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Integralismos. “Deus está conosco”: encontre as diferenças entre Phoenix e Teerã. Artigo de Alessandro Robecchi

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26 Setembro 2025

"Cabe se perguntar o que diabos nós — europeus, talvez até laicos — temos em comum com um extremista criacionista texano armado até os dentes, disposto a jurar que Deus trabalha em tempo integral para os Estados Unidos", escreve Alessandro Robecchi, jornalista italiano, em artigo publicado por il Fatto Quotidiano, 24-09-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Esse negócio de “Deus está do nosso lado” é tão antiga quanto o mundo e se torna um pouco ridícula pelo fato de tantas pessoas o repetirem, cada uma com um Deus diferente, de ângulos diferentes, com objetivos muito diferentes, de forma que há duas possibilidades: ou Deus tem vários conflitos de interesse, ou há gente demais o puxando pela manga para legitimar suas próprias sujeiras. A cerimônia de Phoenix em homenagem ao falecido Charlie Kirk nos mostrou uma nuance colossal da questão.

Anos e anos e anos de pensamento colonialista — que porcaria! — nos haviam levado a considerar os fanáticos religiosos como uma questão de atraso cultural: aqueles que falavam, atiravam e governavam em nome de Deus eram, na visão ocidental, os bárbaros do Sul e do Oriente, quase sempre islâmicos, tanto que até certas palavras haviam virado moda (“fundamentalistas”, por exemplo). No outro dia, porém, eis que nos vimos observando em todo o seu poder de fogo um integralismo moderno e ocidental, ordeiramente reunido em um estádio, lotado de camisetas, bonés, símbolos religiosos e relíquias (o crucifixo manchado de sangue), onde a palavra "mártir" foi usada à vontade, em nada mais nem nada menos do que em uma manifestação de massas xiitas que se autoflagelam, ou na retórica do ISIS.

É claro que não se está descobrindo hoje uma certa carolice extremista dos Estados Unidos da América, aquele negócio meio surpreendente e meio ingênuo pelo qual nas escolas é proibido ensinar Darwin porque sabemos que a evolução é uma piada woke e que o mundo foi criado em sete dias, ou melhor, seis, com o domingo de folga.

Ainda assim, foi impressionante ver todo o estado-maior da primeira (segunda?) potência mundial arengar para as multidões como pregadores de TV, ameaçar o Armagedon, convocar às armas, em suma, considerar a religião como uma espécie de inscrição para uma guerra. Eis o pastor Rob McCoy anunciando: "Temos um convidado especial conosco esta noite: é Deus que está nos pedindo para seguir o exemplo de Kirk." Eis o agitprop Jack Posibiec perguntando à multidão: "Vocês estão prontos para vestir a armadura de Deus?" Tudo bem, estão fazendo o trabalho deles. Mas qual é o ofício do vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, quando grita do palco que "a religião e a família são mais importantes que a educação?" Ou o ministro da Saúde Kennedy comparando Kirk a Jesus Cristo? Ou o chefe supremo, presidente Donald Trump, declarando: "Manteremos bem alto a sua tocha do renascimento religioso"?

A sensação, vagamente alienante, era de estar diante de uma reunião de extremistas religiosos meio obcecados, sem turbantes ou mulheres com véu, mas com a guerra santa, esta sim. Em suma, uma espécie de cerimônia medieval — de novo! — mas na era do algoritmo e do celular, com a Bíblia levada ao pé da letra. Trata-se de política, é óbvio, de uma direita ao ataque, de uma manobra midiática para eliminar toda voz dissidente, de uma ofensiva reacionária para a qual Deus deveria dar cobertura adequada. Mas trata-se também — era absurdamente evidente em Phoenix — de um abismo antropológico, como se a deriva dos continentes não tivesse parado de vez; pelo contrário, estão se afastando cada vez mais.

Cabe se perguntar o que diabos nós — europeus, talvez até laicos — temos em comum com um extremista criacionista texano armado até os dentes, disposto a jurar que Deus trabalha em tempo integral para os Estados Unidos. Não muito, eu diria, não mais do que com um aiatolá iraniano ou um extremista hindu.

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