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Nova teologia eucarística: o sentido do sacrifício simbólico. Artigo de Ghislain Lafont (parte 3)

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28 Março 2018

Com um terceiro artigo, Ghislain Lafont continua a revisão da teologia eucarística, trabalhando “pelas beiradas”, ou seja, partindo do texto recente de M. Recalcati sobre o sacrifício e recuperando deste a definição de “sacrifício simbólico” como noção capaz de esclarecer a verdade da comunhão eucarística. Outra passagem na “tradução da tradição”.

O artigo foi publicado no blog Come Se Non, do teólogo italiano Andrea Grillo, 09-03-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Sacrifício simbólico

Por Ghislain Lafont

Bis repetita placent. Eu havia escrito o post anterior (aqui), quando alguns amigos me deram de presente o recente livro de Massimo Recalcati, Contro il sacrificio. Al di là del fantasma sacrificale [Contra o sacrifício. Para além do fantasma sacrificial] (Milão: Raffaello Cortina, 2017). Com efeito, esse livro, refletindo sobre o tema do sacrifício, em diálogo com Nietzsche, Freud, Lacan, mas também com Kierkegaard, Derrida e outros autores, refere-se ao sacrifício imaginário, fantasmático, ultimamente neurótico (que muitas vezes pesa também sobre a nossa reflexão religiosa ), mas não ao sacrifício que justamente se chama de “simbólico”, aquele que é constitutivo da liberdade, da comunidade, da corporeidade e cujo evento ocorre mediante a linguagem.

Trata-se do “sacrifício de uma parcela de satisfação pulsional, o preço que é preciso pagar para acessar a dimensão humana da vida (...) Este primeiro estatuto simbólico do sacrifício não institui nenhum dano para o ser humano. Não implica nenhum fantasma, nem qualquer gozo perverso. Ao contrário, traça uma passagem obrigatória que o ser vivo é obrigado a cumprir. Para que seu corpo possa assumir a forma humana da vida, ele é obrigado a sacrificar uma parte de seu gozo; sem essa perda preliminar e irreversível, não há possibilidade de constituição do sujeito” (p. 19-20). Recalcati faz alusão, nesse contexto, ao relato do Gênesis (nas pp. 20 e 50-52).

Segue-se daí que, na complexa história das origens do ser humano, sujeita a variações que abrangem dezenas de milhares de anos, ligadas às descobertas feitas pelos pesquisadores de campo e em suas diversas interpretações, poderíamos dizer que o ser humano – aquele ser humano que nós ainda somos hoje – apareceu quando teve a capacidade de fazer o gesto de um sacrifício simbólico.

Até então, pode-se supor a existência de níveis mais ou menos avançados de “consciência” e de “ação” entre os antropoides. Mas o ser humano só apareceu mediante o intercâmbio de palavras que tem consequências sobre os corpos: introdução da relação, ou seja, de um jogo ao mesmo tempo de distância e de proximidade.

Concretamente, pode-se supor que, em um determinado momento da história da sexualidade animal, cujas formas evoluíram para uma expressão cada vez maior, dois antropoides, macho e fêmea, de repente, puderam se dizer algo como “eu te amo”, renunciando a uma autonomia que não sabia reconhecer o outro: então, constituíram-se como sujeitos um diante do outro.

O autor do Gênesis não quis dizer algo semelhante, talvez, quando o homem não entende pela primeira vez seu nome (isch), exceto quando pronuncia o da mulher (ishah), ou apenas quando, mais tarde, a reconhece como “mãe dos viventes” (Eva)?

Nada impede sequer de pensar que o próprio Deus vivo se manifestou ao homem e à mulher por meio de uma palavra que os convidava, mediante sua escuta e seu consentimento, a se tornarem pessoas diante d’Ele: sacrifício simbólico, como reconhecimento de Deus mediante a renúncia da onipotência para entrar em comunhão.

Veja-se bem a diferença entre a visão das origens centrada no sacrifício simbólico, objeto de invocação e de pergunta, de liberdade e de resposta, e aquela, mais corrente, do mandamento imperativo emitido pelo Deus Onipotente, cujo destinatário é um homem criado perfeito e que não quer obedecer. No segundo caso, vê-se o choque entre duas perfeições desiguais, a de Deus e a do homem; a segunda paga o preço da sua revolta com uma perda incomensurável, até que um eventual redentor, também ele perfeito, restabelece a ordem mediante um sacrifício expiatório. No entanto, o mal não é, por isso, erradicado: a Eucaristia será, então, o meio para reapresentar a Deus, dia após dia, o sacrifício expiatório.

No primeiro caso, em vez disso, encontra-se um Deus que dá e que fala, determinado a continuar o intercâmbio até um dom último e recíproco: a comunhão de todos os seres humanos no Cristo mediante o Espírito. Desde o instante da queda, esse Deus nunca renuncia, mas se empenha em uma longa história de aliança, em uma “educação do gênero humano”, onde o combate entre graça e pecado vai conhecer etapas, de vez em quando dolorosas ou felizes, até a vinda d’Aquele que devia vir.

Após a vinda desse Messias esperado, cujo sacrifício simbólico tinha se inscrito na história da rejeição, a salvação continua mediante o jogo contínuo do sacrifício simbólico cumprido e tornado perfeito, em sintonia com a liberdade dos seres humanos [1]. Enquanto não se chegar ao “fim”; isto é, ao Símbolo cumprido, quando Deus será tudo em todos. Esse é, aos nossos olhos cristãos, o lugar da Eucaristia, como memória, presença e passagem.

Nota:

1. Há muitos anos, no livro “Deus, o tempo e o ser” (1986), eu havia formulado a ideia de que o sacrifício de Cristo devia ser interpretado, em primeiro lugar, como “sacrifício de comunhão” e somente em um segundo momento como “sacrifício pelo pecado”. O segundo aspecto, poderíamos dizer, é factual, enquanto o primeiro é constitutivo do ato salvífico do Cristo diante de seu Pai.

(Continua...)

Leia mais:

  • Nova teologia eucarística: por que uma ''nova'' teologia eucarística? Artigo de Ghislain Lafont (parte 1)
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