A mudança dará mais representatividade ao Brasil, que tem a maior porcentagem do território amazônico.

A reportagem é publicada por Religión Digital, 12-09-2020. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

João Gutemberg (à direita) e participantes do Sínodo Pan-Amazônico, no Vaticano, 2019. (Foto: Religión Digital)

A Rede Eclesial Pan-Amazônica - Repam elegeu novo secretário executivo: será o irmão marista João Gutemberg, brasileiro. O Brasil é o país com maior porcentagem do território amazônico, por isso a mudança trata de dar mais representatividade ao país, onde a Igreja amazônica vive algumas dificuldades pelas políticas de Bolsonaro, sobre assuntos como o meio ambiente.

Gutemberg sucederá a Mauricio López no cargo.  A informação é da Repam. Ele será apresentado nesta segunda-feira, em uma coletiva de imprensa virtual, na qual o presidente da rede, o cardeal Cláudio Hummes, fará o balanço dos seis anos de existência desta instituição eclesial que aglutina o bioma amazônico.

O irmão João nasceu na Amazônia brasileira, no estado do Acre. Faz parte da Rede desde sua fundação, contribuindo nos últimos anos no eixo de Formação e Métodos Pastorais, na assessoria da Repam e na representação da CLAR (Confederação Latino-americana de Religiosos) no serviço amazônico. Atualmente, Gutemberg vive em Manaus, onde articula o eixo da Repam de Formação e Métodos Pastorais e contribui para a formação dos religiosos e das juventudes.

Gutemberg participou no Sínodo da Amazônia, experiência que valorizou muito positivamente. “Trago comigo a representatividade das muitas pessoas que se identificaram e se comprometeram com esses caminhos do bem: maristas, jovens, vida consagrada, leigos e leigas, itinerantes, indígenas, ribeirinhos, líderes pastorais em contextos urbanos, padres e bispos: bons pastores dos povos amazônicos que chegam e se comprometem com um Sínodo especial convocado pelo irmão papa Francisco sobre nossa tão querida e tão cobiçada Amazônia”, expressava no portal dos maristas em razão de sua participação sinodal. Mostrava-se esperançado com o sínodo: “conseguirá uma maior eficácia na evangelização dos povos e no cuidado da vida em nossa Casa Comum: tanto na Amazônia como mais além”.

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