Francisco falará na ONU sobre a pós-pandemia e a dívida externa dos países periféricos

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14 Agosto 2020

O semanário espanhol Alfa y Omega antecipou que o pontífice gravará uma mensagem para a abertura do 75º período de sessões da Organização das Nações Unidas (ONU).

A reportagem é publicada por Religión Digital, 13-08-2020. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

Segundo indicada uma notícia de Alfa y Omega – assinada por Lucas Schaerer – um diplomata, que pediu para preservar sua identidade, informou a novidade ao jornalista, que ocorrerá em evento no próximo 15 de setembro, com a representação de 193 países membros da ONU.

“De uma crise se sai o melhor ou o pior. Depende de nós. Não podemos, na ordem mundial e local, repetir os mesmos modelos socioeconômicos de um ano atrás, nem tampouco ajustá-los ou bagunçá-los só um pouco. Isso seria sair pior”. Este é o eixo central do discurso que Francisco está elaborando: as saídas das crises sociossanitária e econômica, causadas pela pandemia e pelas dívidas.

Um jesuíta que trabalha na Santa Sé, um dos poucos que não está desfrutando de férias, também confirmou ao jornalista sobre a mensagem papal à plenária da ONU, um fato que será agenda midiática mundial em menos de um mês. Para além das saídas do mundo pós-pandemia, um segundo eixo será acrescentado ao discurso, a condenação drástica ou total da dívida externa dos países periféricos.

O diplomata está organizando um encontro sobre a pandemia, câmbio climático e pobreza. O pontífice confirmou sua disposição de trabalhar de maneira conjunta, através do grupo de reflexão e trabalho que constituiu no Vaticano, grupo coordenado pelo padre argentino Augusto Zampini.

A Assembleia Geral da ONU, onde Francisco fará sua exposição, será realizada por videoconferência, presidida pelo embaixador da Turquia, Volkan Bozkir.

No último 20 de dezembro, no Palácio Apostólico Vaticano, o Santo Padre encontrou-se com o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres. Esse foi o momento em que gravaram juntos um vídeo onde clamaram pelo fim da disputa armamentista e do rearmamento nuclear.

A unidade da Santa Sé e a ONU tiveram sua máxima expressão em setembro de 2015, com a presença física de Francisco, uma ação que definiu a liderança mundial do Papa na assinatura dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 2030.

 

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