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“O Papa tem o inimigo em casa e são inimigos muito poderosos”, afirma vaticanista espanhol

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Por: Jonas | 15 Março 2016

Por ocasião do terceiro aniversário da escolha do Papa Francisco, que se comemora hoje, o destacado vaticanista espanhol José Manuel Vidal está no Chile. Trata-se da primeira visita ao país do sacerdote dispensado e diretor do influente portal Religión Digital, que conta com mais de 5,5 milhões de visitas mensais. Em meio a sua apertada agenda, Vidal conversou com La Tercera sobre a marca que, em sua avaliação, o argentino Jorge Mario Bergoglio tentou dar ao Vaticano, desde a surpreendente e inédita renúncia de Bento XVI, em 2013.

A entrevista é de Fernando Fuentes, publicada por La Tercera, 13-03-2016. A tradução é do Cepat.

Eis a entrevista.

Em sua avaliação, “a Cúria não previa que o Papa Francisco fosse além”. Ao completar três anos de seu pontificado, que balanço faz de sua gestão?

Meu balanço é muito positivo. Eu acredito que foi espetacular o que conseguiu. Primeiro, mudando a tendência de fundo, ao descongelar o concílio, ao voltar a colocar o espírito do concílio – com tudo o que isto acarreta – em primeiro plano. Só isso é fundamental, é uma mudança tremenda. Depois, mudou o espaço do Papa, seu tempo. Agora, o Papa já não dedica o seu tempo aos grandes, nem aos ricos, nem à hierarquia. Dedica seu tempo fundamental aos pequenos, aos mais pobres. Este Papa não é como os outros em nenhum sentido, em nenhum aspecto. Na forma de vestir, na forma de andar, inclusive no exemplo. Este Papa prega com o exemplo. Sua grande contribuição é que tudo o que diz, primeiro faz. Não exige dos demais o que ele não fez primeiro. Eu acredito que esses são os grandes avanços, além dos avanços concretos. Criou magistério, ou seja, a coisa não pode retroceder porque já existe magistério criado.

Esta mudança de tendência que, em sua avaliação, o Papa Francisco empreendeu é irreversível?

Eu acredito que é irreversível. Primeiro, porque criou magistério. A tendência não é só uma mudança esporádica, gestual, de linguagem e superficial. É uma mudança de fundo, que também está apoiada no magistério e, portanto, o próximo Papa nunca poderá recuar. Poderá atenuar, mas será obrigado a seguir esta tendência. Entre outras coisas, porque as pessoas não o entenderiam. Afinal, a Igreja é como qualquer outra instituição que vende seu produto às pessoas, e ele está seduzindo o povo com esse tipo de Igreja aberta, samaritana, hospital de campanha, com lugar para todos. Essa é a dinâmica. Portanto, caso não queiram perder capital humano, e não querem perdê-lo porque já estão ao fundo, o próximo Papa terá que seguir o caminho marcado, com suas adaptações, com outra forma, mas seguindo as linhas de fundo.

Apesar disso, você sustenta que “o poder real quem tem é a Cúria”. Em que estado se encontra a reforma da Cúria, empreendida pelo Papa? Está estagnada?

Não, isso caminha. Claro que não tão depressa como alguns gostariam. Reformou-se o IOR (Banco Vaticano), todo o mecanismo econômico. Isso está limpo. Também está limpo o setor das comunicações, está reformado, por isso cria uma Secretaria de Comunicação, com um prefeito novo (Darío Viganò). E agora resta o outro polo para mudar, os grandes dicastérios da Cúria, está nisso. Eu acredito que antes do verão (boreal) vão ser mudados absolutamente todos.

Você denunciou a “invisibilização” da mensagem do Papa. Em sua opinião, dos grandes temas que ele apresenta, quais são os que provocam mais irritação?

Eu acredito que a denúncia do sistema capitalista que cria descartes, que deixa grandes setores da população nas sarjetas da história e da vida, e que não é capaz de fazer com que um trabalhador com um trabalho digno seja capaz de levar o pão para casa todos os dias. O fato de que o Papa de Roma, convertido em líder absolutamente global – com uma autoridade moral que ninguém discute, está acima de qualquer líder global neste momento –, questione a raiz do sistema operativo do capitalismo, o capitalismo que cria desigualdade, que não satisfaz as demandas de terra, teto e trabalho, está produzindo irritação no grande sistema mercantilista, corporativista que rege o mundo. Já não podem freá-lo. Por isso, agora, a estratégia consiste em invisibilizar e silenciar os argumentos que atacam a raiz de um sistema que cria cada vez mais pobreza, por isso suas grandes mensagens a este respeito nunca aparecem.

Segundo vaticanistas, o Papa enfrenta uma forte resistência em setores da Cúria. Quais são esses detratores?

Os grupos de poder na Cúria funcionam como lobbies, como cordas que se sujeitam entre si e há um cabeça em cada uma dessas cordas. Normalmente, esses cabeças são italianos, os grandes cardeais italianos como Sodano, Bertone, Re e alguns estrangeiros que foram acrescentados. Todos eles funcionam como autênticos atrelamentos, então se o Papa começa a lhes cortar privilégios, começa a caminhar em um sentido que não querem, eles atuam na obscuridade e à luz abertamente. O que aconteceu? Deram de cara com um Papa que tem uma capacidade de manobra estratégica, política impressionante e que tem caráter. Está convencido de que tem uma missão para cumprir e sabe que precisa cumpri-la, e se alguém lhe obstrui o caminho, irá tirá-lo do meio.

É um Papa solitário?

Eu acredito que tem muitíssimo mais apoio das bases que qualquer outro Papa do povo e talvez menos apoio do alto clero que qualquer outro Papa. Tem o inimigo em casa e são inimigos muito poderosos, porque estão acostumados a mexer os pauzinhos nas sombras e fazem isto há mais de 30 anos. Em outro momento, qualquer outro Papa teria cedido diante do poder de manobra de toda esta gente que está metida na Cúria.

Até onde acredita que o Papa pode chegar com suas reformas, sem provocar um cisma, como advertem conservadores europeus?

O Papa não quer arrebentar a corda. Esticar muito a corda significa romper, e na Igreja o máximo bem é a comunhão, que significa que a unidade não seja rompida, que não haja um cisma. Então, por isso terá cuidado. Por isso, nos temas mais delicados vai muito devagar e ao ir devagar desconcerta as pessoas de esquerda. O equilíbrio entre esticar e não arrebentar é o que mais vai lhe custar, é o que mais lhe está custando neste momento.

A respeito dos casos de pedofilia, você afirma que o Papa gostaria de “dar um soco na mesa”. No entanto, o tribunal que criou em junho, para julgar os bispos acusados de acobertar padres, parece não avançar tão rápido. Qual é a sua opinião?

Não está avançado. Eu acredito que as inércias levam um pouco à política anterior, a querer esconder, acobertar, a não colocar em funcionamento realmente eficaz, então o que estão fazendo ao Papa, no atual momento, para que não alcance seus objetivos é lhe dizer sim, mas delongar muito para ativar medidas concretas. Já faz quase um ano que colocou em andamento esse tribunal e não está sendo operativo. Criou uma comissão, da qual fazem parte cardeais, bispos e vítimas, e dessa comissão acaba de sair uma das vítimas porque diz que (a comissão) não está fazendo nada.


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