Após 12 encontros com o Papa Francisco, sociológo francês Dominique Wolton, conta quem é o Papa

Capa do livro | Divulgação

Mais Lidos

  • Alessandra Korap (1985), mais conhecida como Alessandra Munduruku, a mais influente ativista indígena do Brasil, reclama da falta de disposição do presidente brasileiro Lula da Silva em ouvir.

    “O avanço do capitalismo está nos matando”. Entrevista com Alessandra Munduruku, liderança indígena por trás dos protestos na COP30

    LER MAIS
  • Dilexi Te: a crise da autorreferencialidade da Igreja e a opção pelos pobres. Artigo de Jung Mo Sung

    LER MAIS
  • Às leitoras e aos leitores

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

01 Setembro 2017

Dominique Wolton, sociólogo francês e pesquisador, especialista em comunicação e mídia, reuniu-se 12 vezes com o Papa Francisco em particular. Agora, como resultado de todas essas conversas, é publicado um livro que conta quem é o Papa. A obra disponível nas livrarias da França -"Papa Francisco, Encontros com Dominique Wolton: Política e sociedade. Um diálogo inédito"- parece ser bastante original, especialmente porque se alonga sobre a infância de Jorge Mario Bergoglio, em particular sobre as dinâmicas familiares e sobre as mulheres desse núcleo tão unido e compacto.

A reportagem é de Luis Badilla, publicada por Il Sismografo, 31-08-2017. A tradução é de Luisa Rabolini.

Wolton também revela que o Papa Francisco, quando tinha 42 anos, decidiu fazer análise e isso, ele confessa, foi uma experiência muito útil, que o ajudou bastante a esclarecer muitas coisas. Com Wolton, Jorge Mario Bergoglio também lembrou outros momentos de sua adolescência, os primeiros amores e os primeiros grandes desafios da vida.

Durante um ano, o Papa Francisco concedeu entrevistas a Dominique Wolton e nessas conversas foram abordados os grandes temas do nosso tempo e da existência humana: paz e guerra, política, religião, globalização, diversidade cultural, fundamentalismo e secularismo, Europa e imigrantes, ecologia, desigualdade no mundo, ecumenismo e diálogo inter-religioso, indivíduo, família, alteridade, tempo, confiança e alegria. O fio condutor das conversas foi desde o início apenas um: explicar que agora o caminho vencedor é derrubar os muros e construir pontes, aliás, são essas trilhas que poderão ajudar a superar a crise global da civilização que afeta os povos e as nações.

Dominique Wolton é diretor de pesquisa do CNRS (Centre national de la recherche scientifique), fundador e diretor da revista internacional Hermes (CNRS Editions - 1988). É autor de aproximadamente trinta livros, traduzidos em vinte idiomas.

Leia mais