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Oito horas de trabalho por dia, a Alemanha pensa abandonar: "limite obsoleto"

Foto: Pixabay

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20 Novembro 2017

‘Feierabend’ é um termo tanto intraduzível como sagrado. É literalmente "a festa da noite", são as horas dedicadas depois do trabalho aos familiares, aos amigos, à diversão e ao descanso. E, antigamente, quem morava na Alemanha sabia que, depois das cinco da tarde, era muito difícil encontrar alguém no escritório; depois das oito horas canônicas de trabalho, os alemães apagavam tudo e iam para casa. O tempo livre era sagrado. A ponto que, já há alguns anos, grandes empresas, como a Daimler, proibiam a leitura de e-mails no fim de semana.

A reportagem é de Tonia Mastrobuoni, publicada por La Repubblica, 18-11-2017. A tradução é de Luisa Rabolini.

Mas os tempos mudam e seria hipócrita fingir não ver as miríades de pessoas que começam a ler os e-mails de trabalho já de manhã, enquanto estão no metrô que as leva ao escritório. Ou que não renunciam a uma ligação de trabalho à noite, depois de colocar seus filhos na cama. No entanto, um relatório da Sachverstaendigenrat, dos chamados "cinco sábios" de Angela Merkel, que substancialmente fotografa o status quo, fez pular das cadeiras sindicatos e trabalhadores, quando propôs abolir de imediato, a jornada de trabalho de oito horas.

O presidente dos cinco conselheiros econômicos do governo, Christoph Schmidt, explicou que "hoje em dia, a ideia de que a jornada de trabalho se inicie de manhã no escritório e termine com a saída à tarde da empresa, é obsoleta". Na era digital, ele acrescentou, algumas garantias dos trabalhadores são demasiado rígidas: "As empresas precisam ter a certeza de que não estão infringindo a lei se um funcionário participa à noite de uma conferência telefônica e se lê os e-mails no café da manhã". E, no relatório divulgado no início de novembro, os "cinco sábios", portanto, sugeriram remover os limites diários - no momento são oito horas, dez no máximo, com a obrigação de recuperar o descanso no semestre - e deixar apenas o teto semanal de 48 horas.

O debate também passou a fazer parte das atuais, espinhosas discussões para o novo governo Merkel.

O eventual poder executivo ‘Jamaica’ (referência às cores dos partidos da coalizão, ndt) poderia assumir o compromisso de reformar o direito trabalhista na direção de uma definição mais flexível do horário de trabalho. Também porque a demanda oficial das associações industriais tem sido de um limite semanal e não mais diário.

Clemens Fuest, diretor da Ifo de Mônaco, explica à Repubblica que "existe uma necessidade de maior flexibilidade, em um mundo globalizado e flexível. E não apenas para atender aos interesses das empresas. Muitos trabalhadores querem maior liberdade para organizar seu trabalho. Por que não permitir que trabalhem mais de oito horas em um dia e menos nos outros dias? "

Os sindicatos alemães, no entanto, não confiam. Consideram que é uma maneira subreptícia para esticar o dia de trabalho. O presidente da Dgb, Reiner Hoffmann, atacou Schmidt, acusando-o de "negar a realidade, se acredita que na Alemanha prevaleça o modelo das 9 às 5": os tempos mudaram e para muitos trabalhos já está valendo a dispensa perpétua das oito horas, argumentam os representantes dos trabalhadores. Abolir o limite diário significaria apenas legitimar os abusos.

"Eu não penso que seja assim", comentou Fuest. O economista também ressalta que hoje a fronteira entre horas de trabalho e tempo livre já é "menos definida" e propõe um período de transição, "em que tornamos as regras mais flexíveis e observamos como as jornadas de trabalho evoluem. Não se pode excluir que em determinados setores ou em algumas empresas, registrem-se abusos, mas, neste caso, poderia ser dada marcha ré."

A questão da revolução em ato relativa ao tempo de trabalho, aliás, é uma questão que se interconecta com a mais ampla - e dramática - da robotização e digitalização que está sugando muito mais empregos do que cria. Na semana passada, dois gigantes, como a Deutsche Bank e a Siemens, anunciaram milhares de dispensas apesar de uma economia alemã que voltou a girar em um ritmo de 2% e que, justamente segundo os "cinco sábios", corre o risco de sobreaquecer. O binômio crescimento igual a empregos parece estar se quebrando.

Fuest, no entanto, convida a um maior otimismo: "Na história econômica sempre aconteceram revoluções tecnológicas, nas quais muitas atividades se tornaram obsoletas e outras nasceram. Em 1900, 38% dos trabalhadores alemães estavam ligados à agricultura. Hoje, são 2%, entretanto, nesse meio tempo muitos trabalhos foram criados em novas áreas. Não há nenhuma razão para acreditar que dessa vez seria diferente".

Leia mais

  • A ‘uberização’ e as encruzilhadas do mundo do trabalho. Revista IHU On-Line, Nº. 503
  • A organização do mundo do trabalho e a modelagem de novas subjetividades. Revista IHU On-Line, Nº. 416
  • Crise faz Europa reformar as suas leis trabalhistas
  • Flexibilização da jornada: a quem interessa?
  • Crise fez Europa cortar custos trabalhistas e enfraqueceu sindicatos
  • A Europa de Angela Merkel segundo Ulrich Beck
  • A austeridade falhou: uma carta aberta de Thomas Piketty à Angela Merkel

 


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