Quatro guardas suíços testam positivo quando a covid-19 ressurge no Vaticano

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13 Outubro 2020

Quatro membros da Guarda Suíça testam positivo para o coronavírus e mostram sintomas, informou o Vaticano nesta segunda-feira, 12 de outubro, quando o surto de infecções pela Itália penetrou os muros vaticanos.

A Guarda Suíça, o mais antigo exército do mundo, desempenha a função de guarda cerimonial nas missas papais, guarda os portões do Vaticano e ajuda a proteger o Papa Francisco.

A informação é publicada por National Catholic Reporter, 12-10-2020. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Os quatro soldados estão isolados enquanto os contatos que fizeram recentemente estão sendo traçados, também informou o Vaticano. Eles se juntam a outros três residentes que testaram positivo nas últimas semanas, além dos cerca de doze outros funcionários da Santa que testaram positivo durante a primeira onda da doença.

Apesar dos casos positivos entre os seus guardas, Francisco, na segunda-feira, foi visto, mais uma vez, sem máscara. Ele recebeu o Cardeal George Pell em sua sala privada. Nenhum dos dois usaram máscara. Também sem máscara estiveram o secretário de Pell e o fotógrafo do Vaticano.

Francisco, que perdeu parte de um pulmão devido a uma doença na juventude, foi criticado nas redes sociais por não usar máscara facial durante a sua audiência geral de quarta-feira, que, na semana passada, foi realizada em ambiente fechado. O papa foi visto apertando as mãos de clérigos e misturando-se à multidão que usava máscara. Da mesma forma, os guarda-costas que o acompanhavam também não vestiam a proteção facial.

A Itália tem visto um surto acentuado de casos de covid-19, com a região de Lácio, nos arredores do Vaticano, estando entre as mais atingidas nesta segunda onda da pandemia. A região Lácio tem atualmente mais pessoas hospitalizadas por causa do vírus do que qualquer outra região: 911, com 69 em terapia intensiva.

Na semana passada, o Vaticano alterou as suas regras referentes ao uso de máscaras para estar de acordo como determinam as autoridades italianas, exigindo uso em locais fechados e abertos. O Vaticano não respondeu imediatamente quando perguntado por que Francisco não usou máscara quando da recepção do cardeal australiano.

Os guardas, conhecidos por seus uniformes listrados de azul, vermelho e amarelo, são suíços, solteiros, todos com menos de trinta anos e devem ser católicos íntegros. Eles realizam as suas funções por um período de dois anos e vivem em comunidade dentro do Estado da Cidade do Vaticano.

Na cerimônia anual de juramento, normalmente realizada em maio, mas postergada até 4 de outubro deste ano em decorrência da covid-19, nenhum dos recrutas vestia máscara, muito embora as usavam quando guarneciam as entradas da Cidade do Vaticano.

 

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