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31 Mai 2016

Então Dom Loris se foi e agora já estará na companhia do seu Papa João. Quando penso no monsenhor Capovilla (chamá-lo cardeal, ou sua eminência, não o consigo), me vem à mente uma só palavra: paz. E uma só imagem: um presépinho que há anos me enviou junto a um dos seus ternos bilhetes de felicitações. Dom Loris era assim: cheio de atenções para os amigos, sempre disponível, sempre sorridente. Se te sentias para baixo ou talvez preocupado pela situação da Igreja, bastava chama-lo e ele era um energético formidável. Conseguia divisar o bem por toda parte.

Tinha cem anos e parecia um rapaz: no olhar, no espírito, no amor por Jesus, pela Igreja e pelo seu Papa João. Se podia ficar a escutá-lo por horas. Tinha um frescor extraordinário. Talvez naquele episódio, naquele particular, já o conhecias, mas ele o tornava sempre novo. Era homem de paz no sentido pleno da palavra. Junto ao seu Papa João tinha vivenciado tempos difíceis: a guerra parecia ameaçar de novo, mais terrível que nunca. Guerra nuclear, guerra louca e total. João deu uma contribuição decisiva para esconjurá-la e Dom Loris, testemunho fiel, se tornou por sua vez mensageiro de paz.

A reflexão é do jornalista e escritor Aldo Maria Valli, publicada em seu blog, 26-05-2016. A tradução é de Benno Dischinger.

Conhecia-o bem, o seu Papa João. Agora todos o recordam como o secretário do Papa bom, mas Dom Loris foi muito mais do que isso. Foi confidente, amigo, e até inspirador. Se tivemos o discurso à Lua, o mais belo e comovente que um Papa jamais tenha pronunciado, o mérito é de Dom Loris. Naquela noite, na noite do dia inaugural do Concílio, João não queria falar. Já o havia feito na basílica, para a solene abertura. “Gaudet Mater Ecclesia!”, “A Mãe Igreja se rejubila!”.

Havia falado assim, e ali já estava todo o seu programa. Mas à noite, aquela noite de outubro, os jovens da Ação católica organizaram uma belíssima manifestação com tochas, e Dom Loris usou de astúcia. Conhecendo João, lhe disse: Santidade, veja lá fora, veja que espetáculo! João olhou, ficou impressionado com aquele rio de luz e mudou de ideia. Fez abrir a janela e improvisou. Um discurso que nós velhinhos conhecemos quase de cor, e ainda percebemos a entonação típica do Papa bergamasco: “Caros filhinhos, escuto as vossas vozes. A minha é uma só voz, mas resume a voz do mundo inteiro: aqui todo o mundo é representado. Dir-se-ia que até a lua se apressou nesta noite – observai-a lá no alto – a olhar para este espetáculo... A minha pessoa nada conta, é um irmão que vos fala, torna Padre pela vontade de nosso Senhor, mas todos juntos: paternidade e fraternidade e graças a Deus, tudo, tudo! Continuemos, portanto, a querer-nos bem, a querer-nos bem assim, a querer-nos bem assim, olhando-nos assim no encontro, captar aquilo que nos une, deixar de lado aquilo, se existe, algo que nos pode deixar um pouco em dificuldade. Nada: fratres sumus! [Somos irmãos!]... Voltando para casa, encontrareis as crianças: fazei uma carícia nas vossas crianças e dizei: “Esta é a carícia do Papa”. Encontrareis alguma lágrima a enxugar. Fazei qualquer coisa, dizei uma palavra boa. O Papa está conosco especialmente nas horas da tristeza e da amargura”.

Quando ele ia encontrar Dom Loris em Ca’Maitino, em Sotto il Monte, parecia que as palavras de João reboassem em todas as peças. Dom Loris era o custode, mas não muito ciumento. Antes, era ansioso em colocar este tesouro à disposição de todos. Sempre com um sorriso, sempre com uma palavra boa.

Quando, em 2014, se tornou cardeal, não foi a Roma para receber a púrpura. Levaram-lhe a mesma a domicílio e ele a acolheu sereno e um pouco incrédulo. Para festejar, quis junto a si um jovem migrante africano, Issa, e lhe disse: “Eu agora encerrei minha carreira e tua a inicias. Dá o teu contributo à civilização do amor”. 

No dia do seu centésimo aniversário lhe fizeram algumas perguntas e ele disse: “Como posso ser pessimista eu, após ter conhecido homens como o Papa João, Paulo VI, os outros Papas, Giorgio La Pira, Giuseppe Lazzati, Giuseppe Dossetti, Alcide de Gasperi, Aldo Moro? Não, não estamos à deriva. A nossa história é história de beleza, de verdade, de justiça e de amor”.

Em 1963, quando ficou claro que para o Papa João, doente de tumor, não havia mais nada a fazer, foi Dom Loris a ir dizer-lhe a verdade. Lhe havia solicitado ele mesmo, o Papa, que havia feito o mesmo com o seu bispo. Dom Loris chorou, mas fez o seu dever. E desde então se consagrou a si próprio à memória do Papa João.

De Dom Loris me restam os bilhetinhos repletos de ternura, o presepinho, o sorriso. Enquanto lhe digo obrigado, eu o imagino empenhado em longos passeios com o Papa João. Com aqueles que faziam nos jardins vaticanos.


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