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As mentiras do poder e o falso poder das mentiras

Foto: Chris Baines/Flickr CC

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04 Novembro 2020

"O uso frequente de dinheiro vivo na compra de imóveis, por uma parte, e a comprovação da famigerada “rachadinha”, por outra, atesta a prática indevida entre os parentes próximos do capitão. Daí seu empenho, não raro obsessivo, em aumentar o controle sobre a Polícia Federal, a Procuradoria Geral da União, o Ministério da Justiça e até o Judiciário", escreve Alfredo J. Gonçalves, padre carlista, assessor das Pastorais Sociais e vice-presidente do SPM – São Paulo.

Eis o artigo.

Três mentiras levaram Jair Bolsonaro ao poder. Não foram as únicas, mas as principais. Elas se escondiam atrás de três bandeiras repetidas à exaustão durante a campanha eleitoral: a) colocar um ponto final na corrupção, b) orientar-se na política econômica pela linha do neoliberalismo; e c) governar não segundo determinada ideologia, mas em conformidade com as necessidades básicas do país e da população. Tudo isso revestido com as bênçãos do céu: “O Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”!

Mas a mentira tem pernas curtas. Cedo, no curso de seu governo (ou desgoverno), as bandeiras foram sendo rasgadas uma a uma. No caso da corrupção, ela já vinha embutida no histórico de sua trajetória política, bem como na atividade de seu clã familiar. O uso frequente de dinheiro vivo na compra de imóveis, por uma parte, e a comprovação da famigerada “rachadinha”, por outra, atesta a prática indevida entre os parentes próximos do capitão. Daí seu empenho, não raro obsessivo, em aumentar o controle sobre a Polícia Federal, a Procuradoria Geral da União, o Ministério da Justiça e até o Judiciário. Estava em jogo a desesperada tentativa de blindar a família contra toda e qualquer investigação. Verifica-se o mesmo empenho nas tratativas para neutralizar as “forças-tarefas” da operação Lava-Jato.

A trapalhada bizarra e grotesca do Senador Francisco Rodrigues, eleito pelo estado de Roraima, veio jogar gasolina na fogueira. Numa ação da Polícia Federal, que vem investigando o desvio de recursos destinados ao combate da Covid-19, sua excelência o Senador Chico Rodrigues foi surpreendido com mais de R$ 100 mil em casa e, o que chega a ser hilariante, outros R$ 33 mil escondidos na cueca, ou “nas nádegas”, de acordo com o delegado. Grave é que, o ilustríssimo parlamentar exercia o cargo, nada mais nada menos, de vice-líder do governo no Senado. Mais, segundo o próprio presidente, mantinha com este “quase uma união estável”. A corrupção é um mal crônico que infestava a “velha política”, e segue infestado a “nova política”, entre as quais, de resto, Bolsonaro faz uma perfeita ponte.

A segunda bandeira, a da política econômica neoliberal, a pandemia do novo coronavírus se encarregou de desmentir. Ou melhor, de revelar o pensamento secreto do político Bolsonaro. Este, em termos de orientação liberal, nada mostrou enquanto deputado. Ao contrário, sua linha é claramente a do oportunismo mais descarado. Haja vista a quantidade de vezes que trocou de partido. Com a magnitude do Covid-19, porém, e com a necessidade do “auxílio emergencial”, ficou claro para o capitão que isso rendia votos. Sua popularidade subiu inesperadamente, ainda que sua intenção inicial fosse de R$ 200 e não R$ 600. Emergiram atritos diretos com Paulo Guedes, Ministro da Economia. O fato é que, desse modo, descortinava-se uma via para conferir novo impulso à campanha da reeleição, a qual, diga-se de passagem, nunca esteve ausente dos planos de Jair Bolsonaro. A reeleição acima de tudo, Deus acima de todos!

A bandeira de governar sem a auréola de uma ideologia vem sendo desmentida pelas palavras e gestos do próprio capitão. O fato de ter que negar isso a cada passo e a cada decisão, e de fazê-lo com crescente irritação, atesta a preocupação do chefe em ocultar o que está escancarado. A esse respeito basta acompanhar a politização antecipada da vacina Sinovac, de origem chinesa. Enquanto o Ministério da Saúde, na pessoa de Eduardo Pazuello, anuncia com o Governador de São Paulo, João Doria, um compromisso para a compra de 46 milhões de vacinas chinesas, o presidente o desautoriza logo em seguida. Convém não esquecer, aliás, que se trata do terceiro Ministro da Saúde a ser liquidado em plena pandemia. Inveja e ciúme podem matar!

Desencontros no interior do governo, em que a ideologia está duplamente presente. Primeiro, no fato de que a vacina tem cor vermelha, cheira a “comunismo”, conceito que representa um dos piores fantasmas na vida do clã Bolsonaro; segundo, prevalece a briga com João Doria, o qual pode ser um possível adversário na corrida à presidência da República em 2022.

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