Müller avança pela terceira vez contra a decisão do Papa de retirá-lo

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13 Julho 2017

Disse que “são necessárias pontes para evitar um cisma”, mas é a terceira vez, em apenas uma semana, que avança contra as formas e o modo de sua saída da Congregação para a Doutrina da Fé. O cardeal Gerhard Müller, antigo defensor da , aponta, em declarações a Passauer Neue Presse, que após Amoris Laetitia se abriu “uma profunda rachadura” na Igreja.

A reportagem é de Jesús Bastante, publicada por Religión Digital, 11-07-2017. A tradução é do Cepat.

E se oferece para fechá-la, mesmo que para isso queira atravessar ao próprio Francisco e propor um encontro entre os três cardeais díscolos das “dúbia” (Caffarra, Burke e Brandmüller) e o Papa, no qual ele seria o introdutor, pois afirma ter “a competência e o sentido de responsabilidade necessários”.

Apesar disso, não hesita em amparar os críticos a Francisco, e em avançar contra dois dos cardeais que mais defenderam o Pontífice e a Amoris Laetitia: “O ensino da Igreja e a prática pastoral de Walter Kasper, Christoph Schönborn e outros não são convincentes”, destaca.

Nem uma palavra de seu sucessor e anterior colaborador, o jesuíta espanhol Luis Ladaria, sj, que viajou à Argentina para participar do Simpósio Internacional de Catequese, que ocorre de 11 a 14 de julho, na Faculdade de Teologia da Pontifícia Universidade Católica Argentina.

Antes, presidiu uma missa na catedral basílica de Salta e Santuário do Senhor e a Virgem do Milagre, na qual apontou que “Jesus nos diz, em primeiro lugar, que são bem-aventurados os pequenos, os pobres, os humildes e não aqueles que pensam ser algo neste mundo. E com isto, o Senhor está nos falando de si mesmo, que veio ao mundo e se apresentou a nós na humildade; não a partir do poder violento, mas a partir do poder da bondade, da persuasão, como Deus, nosso Pai”.

“E daí vem justamente o núcleo fundamental, revelando-se Jesus com esta pobreza, com esta humildade, disse-nos a palavra última e definitiva sobre Deus. Disse-nos que Deus é seu Pai e que Ele é o Filho, que entre o Pai e o Filho existe um mútuo conhecimento que vai além do que nós podemos pensar, mas que é uma intimidade profunda de amor no Espírito Santo”, acrescentou o novo prefeito da Doutrina da Fé.

“Nossa filiação – acrescentou mais adiante – leva consigo, inevitavelmente, nossa fraternidade, somos filhos do mesmo Pai, somos irmãos. Somos os irmãos de Jesus Cristo, somos irmãos entre nós e aí temos esta profunda união que o Senhor nos ensinou entre o amor de Deus, o amor ao próximo”, apontou.

O prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé concluiu sua homilia pedindo ao Senhor que “conceda à Argentina, nesta data tão destacada em sua história, que hoje se celebra, que a vida cristã esteja aqui sempre presente e que esta união das divinas pessoas que o Senhor quer nos comunicar, ajude-nos a ser partícipes deste gozo e desta união, que frutifique em frutos de fraternidade, de amor, de paz, de justiça entre todos”.

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