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"A Igreja tem tratado os homossexuais como contagiosos, mas deve acolher todos os marginalizados". Entrevista com James Martin

Foto: Mídia Ninja

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22 Mai 2018

Dois anos atrás, 49 pessoas foram mortas em uma boate na Flórida. Foi o maior massacre por arma de fogo na história dos EUA. Mas apenas poucos bispos norte-americanos expressaram publicamente a sua solidariedade, como teriam inversamente feito com qualquer outra tragédia de tais dimensões. Isso me perturbou muito e me levou a escrever esse livro. Se a Igreja não pode reconhecer a existência de pessoas LGBT, nem mesmo em circunstâncias trágicas como essa - como a morte - o que isso diz da Igreja? O livro propõe algo simples, mas firmemente evangélico: dar acolhimento àqueles que se sentem mais marginalizados". O padre James Martin, 57 anos, "editor at large" da revista dos jesuítas America e consultor nomeado por Francisco para a Comunicação do Vaticano, é um dos escritores mais lidos e debatidos nos EUA. Mas, sobre o livro Building a Bridge está se falando em todo o mundo. O livro, publicado pela Marcianum Press, será lançado na Itália em 24 de maio sob o título Un ponte da costruire.

Uma nova relação entre a Igreja e as pessoas LGBT, acrônimo de "lésbicas, gays, bissexuais e transexuais." Uma reflexão "para ajudar a promover o diálogo, o conhecimento e a compreensão recíproca, em vista uma nova atitude pastoral a ser buscada juntamente com os nossos irmãos e irmãs LGBT", escreve no prefácio o arcebispo de Bolonha Matteo Zuppi.

A entrevista é de Gian Guido Vecchi, publicada no Corriere della Sera, 20-05-2018. A tradução é de Lusa Rabolini. 

Eis a entrevista. 

Padre Martin, como se explicam as objeções dos conservadores?

O livro foi contestado por alguns conservadores, mas não todos. A maioria dos católicos o defendeu, porque muitos conhecem ou são familiares de pessoas LGBT. Também foi apoiado por vários cardeais e bispos. As críticas mais violentas vieram da web. A explicação mais simples é também a mais pertinente: muitos desses sites são motivados pela homofobia e pelo ódio. Pensar em apenas ouvir uma pessoa LGBT, para eles é um anátema.

A acusação mais injusta?

Que o livro vai contra os ensinamentos da Igreja. Absolutamente não! Não são colocados em discussão os ensinamentos sobre os relacionamentos ou o casamento com pessoas do mesmo sexo. Se assim fosse, não teria recebido a aprovação oficial do meu superior jesuíta nem o apoio do cardeal Farrel, prefeito do dicastério vaticano para os Leigos, Família e Vida. Muitos que criticam o livro nem sequer se preocuparam em lê-lo.

Qual o maior erro que realizou e poderá fazer a Igreja em relação à comunidade LGBT?

Tratá-los como contaminados. Nenhum grupo de católicos é tão maltratado na Igreja. Eu tive a oportunidade de ouvir as histórias mais inacreditáveis de maus-tratos de pessoas LGBT católicas. Um homem de 30 anos de idade com autismo, que não mantém relações sexuais, me disse que, depois de "se assumir", o seu pastor comunicou-lhe que não poderia mais receber a comunhão aos domingos. No entanto, ele não está em pecado, nem mesmo segundo as mais rigorosas indicações da Igreja. Muito do desprezo vem do medo da pessoa LGBT como "outro". O perfeito amor afasta o medo, diz o Novo Testamento; enquanto o perfeito medo afasta o amor.

O senhor convida a construir uma ponte da Igreja com a comunidade LGBT, mas também vice-versa. Em que sentido, a comunidade LGBT deve se esforçar para entender?

Tratando os pastores, mesmo aqueles com quem não se dá bem, com o mesmo ‘respeito, compaixão e sensibilidade’. Isso implica em ouvi-los com atenção, estabelecer diálogo, compreender a complexidade de seus papéis, especialmente dos bispos. Para os católicos LGBT poderia resultar muito difícil ouvir, especialmente se eles se sentiram insultados, excluídos e marginalizados. Mas, mesmo que eu considere alguns pastores como ‘inimigos’, Jesus convida-nos a amá-los.

O Catecismo fala de "inclinação objetivamente desordenada". O senhor escreve que a frase “parece uma crueldade gratuita."

Muitas pessoas LGBT contaram-me que essa frase fere profundamente. É claro, devemos entender que é uma terminologia teológica com um significado preciso que vem da filosofia tomista. Mas para uma pessoa LGBT significa que uma parte essencial de si mesma – aquela que ama, mesmo que com um amor jamais expressado sexualmente - é desordenada. Uma pessoa me confidenciou que a expressão quase a levou ao suicídio. A mãe de um adolescente homossexual me disse: ‘Mas as pessoas entendem o que pode causar tal linguagem em um jovem? Pode destruí-lo.’ Nós precisamos ouvir aquela mãe. 

A Igreja algum dia chegará a reconhecer um valor na relação homossexual de um casal de fiéis "leigos”? Não é igualmente cruel pretender a castidade?

Depende do que se entende por ‘valor’. Alguns bispos europeus indicaram que estão refletindo como reconhecer o bem que existe nessas relações. Devemos ouvir essas intuições, mesmo que a Igreja não aprove o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

O Cardeal Schönborn contou ao "Corriere" ter conhecido um casal de homens: "Eu vi como eles se ajudaram quando um deles adoeceu. Muitas vezes, embora não aprovemos essa forma de sexualidade, podemos nos curvar diante de comportamentos humanos exemplares."

No livro citei a mesma entrevista. Eu conheço vários casais como esse. Um amigo meu homossexual, cuidou por vinte anos de seu companheiro. E isso é, sem dúvida, uma forma de amor - amor capaz de sacrifício. Precisamos nos perguntar: o que está nos ensinando aqui o Espírito Santo?.

O senhor escreve de sacerdotes e religiosos "que são homossexuais e observam a castidade". Pareceria estatisticamente óbvio, como quando disse que é "possível", acontecer mesmo entre os santos, mas criou um escândalo ...

A reação sempre me surpreende. Dizer que conheço padres celibatários que são homossexuais; membros castos de ordens religiosas, homossexuais ou lésbica não é uma opinião, mas um fato. Existem, e desempenham ministérios significativos na Igreja. Se assumirmos que um percentual da humanidade é homossexual, é lógico concluir que o fossem também alguns santos. Quais? Impossível dizer. Mesmo o Catecismo diz que pessoas homossexuais podem "se aproximar da perfeição cristã" se forem castas. Portanto, considerando todos os bispos, sacerdotes, diáconos, religiosos e religiosas que foram canonizados, por que não poderiam haver gays ou lésbicas? Estaríamos talvez dizendo que Deus não pode fazer santa uma pessoa homossexual?

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