28 Novembro 2019
“O excludente de ilicitude, essa nova frase que se intrometeu em nossas vidas como uma solitária insidiosa, significa simplesmente licença para matar. Seria uma autorização dada às forças da ordem para reagir à desordem sem se preocupar com limites” – Luis Fernando Verissimo, escritor – O Estado de S. Paulo, 28-11-2019.
“A história da luta pela terra no País está cheia de sangue e a maior parte é sangue de quem só pedia um pouco de chão para trabalhar. Por sinal, você se lembra da última vez que viu notícias de acampamentos e colônias do MST produtivos e bem-sucedidos no País? E eles existem. Agora, se passar a lei que arma e perdoa os proprietários por todas as suas ilicitudes, notícias da guerra serão mais frequentes e sangrentas” – Luis Fernando Verissimo, escritor – O Estado de S. Paulo, 28-11-2019.
“A decisão do TRF-4 no caso do “sítio de Atibaia” está carregada de simbolismos, a começar pela pena atribuída a Lula: 17 anos, número usado por Jair Bolsonaro na campanha. O mais importante deles, porém, está na contundência com que o tribunal referendou o trabalho do ex-juiz Sérgio Moro e da juíza Gabriela Hardt, responsáveis pelo processo na primeira instância. Uma eventual decisão dos desembargadores em sentido contrário (pró réu) facilitaria o caminho para o STF decidir pela suspeição de Moro no caso do triplex, dizem juristas e políticos” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 28-11-2019.
“Como não aceitou a tese da defesa de Lula e ainda aumentou a pena, o TRF-4 emparedou novamente o STF em uma decisão envolvendo o ex-presidente. Caberá à Corte matar sozinha no peito a tese da suspeição de Moro” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 28-11-2019.
“O processo relativo à suspeição de Moro está na Segunda Turma do Supremo. No caso do sítio, o ex-juiz e atual ministro da Justiça comandou apenas a fase de instrução (antes da sentença). Ainda assim, a defesa pede a anulação de todos processos contra o ex-presidente” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 28-11-2019.
“Com sinais trocados e em casos distintos, STF e TRF-4 fustigaram os polos radicais do espectro político. Se em Porto Alegre o tribunal condenou Lula, em Brasília a decisão da Corte se encaminha para impor um revés às pretensões do senador Flávio Bolsonaro (RJ)” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 28-11-2019.