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Em ruínas, Vila Olímpica dos Jogos de Atenas vira abrigo para refugiados

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12 Agosto 2016

A Grécia está abrigando cerca de 2.000 afegãos e outros imigrantes nos estádios degradados dos Jogos de 2004. A maior queixa: tédio.

Até a tocha ser acesa e recordes mundiais começarem a cair no Brasil, as condições ruins da Vila Olímpica no Rio de Janeiro eram o tema favorito da mídia de notícias. Mas o Rio não é o único lugar com um problema habitacional em suas instalações olímpicas.

A reportagem é de Dove Barbanel, publicada por International New York Times, e reproduzida por portal Uol, 12-08-2016.

Aqui em um subúrbio de Atenas, uma nova Vila Olímpica surgiu nos velhos estádios de hóquei e beisebol construídos para a Olimpíada de 2004. Nesses estádios há muito abandonados e degradados e em seus arredores, cerca de 2.000 imigrantes, a maioria do Afeganistão, suportam o forte calor de agosto em tendas e barracos improvisados.

Nos velhos campos de jogo, os imigrantes conseguem alguns poucos metros quadrados para dormir para compartilhar entre famílias estendidas. De dia, grupos de crianças e adolescentes correm uns atrás dos outros pelos corredores e escadarias dos estádios.

Homens apáticos perambulam de uma arena para outra em meio ao concreto rachado dos vastos estacionamentos vazios. Parece um cenário de um desastre pós-nuclear.

A maior queixa? Tédio.

Os estádios abandonados fazem parte do Campo de Elliniko, um complexo supervisionado pelo governo grego com a ajuda de várias organizações humanitárias. Além dos cerca de 2.000 imigrantes que vivem nas instalações olímpicas, há pelo menos 1.000 imigrantes em um aeroporto internacional abandonado próximo. Lá, os avisos ainda listam os horários de voos para Berlim, Paris e outros destinos europeus de primeira classe, mais uma piada cruel para os novos moradores.

Segundo a Carta Olímpica, a meta do movimento olímpico é "colocar o esporte a serviço do desenvolvimento harmonioso da humanidade, visando promover uma sociedade pacífica preocupada com a preservação da dignidade humana".

No Campo de Elliniko, se você quiser praticar futebol no que antes era um campo de nível internacional, você está no local certo. Mas se precisar de educação ou emprego, estará sem sorte.

Os imigrantes podem entrar e sair, mas os visitantes ao campo devem apresentar suas credenciais na casa da guarda antes de passar pela cerca de arame farpado.

Recentemente, eu visitei o campo como voluntário da Melissa Network, uma organização grega sem fins lucrativos que fornece aulas e atividades para mulheres jovens imigrantes. O campo estava realizando uma exposição de arte dos refugiados, incluindo algumas de autoria de nossas alunas. Ela foi montada nos antigos escritórios administrativos do estádio de hóquei, uma das poucas partes do prédio não lotadas de pertences dos imigrantes, cobertores e varais.

Na exposição, duas coisas se destacam: o anseio pela beleza estética e uma forma de trabalhar os traumas. Em uma artista adolescente, uma pintora iniciante, senti o florescimento do talento e da paixão. Suas aquarelas do nascer do sol no deserto e de um lobo uivando para a lua tinham estilo. Ela assinava suas obras "Hosseini" em letras confiantes.

Então outra pintura, notável e menos segura de si, chamou minha atenção. Era um cadáver desmembrado no solo, com seu sangue empoçado e osso saltando para fora. Quando perguntei à jovem pintora o que inspirou aquela anomalia, ela abriu seu telefone e mostrou uma foto, em um feed de notícias do Facebook, a partiu do qual ela desenhou. A foto mostrava o resultado de um atentado a bomba suicida que matou pelo menos 80 pessoas em Cabul, poucos dias antes.

A maioria das vítimas do atentado em Cabul era da etnia hazara, assim como muitos dos afegãos neste campo. Apesar de alguns afegãos na Europa serem considerados imigrantes econômicos por vários países europeus e, portanto, contando com menos oportunidades de asilo, os hazaras, uma minoria étnica, se encontram em uma situação particularmente precária. Eles são perseguidos no Afeganistão pelo Taleban e pelo Estado Islâmico. Se chegam ao Irã, seus direitos são severamente restritos.

Uma estudante adolescente minha, Fatemeh, cuja melhor amiga no campo partiu recentemente com um contrabandista para tentar a sorte na fronteira, me apontou sua obra favorita. Era um close em carvão de um homem olhando sem esperança para uma cerca de alambrado, que ele segura firmemente com ambas as mãos. Ela foi atraída pela tristeza de sua expressão: a tristeza de ser deixado para trás.

Quando perguntei, os imigrantes quase invariavelmente dizem que desejam ir para a Alemanha. Por quê? Porque lá não nos deportam, eles dizem. Algumas famílias já fizeram a jornada perigosa à Europa duas vezes, apenas para serem devolvidas à trilha dos imigrantes.

Uma menina alegre se apresentou como Zahra, que significa "cintilantemente bela" em persa, e nos puxou para mostrar suas obras favoritas. Ela já tinha idade para estar cursando uma escola primária, caso houvesse uma escola para frequentar.

Quando ela virou a cabeça, metade de seu rosto estava coberto por cicatrizes. Seus ferimentos não eram de guerra. Ela foi atropelada por um carro e jogada no chão durante a viagem de semanas de sua família pelo Afeganistão, Irã e Turquia até a costa da Grécia.

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