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Antes do Sínodo, bispo católico prega 'não' à mineração e grandes obras na Amazônia

Foto: Daniel Beltrá | Greenpeace

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03 Outubro 2019

D. Evaristo Spengler cobrou, durante audiência na Câmara dos Deputados, a 'suspensão imediata da implementação de megaprojetos que agridem o bioma da região'.

A reportagem é de Felipe Frazão, publicada por Terra, 01-10-2019.

Em uma prévia de como o clero vai se posicionar durante o Sínodo da Amazônia, o bispo do Marajó (PA), d. Evaristo Spengler, integrante da comitiva brasileira que viaja ao Vaticano na próxima semana para a assembleia especial com o papa Francisco, manifestou nesta terça-feira, dia 1º, um pedido de rechaço à mineração e a grandes obras na região, o que vai contra planos do governo Jair Bolsonaro. O bispo cobrou, durante audiência na Câmara dos Deputados, a "suspensão imediata da implementação de megaprojetos que agridem o bioma da Amazônia".

"Queremos pedir um não a projeto de mineração em territórios indígenas, não ao garimpo legal e ilegal na Amazônia, não à regularização de novos garimpos. Não às rodovias, ferrovias e hidrelétricas que destroem o meio ambiente. Nenhum grande projeto pode ser implantando sem a consulta prévia, livre e informada".

Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro, que já admitiu monitorar a preparação do sínodo por suspeita de ameaças à soberania brasileira, conversou com um grupo de garimpeiros em frente ao Palácio do Planalto e criticou o interesse estrangeiro na floresta. "O interesse na Amazônia não é no índio e nem na porra da árvore, é no minério", afirmou Bolsonaro. O presidente cogitou mobilizar as Forças Armadas para assegurar a possibilidade de exploração mineral na região de Serra Pelada, sul do Pará. Além disso, o governo Bolsonaro prepara na Secretaria de Assuntos Estratégicos o programa Barão do Rio Branco, que inclui a construção da Ponte de Óbidos, de uma hidrelétrica no Rio Trombetas e a expansão da BR-163.

A Igreja nega ser a favor da internacionalização da Amazônia. O bispo afirmou que a Igreja conhece bem a região porque "mergulhou na Amazônia" e que os missionários "chegam onde o Estado não chega". Spengler voltou a dizer que as lideranças católicas que defendem direitos humanos e da terra são "criminalizadas e tratadas como inimigos da pátria" - uma referência a críticas feitas por integrantes do governo federal ao sínodo e os documentos preparatórios. "Há uma inversão total de valores", reclamou Spengler.

O representante da Igreja anunciou que a Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam-Brasil) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) vão lançar logo após o Sínodo uma campanha por mais proteção aos defensores. O clérigo solicitou que a Câmara "se empenhe e reforce o programa de proteção a defensoras e defensores de direitos humanos, socioambientais e indígenas, hoje ameaçados de morte por sua luta".

"Esses defensores de direitos confrontam com grupos econômicos poderosos que violam normas do direito nacional e internacional. Para garantir seus objetivos, esses não têm escrúpulo em eliminar vidas quando cruzam seus interesses", denunciou o bispo. "É imprescindível para manter a floresta em pé e a vida dos povos preservada que suas lideranças e comunidades ameaçadas estejam efetivamente protegidas de todo tipo de violência e ameaça que hoje estão sofrendo."

A Igreja também pediu a criação de políticas públicas de financiamento de iniciativas econômicas que valorizem o projeto socioambiental em detrimento de "projetos de exploração predatória".

"Há necessidade de criar linhas de financiamento público para que as comunidades tradicionais e os povos indígenas possam desenvolver seus meios de vida garantindo a floresta em pé. Até hoje, só acontece financiamento público para projetos predatórios e pessoas que não são da Amazônia. Nessa perspectiva, também é muito importante que se invista em políticas públicas para valorização dos produtos que mantenham a floresta em pé e que possam ter efetivamente a preservação da própria identidade, até com patente dos produtos da Amazônia. Se não os japoneses vão patenteá-los."

Governo Bolsonaro coloca soberania em risco, diz bispo católico

D. Evaristo Spengler, rebateu nesta terça-feira, dia 1º, a tese de integrantes do governo Jair Bolsonaro segundo os quais o Sínodo da Amazônia, assembleia especial convocada pelo papa Francisco, pode ameaçar a soberania nacional. Para o bispo, a Igreja e o governo falam "em campos opostos", e as iniciativas de Bolsonaro é que deixam "em risco" a soberania do País.

Um dos integrantes da comitiva brasileira que viaja ao Vaticano na próxima semana, o bispo Spengler criticou o acordo entre os governos do Brasil e dos Estados Unidos para exploração comercial da base de lançamentos espaciais de Alcântara (MA) e a procura do presidente por parceiros internacionais "do primeiro mundo" para explorar riquezas minerais em terras indígenas.

"Levanta-se uma suspeita: se o sínodo ameaça a soberania nacional. Minha pergunta: quem é que está entregando a base de Alcântara? Quem é que está chamando mineradoras norte-americanas e estrangeiras para vir explorar a Amazônia? Não é a Igreja. Então quem está colocando a soberania em risco não é a Igreja. Talvez seja esse governo que está colocando a soberania do Brasil em risco", afirmou d. Evaristo Spengler, durante audiência na Câmara dos Deputados. "A Igreja, pelo contrário, defende os povos que vivem na Amazônia, defende os povos indígenas, e quer a relação do ser humano com o meio ambiente seja de harmonia, não de destruição. Então, estamos falando em campos opostos. E a Igreja mantém e reafirma a sua decisão de dizer que a soberania é brasileira, mas nós queremos defender o meio ambiente, porque isso foi criado por Deus e nós somos corresponsáveis por tudo que Deus criou."

O clérigo reconheceu que, apesar de não ser um fórum internacional de governantes, mas uma assembleia interna, o sínodo terá repercussões "para fora". Atualmente, a maior preocupação do governo, sobretudo de diplomatas e militares, são com as resoluções do pontífice após o sínodo. O presidente já disse que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) monitora a preparação do encontro, que, para ele "tem muita influência política".

O secretário executivo do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Cleber César Buzatto, disse que o papa Francisco sugere, com o sínodo, a criação de uma alternativa à sociedade do consumo capitalista e também criticou o governo Bolsonaro.

"O papa Francisco nos propõe que construamos um novo modelo de sociedade, onde a sobriedade feliz seja a razão de existência e do futuro, uma sociedade do bem viver como alternativa à sociedade do consumo, do acúmulo sem fim, da desigualdade absoluta, sociedade esta produzida pelo sistema capitalista e seu modelo neoliberal, ao qual o governo Bolsonaro é subserviente. Por isso que o governo discursa e age com essa intencionalidade de destruir a vida e os projetos de futuro dos povos da Amazônia, a fim de atender a interesses financeiros de corporações empresariais internacionais da mineração, do agronegócio e outros setores financistas."

Martha Bispo, secretária executiva da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) Nordeste 5, no Maranhão, fez críticas a um sistema "que destrói e mata a Amazônia" e defendeu que as comunidades locais sejam ouvidas pelo governo para "administrar melhor o Brasil". Ela rejeitou interferências estrangeiras na floresta.

"Não queremos uma Amazônia dos Estados Unidos, não queremos uma Amazônia europeia. Queremos uma Amazônia brasileira, território brasileiro, gestado a partir de nossas vidas", disse a leiga católica. "Nós apelamos para um jeito de governar e de fazer política dos povos indígenas, dos quilombolas, das quebradeiras de coco. Por que não vamos atrás de outro modelo?", questionou.

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