ONU: Inteligência Artificial cria assistentes virtuais sexistas

Mais Lidos

  • Por um novo humanismo planetário. Artigo de Edgar Morin

    LER MAIS
  • Sete pontos para uma renovação urgente da economia política contemporânea

    LER MAIS
  • O Sínodo visto por Christoph Theobald

    LER MAIS

Newsletter IHU

Fique atualizado das Notícias do Dia, inscreva-se na newsletter do IHU


Revista ihu on-line

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais

Metaverso. A experiência humana sob outros horizontes

Edição: 550

Leia mais

24 Mai 2019

Assistentes digitais que respondem com voz feminina e que são apresentados como mulheres estão reforçando estereótipos sexistas, segundo um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado nesta quarta-feira, 23/05.

A reportagem é publicada por Convergência Digital, 23-05-2019.

De acordo com o estudo, assistentes virtuais como Siri, da Apple, Alexa, da Amazon, e Cortana, da Microsoft, foi concebido para parecer femininos, dos nomes até às vozes e personalidades e desenvolvidos para serem submissos e servis, o que inclui responder educadamente a insultos, e por isso reforçam a tendência de gênero e normalizam o assédio sexista, disseram pesquisadores da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

“A submissão da Siri ao abuso de gênero —e a servilidade expressa por tantos outros assistentes digitais projetados como mulheres jovens— fornece uma ilustração poderosa das tendências de gênero codificadas em produtos tecnológicos”, disse. Apple, Amazon e Microsoft não estavam disponíveis de imediato para comentar.

Os assistentes de voz se tornaram parte da vida cotidiana de muitas pessoas e hoje representam quase um quinto de todas as pesquisas na internet, disse o relatório, que argumentou que eles podem ter um impacto cultural considerável. “O mundo precisa prestar muito mais atenção a como, quando e se as tecnologias de Inteligência Artificial recebem um gênero e, o que é crucial, quem lhes dá um gênero”, disse Saniye Gulser Corat, diretora de igualdade de gênero da Unesco.

O relatório pediu às empresas que adotem ações como parar de criar assistentes digitais com voz feminina como padrão, explorar opções de gênero neutro e programar os assistentes para que desestimulem insultos com base no gênero e a linguagem abusiva.

Leia mais

Comunicar erro

close

FECHAR

Comunicar erro.

Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

ONU: Inteligência Artificial cria assistentes virtuais sexistas - Instituto Humanitas Unisinos - IHU