Bispos da Amazônia brasileira à COP26: “Ouçam o grito dos povos, das águas, e das florestas da Amazônia”

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08 Novembro 2021

 

Os perigos que ameaçam a Amazônia brasileira são cada vez maiores. A Igreja da Amazônia e os bispos são conscientes disso. Por esse motivo, os bispos da Amazônia brasileira, através da REPAM-Brasil e da Comissão Episcopal para a Amazônia, divulgaram nesta sexta-feira, 5 de novembro, um vídeo com um apelo aos líderes mundiais presentes na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26).

 

A reportagem é de Luis Miguel Modino.

 

No vídeo participam bispos que realizam sua missão na Amazônia, nascidos em diferentes países, que na sua língua materna lançam esse apelo à comunidade internacional, buscando a proteção da Amazônia e a pressão internacional ao governo brasileiro para assumir compromissos efetivos “na defesa dos povos originários, das florestas e das águas da Amazônia”, segundo Dom Erwin Kräutler, presidente da REPAM-Brasil. Ele insiste para que “ouçam o grito dos povos, das águas, e das florestas da Amazônia”.

 

 

Os bispos que estão na Amazônia, o espanhol Dom Jesus Maria López Mauleón, bispo da Prelazia Alto Xingu – Tucumã (PA); o italiano Dom Adriano Ciocca, bispo da Prelazia de São Felix do Araguaia (MT); o francês Dom Dominique Dennis, bispo da Diocese de Santíssima Conceição do Araguaia (PA); o irlandês Dom Derek John Byrne, bispo da Diocese de Primavera do Leste – Paranatinga (MT); o alemão Dom Norbert Foerster, bispo da Diocese de Ji-Paraná (RO); o polonês Marcos Piatek, bispo da Diocese de Coari; o austríaco, naturalizado brasileiro, Dom Erwin Kräutler, bispo emérito do Xingu (PA); o brasileiro Dom Roque Paloschi, arcebispo de Porto Velho (RO); e o salesiano indígena tuyuka, padre Justino Sarmento Rezende, dizem estar com o Papa Francisco e de olho na COP26.

Junto com o Papa Francisco pedem “compromissos urgentes e audaciosos da COP26 para combater as mudanças climáticas e proteger nossa querida Amazônia”, e junto com isso que a “COP26 que escute e se comprometa com o grito da mãe terra e dos pobres que sofrem os efeitos das mudanças climáticas, especialmente em nossa querida Amazônia”.

Um pedido, um clamor, um apelo aos “líderes do mundo inteiro que discutem caminhos de sustentabilidade ecológica, soluções para reduzir o efeito de gases de efeito estufa e acordos de cooperação intergovernamentais que visam a proteção das comunidades e ecossistemas” segundo o vídeo.

Mais uma vez estamos diante de uma Igreja profética, comprometida com a Amazônia e seus povos, com a vida que aos poucos está sendo destruída pela ganância de uma economia que mata e que só quer satisfazer àqueles que tem o poder.

 

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