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Moçambique: Bispo de Pemba alerta para "indústria do sofrimento" à custa das vítimas

Foto: Farah Nabil/Unsplash

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26 Julho 2021

 

Bispo António Juliasse Sandramo teme a dissipação da ajuda humanitária. O administrador da diocese de Pemba, capital de Cabo Delgado, pede ainda às forças estrangeiras respeito pelos direitos humanos.

A reportagem é de Maria João Pinto, publicada por Deutsche Welle, 23-07-2021. 

O bispo António Juliasse Sandramo, administrador da diocese de Pemba, norte de Moçambique, alertou esta sexta-feira (23.07) para o perigo de criação de "uma indústria do sofrimento" que "dissipa" a ajuda humanitária, apelando para a canalização da ajuda aos necessitados. "Quando há situações de sofrimento, pode ser criada uma indústria do sofrimento, que se aproveita do sofrimento do povo", afirmou Sandramo.

A indústria do sofrimento, prosseguiu, pode ser montada por organizações de apoio humanitário, através da instalação de estruturas de funcionamento pesadas e que pagam salários elevados aos seus trabalhadores. Estas entidades podem canalizar mais recursos para a sua máquina do que para as populações em situação de necessidade, sustentou o bispo.

O administrador da diocese de Pemba avançou que a prioridade deve ser o apoio às vítimas da violência armada em Cabo Delgado, cuja capital é Pemba. Por outro lado, a disponibilidade de bens para a ajuda humanitária também pode atrair a tentação de desvios, num país com níveis de corrupção endêmicos, acrescentou. "Este risco [de desvio de ajuda humanitária] existe, com os níveis que nós temos de corrupção em Moçambique, isso nos leva a que o risco se torne maior", afirmou.

Sandramo assinalou que o país deve trabalhar para que "as ajudas que são anunciadas em nome dos deslocados de Cabo Delgado sejam verdadeiramente orientadas para minorar o sofrimento deste povo e nada mas do que isso".

 

"Restituir a paz e nada mais do que isso"

O bispo António Juliasse Sandramo pediu ainda o respeito pelos direitos humanos às tropas estrangeiras destacadas na província, alertando para o risco de agravamento da violência. "Toda a ação que deve ser feita [pelas forças militares estrangeiras] é no sentido de restituir a paz e nada mais do que isso e deve ser feito no respeito à vida da pessoa humana", afirmou Sandramo, em declarações à Lusa.

 

 

O bispo católico defendeu que a intervenção militar estrangeira não deve resultar na perpetuação da violência e cometimento de abusos contra a população. "Que a violência não continue e que tudo isso não provoque mortes de pessoas humanas", sublinhou.

O administrador da diocese de Pemba enfatizou que a presença de militares estrangeiros abre um novo ciclo na guerra contra grupos armados, alertando para a imprevisibilidade do desfecho. "A nossa província de Cabo Delgado entrou para um novo ciclo em relação a esta violência que vivemos, que é o ciclo que foi inaugurado com a entrada de forças estrangeiras para apoiar as Forças de Defesa e Segurança de Moçambique no enfrentamento desta situação", destacou António Juliasse Sandramo.

"É um novo ciclo em que nós só estamos a ver o começo, mas não sabemos qual vai ser o curso e nem sequer também o fim", referiu. A Igreja Católica, continuou, vai acompanhar a evolução da situação, com confiança e oração a Deus, para o fim do conflito.

Um contingente de mil militares e polícias do Ruanda encontra-se em Cabo Delgado há duas semanas para o combate aos grupos armados que protagonizam ataques na província, no quadro de um acordo bilateral entre o Governo moçambicano e as autoridades de Kigali. No âmbito de um mandato outorgado pelos chefes de Estado e de Governo da SADC, a organização regional vai destacar para Moçambique um contingente militar para o combate à insurgência, descrita pelo Governo moçambicano e entidades internacionais como "terrorismo".

Não é publicamente conhecido o número de militares que a organização vai enviar a Moçambique, mas peritos militares já tinham avançado que a missão deve ser composta por cerca de três mil homens.

Grupos armados aterrorizam a província de Cabo Delgado desde 2017, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo Estado Islâmico. Há mais de 2.800 mortes segundo o projeto de registo de conflitos ACLED e 732.000 deslocados de acordo com as Nações Unidas.

 

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