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Cardeal Stella: “A Instrução do Vaticano? Um alerta para que as paróquias não se tornem agências de serviço”

Cardeal Beniamino Stella. | Foto: Vatican Media

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29 Julho 2020

Passou uma semana desde a publicação da Instrução para as paróquias elaborada pela Congregação para o Clero, intitulada "A conversão pastoral da comunidade igreja paroquial a serviço da missão evangelizadora da Igreja".

Aclamado como "uma revolução" nos ambientes leigos, catalisador da atenção da mídia pela questão "tarifária" dos sacramentos e dos leigos que celebram matrimônios e funerais, o documento do Vaticano terminou sob o fogo cerrado das críticas de alguns bispos, na linha de frente aqueles da Alemanha. Para entender melhor os pontos e as sugestões do documento e como ele não escape da tradição da Igreja, o Vatican Insider entrevistou o cardeal Beniamino Stella, prefeito da Congregação para o Clero.

A entrevista é de Salvatore Cernuzio, publicada por Vatican Insider, 28-07-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Confira a entrevista. 

Eminência, falou-se de uma virada e de revolução para essa instrução, mas no documento está especificado que não há novidades do ponto de vista legislativo. Então, qual é a chave de leitura correta?

Por sua própria natureza, uma Instrução não pode produzir novas leis, mas ajuda a aplicar melhor as existentes, tentando torná-las mais claras e indicando os procedimentos para sua execução. O ponto do documento está em seu título. É essencial recordar uma conversão missionária que não seja apenas dos fiéis, clérigos ou leigos, ou dos "profissionais" da pastoral, mas que envolva a comunidade paroquial como tal, com todas as suas componentes. Portanto, é necessário que cada um redescubra sua própria vocação eclesial e se sinta corresponsável pela única missão evangelizadora, tornando-se disponível para os serviços e os encargos que lhe correspondem dentro da comunidade paroquial e, especialmente, no âmbito da missão evangelizadora da Igreja. Uma instrução, poder-se-ia dizer, é como o escriba do Evangelho e extrai do tesouro - teológico, pastoral e canônico - da Igreja "coisas novas e coisas antigas" para traduzi-las na vida cotidiana do povo de Deus.

No nível midiático, muita atenção tem se concentrado na questão dos leigos celebrando matrimônios e funerais. O senhor considera essa leitura redutiva?

Permita-me dizer que sim, acho redutivo e útil apenas criar títulos chamativos a atenção especial que foi dada ao tema dos leigos em relação a matrimônios e funerais. De fato, essas são normas e possibilidades já existentes que, em relação aos matrimônios, podem ser realizadas quando há falta de sacerdotes e diáconos, dentro de um diálogo envolvendo o bispo diocesano, a Conferência Episcopal e a Santa Sé.

O senhor poderia explicar melhor esse ponto?

No matrimônio, os ministros do sacramento são os noivos, enquanto aquele que lhes pede que expressem seu consentimento - seja clérigo ou leigo - cumpre a função de "testemunha qualificada" e recebe o "sim" dos cônjuges em nome da Igreja. Do mesmo modo, em relação ao rito fúnebre, isso pode acontecer mesmo sem a celebração da missa, e o Rito Romano prevê que partes dos diferentes ritos também possam ser realizadas por leigos.

Então, qual é a mensagem que a Congregação para o Clero queria passar abordando esta questão?

Que matrimônios e funerais são para os padres ocasiões de encontro com os fiéis e também com pessoas que geralmente não frequentam a Igreja, em circunstâncias emocionalmente fortes. O fato que existem várias alternativas possíveis para a celebração dos ritos não deve nos fazer cair em um funcionalismo desvinculado da experiência de fé do povo de Deus.

Com as novas indicações, alguns vislumbram o risco de que os padres acabem sendo sobrecarregados com administração e burocracia. É assim?

Na realidade, é exatamente o oposto e a Instrução também quis oferecer um sinal de alerta em relação a um conceito existente de paróquia, como uma "agência" que presta serviços de diferentes tipos (sacramental, cultural, social, caritativo) e não como comunidade missionária, diria mesmo uma "família", na qual cada um contribui com a sua parte, de acordo com a vocação, o carisma, a disponibilidade e a competência. Nessa perspectiva, o sacerdote deveria ser ajudado justamente a não se perder na administração e burocracia, mas a se concentrar nas prioridades de seu ministério - a Eucaristia, a anunciação da Palavra, a direção espiritual e a confissão, a promoção da caridade e proximidade com os fiéis, especialmente os mais necessitados - acompanhado pela ajuda e estimulado pelo exemplo de outros membros da comunidade, clérigos, consagrados e leigos.

Além disso, é essencial lembrar que a divisão de tarefas e ministérios dentro da comunidade deve se colocar em um horizonte missionário e de evangelização, para que a paróquia não trabalhe apenas para sua própria "sobrevivência", talvez lamentando os "bons tempos", mas que cada um de seus membros seja animado por um desejo de anunciar Cristo e testemunhá-lo aos que se afastaram e aos que nunca o conheceram.

O que é preciso para fazer isso?

Que cada pessoa de fé se sinta ativamente corresponsável por essa missão, de acordo com suas possibilidades concretas. Em vez disso, deixe-me dizer que a "vocação" do espectador, talvez polêmico e crítico sobre o desempenho alheio, certamente não vem de Deus e não contribui para a evangelização. A paróquia, tanto para quem vive como indivíduo quanto para aqueles que participam como membros de associações, movimentos e grupos, é um local de encontro com o Senhor, de acolhimento, de experiências de fé vivida, mesmo com as tribulações que às vezes se experimentam mesmo nas melhores famílias.

O fortalecimento do papel do pároco, com a indicação explícita de que ele deve ser sempre e somente um sacerdote, pode ser considerada uma resposta a determinadas instâncias que surgiram durante o Sínodo sobe a Amazônia?

Mais do que qualquer outra coisa, a Instrução pretende confirmar a especificidade do pároco como "pastor próprio" da comunidade, reafirmando a centralidade da Eucaristia como fonte e cume da vida e missão da Igreja. Como pastor próprio, desde sempre e pela natureza de seu ofício, o pároco só pode ser um sacerdote, chamado a tornar Cristo sacramentalmente presente, especialmente na Eucaristia e Reconciliação. Dessa maneira, emerge o traço de identificação e específico do ministério sacerdotal, que é a caridade pastoral, por meio da qual o presbítero vive sua própria paternidade espiritual, fazendo um dom total de si mesmo como pai da Igreja e de sua comunidade. Isso não significa que o pároco deva fazer tudo sozinho, sem ouvir os outros ou sem deixar a eles margem para uma criatividade e responsabilidade pessoal. Mas deve-se tomar cuidado para não reduzir a paróquia ao papel de "filial" de uma "empresa" - nesse caso a diocese - com a consequência de poder ser "administrada" por qualquer pessoa, talvez até por grupos de "funcionários" com competências diferentes.

 

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