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Igualdade LGBTQ deve fazer parte da visão de mundo pós-pandemia do Papa Francisco

Foto: Pixabay

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15 Mai 2020

"Se quisermos levar a sério o chamado de Francisco a uma renovação, então devemos primeiro levar a sério o Evangelho. Jesus veio trazer a boa nova aos pobres, a soltura dos cativos e libertação dos oprimidos. O evangelho de Jesus destrói os binários hierárquicos que criam categorias de pessoas incluídas e excluídas. A sua mensagem faz de todos nós igualmente responsáveis ​​pelo florescimento dos demais, sem exceção", escreve Kevin Molloy, em artigo publicado por New Ways Ministry, 13-05-2020. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Eis o artigo.

O Papa Francisco convidou o mundo a refletir sobre como podemos construir um “futuro coletivo” pós-pandemia livre de desigualdades. Ao mesmo tempo que prestamos atenção à mensagem do papa, devemos também acrescentar que este futuro coletivo – tanto para a Igreja quanto para o mundo – deve incluir a igualdade para as pessoas LGBTQs.

No Domingo da Divina Misericórdia, o Papa Francisco abordou a atual pandemia da Covid-19, a desigualdade e a injustiça subjacentes que a exacerbaram, além de ter falado da necessidade de criarmos uma nova sociedade, onde todas as criaturas florescem. Esta nova criação vê “a família humana inteira como uma e tem em comum todos os dons da terra a fim de serem partilhados com justiça com os necessitados”.

Aos que têm sorte o bastante para não serem impactados diretamente pelo vírus, este tempo de isolamento representa uma oportunidade de avaliarmos as injustiças do mundo e começarmos a nos planejar, com criatividade, para um futuro coletivo mais igualitário. Um dos fracassos das nossas sociedades modernas, segundo o papa, é que priorizamos algumas vidas em detrimento de outras. O vírus da “indiferença egoísta” nos provoca a sermos egocêntricos, individualistas e excludentes, acumulando um privilégio à custa das margens societais cada vez maiores.

Segundo Francisco, esta pandemia “lembra-nos que não há diferenças nem fronteiras entre aqueles que sofrem. Somos todos frágeis, todos iguais, todos preciosos”.

E continua:

“Oxalá mexa conosco dentro o que está a acontecer: é tempo de remover as desigualdades, sanar a injustiça que mina pela raiz a saúde da humanidade inteira! (…) Para com todos: não pensemos só nos nossos interesses, nos interesses parciais. Aproveitemos esta prova como uma oportunidade para preparar o amanhã de todos, sem descartar ninguém. De todos. Porque, sem uma visão de conjunto, não haverá futuro para ninguém.

“E usemos de misericórdia para com os mais frágeis: só assim reconstruiremos um mundo novo”.

A teologia queer, abordagem acadêmica ao mundo que valoriza as realidades e perspectivas das pessoas queer, evoluiu a partir do princípio feminista de reciprocidade, que considera a mensagem evangélica como uma mensagem fundamentalmente transformadora das relações humanas. Jesus vem para que possamos parar de tratar uns aos outros como objetos de uso; ele vem para que possamos nos enxergar como sujeitos iguais. A teologia queer vê a mensagem evangélica como uma mensagem que destrói as fronteiras entre as pessoas, assim como as identidades queer destroem as fronteiras que distinguem sexualidades e gêneros.

É certo, então, dizer que a mensagem do Papa Francisco é um tanto “queer”. Onde a sociedade estabelece uma hierarquia, o Evangelho cria a reciprocidade, na qual todas as pessoas carregam os fardos umas das outras e florescem coletivamente, apesar das diferenças. Enquanto permitirmos que a desigualdade econômica, racial e social continue, deixaremos de viver a mensagem evangélica.

Neste tempo de renovação criativa ao qual o Papa Francisco nos convida, nós não podemos ignorar as injustiças que a comunidade LGBTQ enfrenta na Igreja e no mundo. Atualmente, as relações homoafetivas são ilegais em mais de 70 países, com doze deles permitindo a pena de morte por atos sexuais consensuais entre pessoas do mesmo sexo. Nos EUA, os jovens LGBTQs compõem o número desproporcional de 40% dos jovens desabrigados, e os jovens LGBTQs têm três vezes mais chances de cometer suicídio em comparação com os seus pares heterossexuais. As pessoas LGBTQs são difamadas, demonizadas e excluídas de nossos templos, que dizem ser a igreja universal da boa nova de Jesus. Nenhum futuro coletivo que não erradique a injustiça contra a comunidade LGBTQ será cristão.

Se quisermos levar a sério o chamado de Francisco a uma renovação, então devemos primeiro levar a sério o Evangelho. Jesus veio trazer a boa nova aos pobres, a soltura dos cativos e libertação dos oprimidos. O evangelho de Jesus destrói os binários hierárquicos que criam categorias de pessoas incluídas e excluídas. A sua mensagem faz de todos nós igualmente responsáveis ​​pelo florescimento dos demais, sem exceção. A fim de construir uma sociedade livre de injustiça e desigualdade, a Igreja Católica e o mundo devem acolher a comunidade LGBTQ como membros totalmente iguais da sociedade e como filhas e filhos amados de Deus. Além da injustiça que afeta outros grupos marginalizados, a Igreja deve trabalhar para erradicar a sua própria opressão contra a comunidade LGBTQ, para modelar o amor incondicional de Deus no restante da sociedade. Neste momento em que começamos a sonhar com um mundo novo por vir, devemos lembrar as nossas sociedades e a nossa Igreja que as pessoas LGBTQs precisam estar incluídas em nossas visões de justiça e igualdade.

 

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