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Quatro olhares sobre as manifestações do dia 12 de abril

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14 Abril 2015

"O outsider Joaquim Levy e o Consulado Eduardo Cunha- Renan Calheiros, coadjuvados por Michel Temer, formam o quarteto que de fato governa, e com uma agenda regressista", constata Adriano Pilatti, professor de Direito Constitucional da PUC-RJ, em um dos depoimentos sobre as manifestações do dia 12 de abril, publicados pelo jornal O Estado de S. Paulo, 14-04-2015.

Reproduzimos quatro depoimentos.

Pablo Ortellado  - Filósofo e professor da Usp

Vejo uma dinâmica típica de mobilização de rua. É muito difícil manter uma mobilização ascendente sem fatos políticos relevantes, e nisso não importa se estão à direita ou à esquerda do espectro político: todos sofrem das mesmas contingências.

Cem mil pessoas na Avenida Paulista não é pouca coisa, é muitíssimo significativo. As manifestações só estão decrescendo por dificuldades de mobilização, porque as pesquisas mostram que a pauta encontra ressonância mais ampla. Em São Paulo é muito centrado na classe média, mas a insatisfação que se expressa está disseminada por toda a sociedade.

As outras classes só não estão nas ruas porque a mobilização entre elas é um fenômeno muito difícil num país com as desigualdades sociais do Brasil. O uso do WhatsApp é uma barreira tecnológica, porque dessa forma é difícil sair de seu meio social. As classes mais baixas ainda não estão nas ruas e essa deve ser a principal preocupação do governo. O que falta é existir um grupo convocante com legitimidade.

Rudá Ricci  - Sociólogo, cientista político e diretor do Instituto Cultiva

As manifestações diminuíram por dois fatores: o “timing” ruim – as de domingo não foram tão próximas das de março que continuassem na onda emocional, nem tão distantes para que se considerasse necessário uma volta – e o afastamento do pensamento médio do brasileiro. Essa segunda é mais grave e me faz projetar que esse tipo de protesto se esgotou ontem. Foi um sonho de uma noite de verão.

Os manifestantes destilaram ódio e perfil beligerante. As pesquisas são fartas em revelar que o brasileiro odeia o extremismo. O perfil médio nos protestos indica faixa etária de 50 anos, renda alta e eleitor de Aécio Neves no ano passado. Em vez de falarem para fora, se isolam mais. Não têm tradição de dialogar com outros segmentos sociais.

O problema não reside na questão governo versus não governo, porque já está claro que a ampla maioria dos brasileiros está contra Dilma Rousseff. O que existe é a população não se ver representada por interesses partidarizados, por sindicatos, igrejas. É o movimento de enxameamento de que se fala nos Estados Unidos e na Espanha.

Adriano Pilatti - Professor de Direito Constitucional da PUC-RJ

No confronto entre os mais conservadores e o governismo petista, os protestos seguirão servindo para manter o segundo acuado pela oposição e recuado nas pautas progressistas. Os atos perderam força, mas não acabarão.

O renovado esforço midiático para inflá-los nos diz que a rua se tornou estratégica para a direita. Ao mesmo tempo, Dilma tornou-se quase irrelevante: o poder se deslocou para o Congresso e também dentro do governo. O outsider Joaquim Levy e o Consulado Eduardo Cunha- Renan Calheiros, coadjuvados por Michel Temer, formam o quarteto que de fato governa, e com uma agenda regressista. Resta ver se a direita seguirá a monopolizar a rua ou se outros conseguirão reocupá-la para barrar o tsunami reacionário que mistura terceirização, maioridade penal, estatuto “da família”, autonomia do BC, arrocho salarial, securitário e creditício etc.

Podemos esperar que os “de baixo” se deixem abater mansamente? Protestos moleculares continuam a se multiplicar nas periferias com outras pautas: violência policial, acesso a bens e serviços básicos etc, apesar do bloqueio midiático.

Marcelo Castañeda - Sociólogo do PPG em Comunicação da UERJ

A diminuição da quantidade de presenças nos protestos anti-Dilma não reflete uma diminuição da indignação que permeia o País e que será cada vez mais sentida e mobilizadora. A meu ver, esta diminuição das presenças tem a ver com a dificuldade que setores mais conservadores e à direita do espectro político enfrentam ao tentar manter um nível permanente de mobilização, ainda que em São Paulo a mobilização não tenha sido pequena, mas menor que em 15 de março.

Isso sinaliza que existe um espaço político para que setores mais independentes do governo em um campo progressista possam capitalizar esta indignação numa perspectiva democrática e propositiva, indo além do vazio, do governismo ou de um “Fora Dilma”. Existe espaço para a criação de pautas e sentidos frente às crises que vivemos, e isto deve partir da sociedade indignada.


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