Acesso à água potável, um direito distante nas comunidades vulneráveis

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17 Setembro 2020

Passados dez anos do reconhecimento oficial do direito humano à água pelas Nações Unidas, o quadro mundial é pouco alentador. Três de cada dez habitantes do planeta não têm acesso seguro à água potável. Sem uma mudança de longo alcance, metade da população da Terra poderá sofrer com a escassez de água até 2050.

A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.

O alerta soou na conferência virtual “Dez Anos Direitos Humanos à Água – Problemas, Posições e Perspectivas”, organizada pela Misereor, Organização pelo Direito Humano à Alimentação e à Nutrição Adequadas (Fian), Brot für die Welt e Conselho Mundial de Igrejas (CMI), realizada no dia 1º de setembro.

“Poucos países criaram legislação nacional referente a esse direito”, disse o relator especial da ONU sobre os Direitos à Água Potável e Saneamento, prof. Leo Heller. As comunidades mais vulneráveis não dispõem do benefício desse reconhecimento, acrescentou.

A pandemia complicou ainda mais a propagação desse direito. “Comunidades indígenas e minorias étnicas são deixadas de fora dos órgãos de tomada de decisão relacionados às políticas de recursos hídricos”, lamentou Heller.

Ao mesmo tempo, relatou, conflitos pelo acesso à água crescem por causa do uso excessivo, privatizações e poluição dos recursos hídricos, somados à escalada da crise climática.

De acordo com o serviço de imprensa do organismo ecumênico internacional, mais da metade da população global não tem acesso a banheiros adequados.

O coordenador da Rede Ecumênica de Água do CMl, o indiano Dinesh Suna, apontou alternativas para dirimir o sofrimento de quem está alijado desse direito fundamental. “A abordagem das pessoas e do governo em relação ao saneamento é que eles podem aumentar o número de torneiras nas comunidades e construir banheiros”, frisou.

O tema casa-se com as preocupações da celebração Tempo de Criação, que vai de 1º de setembro a 4 de outubro, Festa de São Francisco. Cristãos em todo o mundo oram pela renovação da Terra e reforçam o seu compromisso com a defesa da Criação. O tema deste ano é “Jubileu por nossa Terra”, que busca “formas de vida radicalmente novas”, tão necessárias ao mundo mergulhado na pandemia da covid-19.

 

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