro Biani sobre a tragédia israelense-palestina. E não importa se quem está proferindo a frase é um pai palestino ou israelense. Nestes dias, junto com sofrimento, destruição, bombas e mortes, se semeia muito ódio.

O comentário é de Tonio Dell'Olio, presidente da Pro Civitate Christiana, publicado por Mosaico di Pace, 17-05-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

Mas talvez devêssemos sentir pudor em usar aquele verbo. Quando se semeia, se aguardam brotos de vida. Neste caso, o futuro apresenta a conta do ódio que hoje estão plantando nas consciências dos pequenos. Vocês devem ter visto a menina de dez anos que, da Faixa de Gaza, na frente das câmeras fica repetindo a sua idade, perguntando o porquê de toda aquela destruição e mostrando os escombros. E ela chora, chora, chora como se fosse para provocar nossa responsabilidade adormecida que finge não entender que a guerra de amanhã será filha de todo esse ódio e dessa dor que nada podem trazer senão mais lágrimas.

Um dia o Papa Francisco contou: “Uma senhora idosa dizia aos seus netos: 'Até ficar com raiva de Deus pode ser uma oração'”. E, então, vamos orar.

 

 

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