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Na Ucrânia, o desafio dos robôs assassinos voadores

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21 Março 2022

 

Os russos já as usam nas cidades, mas agora o Pentágono está doando as novas “loitering munitions” para Kiev: dispositivos que revolucionam o conceito de guerra.

 

A reportagem é de Gianluca Di Feo, publicada em La Repubblica, 17-03-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Na era moderna, a evolução da tecnologia sempre levou ao nascimento de armas novas, como se o homem não pudesse deixar de submeter a ciência à destruição. O desenvolvimento da metalurgia e o dos canhões caminharam de mãos dadas; depois houve o boom da química, que permitiu explosivos mortais e gases homicidas; em seguida, a partir das pesquisas dos rapazes da Via Panisperna e de Einstein, surgiu a ameaça do apocalipse atômico, e a era informática nos entregou bombas de precisão assassina.

Acreditávamos que os drones eram a última fronteira nessa corrida rumo a killers cada vez mais evoluídos. Mas não. Porque a inteligência artificial nos coloca diante do nascimento de uma família de verdadeiros robôs guerreiros.

Agora, a guerra na Ucrânia poderá ver esses sistemas se enfrentando, algo que nunca aconteceu antes. De fato, Moscou já lançou os seus contra as cidades sitiadas, enquanto Kiev poderá receber nas próximas horas os equipamentos oferecidos pelo governo estadunidense.

Eles ainda não têm um nome, mas todos estão convencidos de que se trata de algo completamente novo, destinado a revolucionar as regras bélicas e até aposentar canhões e mísseis. Tecnicamente, eles são chamados de “loitering munition”. Podemos chamá-las de “armas suspensas”, “vagantes”, mesmo que, por comodidade, são chamadas de “drones kamikaze”.

O conceito é exatamente esse. Enquanto os atuais drones de batalha voam em busca de um alvo e depois o destroem com mísseis ou bombas, as “loitering munitions” se comportam da mesma forma até à fase final: é quando elas se lançam diretamente contra o alvo, como os pilotos suicidas japoneses.

Parece algo estúpido, mas, em perspectiva, é aterrorizante. Os drones kamikaze são muito menores, muito mais baratos e muito mais sofisticados, a ponto de serem concebidos para serem independentes dos comandos humanos.

Além disso, estão destinados a atuar em enxames, talvez diversificando as tarefas: uns procuram quem deve ser atingido, outros o “neutralizam”. Por fim, são simples de usar e exigem um treinamento mínimo: são guiados por um tablet com os mesmos controles dos videogames.

O primeiro campo de emprego são os combates urbanos. Os israelenses os inventaram justamente para essa missão, aperfeiçoando os modelos até se tornarem líderes do setor. Mas eles foram primordialmente imitados até pelo ISIS, que modificou drones de brinquedo para fazer com que se explodissem contra os sitiantes de Mossul.

A primeira prova em um conflito de grande escala foi o de 2020 entre a Armênia e o Azerbaijão, quando as “loitering munitions” israelenses adquiridas pelos azeris se tornaram o pesadelo dos inimigos. Uma ameaça invisível: silenciosas, elas ficam horas no céu e esperam o alvo aparecer e depois o atacam. Podem ficar esperando até que um soldado saia do bunker ou que a rampa de um míssil seja içada.

Os generais entenderam que essas munições revolucionam a ideia da guerra, pois subvertem o fator tempo. Desde a invenção do canhão, sempre houve um tempo limitado: esperar para ver o alvo e atirar, com a restrição de ter poucos segundos à disposição.

Em vez disso, agora se trata de projéteis pacientes como franco-atiradores, que esperam e seguem inexoravelmente as suas vítimas: um pouco como os foguetes mágicos dos desenhos animados ou da ficção científica, como em “Man in Black”.

Além disso, não há defesas eficazes hoje. Os radares não as detectam: são minúsculas, feitas de materiais plásticos e motores elétricos. Até mesmo os bloqueadores usados para “quebrar” a conexão de rádio que pilota os grandes drones de batalha dificilmente conseguem perturbá-las. Além disso, os produtos mais sofisticados já contam com amplos automatismos que os tornam independentes do telecomando. A sua inteligência artificial permite que elas identifiquem sozinhas os alvos programados e decidam atingi-los. Isso já aconteceu na Líbia, por obra de um “kamikaze” fabricado na Turquia.

Todos os exércitos do mundo querem essas armas, de todos os tamanhos: os catálogos já oferecem versões de bolso e outras de 300 quilos. A Itália encomendou as versões minúsculas para as forças especiais, mas o fascínio pela novidade é tamanho que a Marinha italiana está pensando em implantar o modelo grande nos próximos navios de desembarque em vez dos canhões: é melhor enviar essas bombas para circular pela costa em busca de alvos do que segurar um navio de 200 metros de comprimento em posição de tiro, expondo-o aos ataques inimigos.

Os mais incríveis são os micro: cabem em um tubo pneumático de 10 centímetros de diâmetro e de 30 centímetros de comprimento. Quando ejetados, abrem asas e hélices, levantando voo. O soldado de infantaria os controla a partir de um celular, mas eles sabem o que devem procurar: na tela, eles destacam cada alvo em potencial. 

Quando o soldado clica no botão “kill”, eles descem na vertical com meio quilo de explosivos de alto potencial. Eles podem se enfiar em uma janela para matar um franco-atirador, chover sobre uma equipe escondida atrás de um muro, chegar aonde nenhum projétil de antigamente chegaria.

Para as patrulhas já existe o Hero 30, que pesa menos de três quilos e paira a 500 metros de altura por 30 minutos: ele prevê a modalidade “encontrar e destruir”, sem a necessidade de ordens finais. O Pentágono os está avaliando. Mas a empresa israelense disse que espera grandes encomendas dos países do Leste Europeu como resultado da guerra na Ucrânia.

Até agora, só se viu em ação o kamikaze projetado pela Kalashnikov, que optou por passar das metralhadoras para as bombas hi-tech. Os russos o lançaram no centro de Kiev, aparentemente para destruir os furgões que transportam os foguetes fornecidos pelo Ocidente: para desmascarar os veículos anônimos dos correios, a única possibilidade é esperar o momento da entrega, quando as bombas saem do porta-malas. A missão típica das “loitering munitions”.

A resposta do Pentágono é muito mais assustadora: no pacote de ajuda concedido nessa quarta-feira ao presidente Zelensky, estão incluídos 100 Switchblade. Eles têm um raio de ação de 40 quilômetros: podem percorrer o céu de uma cidade inteira permanecendo no ar por 40 minutos: quando descobrem uma presa, vão contra ela e têm a mesma composição dos mísseis Javelin que estão devastando os tanques russos. Até uma criança pode usá-los, pois o sistema de pilotagem imita o do PlayStation.

Ainda não se sabe se eles também dispõem da possibilidade de fazer tudo sozinhos, agindo como robôs mortais: as performances exatas são “top secret”. Mas, se não for nesta guerra, a entrada em campo dos assassinos autônomos ocorrera na próxima: está tudo pronto, tirando dos seres humanos o controle sobre aquilo que mata outros seres humanos. O primeiro passo para um futuro terrível.

 

Leia mais

  • Afeganistão. Os drones estadunidenses e o último massacre dos inocentes
  • Novas armas: drones já decidem por si próprios se e quando matar. Artigo de Paolo Benanti e Sebastiano Maffettone
  • A ameaça dos drones suicidas
  • O futuro está chegando do céu... em drones
  • ‘Robôs assassinos’. É preciso acabar com as armas autônomas. Artigo de Paolo Benanti
  • Pentágono: “Putin está pronto para a ameaça nuclear se a guerra continuar”
  • “Enviar armas é um ato formal de guerra da OTAN”. Entrevista com Franco Cardini
  • “É por isso que acho que enviar armas para Kiev se revelará um erro”. Artigo de Carlo Rovelli
  • “Enviar armas é ético apenas quando se pode vencer, caso contrário é um massacre inútil”. Entrevista com Severino Dianich

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