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Missa em latim na Basílica de São Pedro. O plano inclusivo de Leão XIV

Foto: Leonhard Niederwimmer | Pexels

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03 Novembro 2025

"Alguns católicos MAGA dizem que Prevost se encontrou com o Cardeal Burke e disse que adora a Missa em latim e que tudo ficará bem, mas isso não é verdade. Sua eleição foi fraudada..."

A informação é de Massimo Franco, publicado por La Lettura, 02-11-2025. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Em 10 de maio de 2025, Steve Bannon, ideólogo de Donald Trump, já bombardeava Leão XIV com críticas. Ele considerava um papa estadunidense em plena continuidade com o odiado argentino Francisco, a bête noire dos tradicionalistas EUA. E previa um confronto implacável após sua eleição no Conclave. Mas em 25 de outubro de 2025, na Basílica de São Pedro, o Cardeal Raymond Leo Burke, defensor do tradicionalismo católico estadunidense, celebrou a primeira Missa em latim após anos de tensão com o papado anterior. E ele o fez com a autorização de Leão XIV, desmantelando grande parte dos raciocínios que o triunfante trumpismo buscava justificar, frustrado pelo fato de o sucessor de Jorge Mario Bergoglio não ser um dos ultraconservadores bem-vistos pela Casa Branca.

Com essa decisão, o papa mais uma vez surpreendeu aqueles que insistem em classificar suas ações dentro das categorias do passado. Está sendo difícil entender que uma nova temporada começou. E Burke, vestido com os aparatos da tradição e as luvas brancas, na Basílica de São Pedro, é um dos seus emblemas.

Milhares de fiéis, acompanhados por suas famílias, estavam reunidos diante dele: uma multidão convocada para costurar um rasgo que durava há tempo e ameaçava afastar uma componente minoritária, mas "pesada", da Igreja Católica. Havia mulheres com véu, acompanhadas por maridos e filhos, que lotaram a basílica para participar de um rito de duas horas e meia, pontuado por cânticos e reverências, com os sacerdotes de costas para os fiéis, como convém a esse tipo de missa. O embaixador húngaro junto à Santa Sé também estava presente, com sua esposa e filhos, para exaltar o retorno aos ritos saudáveis do passado.

E Burke saboreou a revanche depois que Francisco, desde 2021, mostrou considerar a missa em latim uma arma nas mãos de seus opositores, que a usavam para atacar seu reformismo visionário, mas, por vezes, caótico. No final de 2023, diante das constantes críticas e ataques do cardeal estadunidense no plano doutrinário, havia decidido suspender o salário de Burke e privá-lo do apartamento que ocupava no Vaticano. Mas sabe-se lá o que Bannon pensou de suas próprias acusações acaloradas contra Prevost quando soube da missa em latim...

Talvez devesse ter se questionado sobre os motivos que uniram os dez cardeais estadunidenses no Conclave. Certamente, o ocorrido confirmou como o movimento "Make America Great Again" (MAGA) está dividido pela chegada de um papa nascido em Chicago. Muitas vezes, se tende a enxergar aquela nebulosa como um exército compacto em sua inabalavelmente hostilidade a qualquer gesto que remeta ao papado de Francisco. Da mesma forma que, do lado oposto, os nostálgicos de Bergoglio demonstram uma desconfiança mal disfarçada em relação a Leão. Mas se percebe muito preconceito e muita ideologia em posições como a de Bannon, assim como entre aqueles que defendem o prolongamento do bergoglismo.

Também Donald Trump até o momento tem se mostrado cauteloso ao falar sobre o cidadão estadunidense mais famoso. E a decisão de Francis Prevost de autorizar a missa em latim na Basílica de São Pedro desorientou os extremistas católicos; e confirmou que analisar o novo pontífice pela ótica do passado recente, medindo continuidade e descontinuidade, é um exercício estéril destinado a ser continuamente desmentido. Acima de tudo, ignora-se não só a personalidade de Leão XIV, mas também o mandato recebido do Conclave: o de pacificar a Igreja após os anos traumáticos da renúncia de Bento XVI e do pontificado de Jorge Mario Bergoglio.

O rito de 25 de outubro é fruto de uma mudança que amadureceu mesmo antes do Conclave e foi posta em prática gradualmente a partir de maio. A imprensa e a televisão dos EUA o registraram e analisaram em profundidade, compreendendo seu significado, desde o New York Times até os sites católicos; bem menos repercussão recebeu dos meios de comunicação europeus, e especialmente italianos. No entanto, é um sinal da reconciliação que Leão XIV deseja promover: em primeiro lugar, dentro de um catolicismo polarizado; nos Estados Unidos, talvez mais do que em outros lugares. Francisco havia decidido limitar ao máximo a Missa em latim já em 2021, corrigindo as aberturas feitas por Bento XVI a esse ritual. E em 2023, houve mais um aperto que se assemelhava a uma proibição. Mas em julho passado, não por acaso, após a eleição de Leão XIV, vieram à tona documentos reveladores, evidentemente já conhecidos pela hierarquia, mas mantidos em segredo para não irritar Francisco. A partir desses documentos, ficou claro que as razões alegadas por Bergoglio para limitar a Missa tradicional — ou seja, que a maioria dos bispos era contrária — eram infundadas. A maioria dos prelados entrevistados, segundo o relatório, havia expressado uma opinião positiva sobre a antiga Missa em latim. Mas o aspecto interessante é que a contradição não foi ressaltada com alarde ou polêmica. Não houve posicionamentos que soassem como desmentida em relação ao seu antecessor. Simplesmente, em 22 de agosto, Burke se encontrou com Leão XIV pela segunda vez. E entregou-lhe a carta assinada por setenta grupos tradicionalistas solicitando permissão para celebrar a Missa em latim durante sua peregrinação a Roma. Christian Marquant, um francês entre os promotores da carta, citado pela Associated Press, disse que aqueles fiéis eram tão intimidados pela hostilidade de Francisco, a ponto de não terem coragem de fazer o pedido.

Em vez disso, após a audiência concedida a Burke, vazou a notícia de que a Missa em latim retornaria à Basílica de São Pedro em 25 de outubro.

James Rodio, um psiquiatra de Cleveland, lembrou "a tristeza" com que católicos como ele receberam as proibições de Francisco. "Como é possível", se perguntavam, "que uma instituição com uma determinada abordagem por dezesseis ou dezessete séculos de repente diga que não é mais válida?" O Papa Prevost tentou amenizar essa desorientação. Mas não porque ele particularmente goste da Missa em latim. Aliás, ele lembrou que ela às vezes foi uma ferramenta de conflito brandida por aqueles que desaprovam as reformas conciliares. Mas ele não vê razão para impedir que uma parte dos fiéis expresse sua religiosidade dessa maneira.

Embora possam ser considerados "dinossauros da fé", Leão XIV não quer que se extingam, mesmo que representem uma fração dos fiéis. E não apenas porque todas as pesquisas mostram que os jovens católicos em muitos países, tanto sacerdotes quanto leigos, são mais tradicionalistas do que a geração anterior. A palavra de ordem é inclusão e respeito mútuo. O Vaticano de Prevost está ciente de que a retomada do diálogo com as outras religiões — dos anglicanos aos ortodoxos — para ser novamente crível e incisiva deve começar pela recomposição da unidade dos católicos.

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