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Chimamanda Ngozi Adichie reflete sobre a encíclica Fratelli Tutti

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29 Julho 2021

 

A escritora feminista nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie é destaque nas páginas do jornal L'Osservatore Romano.

A reportagem é de Lucie Sarr, publicada por La Croix International, 27-07-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

O jornal do Vaticano publicou uma reflexão muito pessoal de Chimamanda Ngozi Adichie sobre a encíclica Fratelli Tutti. Chimamanda é uma escritora feminista nascida na Nigéria que se tornou uma das mais proeminentes autoras de língua inglesa.

“Sonhando com uma só humanidade”, foi destaque na edição de 05 de julho do L'Osservatore Romano, o jornal da Santa Sé, publicado diariamente em italiano.

A versão original do artigo, em inglês, apareceu alguns dias depois no site da Vanguard, um jornal nigeriano.

Em seu artigo, Adichie usa a encíclica do papa sobre a fraternidade humana como uma lente através da qual ela reflete sobre certos eventos difíceis em sua vida e suas batalhas com a fé católica.

 

Quem é Chimamanda Ngozi Adichie?

Chimamanda Ngozi Adichie nasceu em Enugu, no sudeste da Nigéria, em 1977.

Ela cresceu no campus da Universidade da Nigéria, Nsukka, onde seu pai James Nwoye Adichie foi professor, e sua mãe, Grace Ifeoma, era secretária-geral.

Ela foi aos Estados Unidos aos 19 anos para estudar comunicações e ciência política na Drexel University, na Filadélfia, e por fim se gradua na Eastern Connecticut State University.

Ela também tem um mestrado em escrita criativa pela Johns Hopkins University e um mestrado em estudos africanos pela Yale.

Casada com um médico nigeriano e mãe de uma menina, ela divide seu tempo entre os Estados Unidos e sua terra natal.

Adichie é autora de vários romances campeões de vendas, incluindo Hibisco Roxo (2003) e Meio Sol Amarelo (2006).

Um terceiro romance, Americanah (2013), vendeu mais de 500.000 cópias e foi traduzido para cerca de 30 idiomas.

Seu ensaio publicado em livro, Sejamos todos feministas, quase instantaneamente a tornou um ícone feminista.

Ela leu trechos dele durante uma palestra TEDx em 2013 e rapidamente ultrapassou 3 milhões de visualizações no YouTube.

A casa de moda francesa, Dior, usou a frase em uma nova linha de camisetas e a popstar Beyoncé apresentou um segmento da apresentação de Adichie em seu hit de 2013 “Flawless”.

 

Leitura de “Fratelli tutti”

Adichie disse que leu a encíclica do papa sobre a fraternidade humana em um momento particularmente estressante de sua vida.

No espaço de menos de um ano, ela acabara de perder o pai e a mãe, de quem era muito próxima.

“Li a encíclica Fratelli Tutti do Papa Francisco neste estado de agitação emocional. Parecia um presente que, até o receber, não sabia que precisava”, escreve ela no artigo publicado no L'Osservatore Romano.

Ela observa que Fratelli Tutti levantou uma série de questões para ela, especialmente em relação ao apelo do Papa para nos vermos como “uma família humana”.

Adichie lembra que cresceu católica e “quando adolescente, usei minha identidade católica como meu vestido favorito, com alegria e reverência”.

Mas ela diz que sua “paixão piedosa definhou” quando sentiu um “calafrio nada caridoso” descer em sua igreja paroquial.

Em seu artigo, ela lista vários episódios que são a antítese da fraternidade humana.

 

Uma Igreja que é tudo menos parecida com uma família

Um é o casal que foi proibido de receber a comunhão porque seu filho se casou com um anglicano. Depois, há as pessoas pobres que tiveram seus funerais negados porque não estavam em dia com suas contribuições financeiras para a Igreja.

Ela observa como os coroinhas às vezes eram esbofeteados no altar durante a missa e como as mulheres não podiam entrar na igreja sob o pretexto de que não estavam suficientemente cobertas.

Adichie também lembra as palavras do cardeal John Onaiyekan, o arcebispo emérito de Abuja, que certa vez descreveu como os bispos africanos muitas vezes não são tratados como iguais por seus confrades na Europa e em outros lugares onde o cristianismo existe há muito mais tempo.

E ela chama isso pelo que é: racismo.

“É comum agora evitar certas palavras como racismo, mesmo quando é a única palavra que descreve com mais precisão uma situação”, ela insiste.

“O Papa Francisco escreve que ‘os casos de racismo continuam a nos envergonhar, pois mostram que nosso suposto progresso social não é tão real ou definitivo quanto pensamos’. O clero e os religiosos negros não podem compartilhar a surpresa implícita nesta declaração porque eles sabem, por experiência, que esse progresso social está longe de estar completo”, ressalta Adichie.

 

“Uma pessoa que está lentamente encontrando consolo em rituais católicos”

Ela também tem sérios problemas com a falta de caridade dentro da Igreja na Nigéria, como ela observa ao relembrar os funerais de sua mãe e de seu pai.

“As experiências de minha família durante os funerais de meus pais serviram para reafirmar, se não renovar, minhas reservas sobre a Igreja da Nigéria”, diz ela.

“Tanta coisa poderia ter sido tratada com compaixão pelo luto, mas não foi. Tantas oportunidades de mostrar dignidade foram deixadas sem uso. Nossa comunicação com a Igreja local foi mais um exercício de poder sacerdotal do que qualquer outra coisa”, lamenta ela.

Ela também conta como o pároco a repreendeu durante o funeral de sua mãe por causa de uma entrevista que Adichie deu alguns meses antes, na qual ela criticava a obsessão da Igreja na Nigéria por dinheiro.

“E assim, fiquei chocada com o pároco de pé no altar e emitindo uma tréplica, durante o funeral de minha mãe, em termos tão mesquinhos e tão inoportunos que banalizam a enormidade esmagadora de sua morte”, escreve ela.

“Seria de esperar que, à luz disso, me afastasse ainda mais firmemente da Igreja. Pelo contrário, voltei a frequentar regularmente a Missa dominical, motivada pela fome da dor”, confessa.

E, no entanto, Adichie não se considera uma católica, mas sim “uma pessoa que está lentamente encontrando consolo nos rituais católicos”.

“A distinção é importante, porque identidade implica responsabilidade”, acredita.

“Espera-se que ser católica romana responda por todas as suas posições, o que eu, com toda a honestidade, não posso”, ela admite.

Adichie diz que está impressionada com a forma como Fratelli Tutti enfatiza a “centralidade da imaginação humana” e observa que a encíclica a ajudou a repensar a Igreja.

“Um lugar que deveria ser descrito com essas palavras, as quais o Papa Francisco usa em referência ao povo que cuida de formas concretas dos outros: maravilhosamente humano!”.

 

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