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"Temos um Congresso comprometido com outras pautas que não o futuro do país”, critica cineasta Sandra Kogut

Foto: Leonardo Sá/Agência Senado

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23 Setembro 2025

A convite do Fórum das Imagens de Paris, a cineasta brasileira Sandra Kogut veio à capital francesa para exibir seu documentário “No Céu da Pátria Nesse Instante”, que retrata a crise política no Brasil durante a campanha às eleições de 2022 e os atos golpistas de 8 de janeiro do ano seguinte. Ela condenou duramente a aprovação da PEC da Blindagem e as articulações de deputados para aprovar uma anistia ou redução das penas aplicadas pelo STF contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus por tentativa de golpe de Estado.

A reportagem é de Adriana Moysés, publicada por Rfi, 22-09-2025.

No longa “No Céu da Pátria Nesse Instante”, Sandra documenta os meses mais tensos da história política recente do Brasil. Ela lamenta que, enquanto parte da sociedade ainda comemorava o avanço da Justiça, com a condenação de Bolsonaro a 27 anos de prisão, o Congresso já se mobilizava para tentar reverter a decisão.

“A gente mal teve tempo de comemorar plenamente esse fato histórico. O Congresso já estava se articulando para tentar fazer essa anistia. É um momento bem complicado no Brasil, porque temos um Congresso completamente comprometido com outras pautas que não o futuro do país”, afirma.

Kogut destaca que o país paga, até hoje, o preço por não ter enfrentado devidamente os crimes da ditadura militar. Para ela, a condenação de Bolsonaro representa uma oportunidade única de o Brasil se comprometer de forma profunda com a democracia.

A cineasta acredita que seu filme pode funcionar como resistência ao apagamento histórico promovido por setores do Congresso. “Mesmo na época em que eu estava fazendo o filme, a vontade de realizá-lo nasceu um pouco disso. As notícias eram tão inacreditáveis que você até esquecia o escândalo da semana anterior. Pensei: talvez, se colocarmos esses instantes lado a lado, seja mais fácil entender o que estamos vivendo”, explica. Para Kogut, o filme ganha novas camadas à medida que o tempo passa e mais fatos vêm à tona.

No documentário, o espectador acompanha personagens de diferentes regiões e espectros políticos do Brasil, mostrando realidades paralelas durante a crise democrática. Sandra Kogut destaca que o documentário não faz uma análise, mas mergulha na tensão e no medo vividos por todos, independentemente do lado político. O filme revela como pessoas com visões opostas consomem informações completamente diferentes e como é difícil criar diálogo entre esses mundos, mostrando a dificuldade de comunicação e compreensão mútua em um país polarizado.

Diálogo com outros países

O impacto da produção, segundo ela, é sentido tanto no Brasil quanto no exterior. “O filme é um pouco um ser vivo, porque registra um momento chave e vai ressoando de maneiras diferentes à medida que o tempo passa. Viajei um ano e meio com esse filme, fui para lugares muito diferentes – Coreia do Sul, Espanha, França. Eu chegava nesses lugares e percebia que aquilo dialogava diretamente com o que aquele país estava vivendo”, relata. Ela observa que o fenômeno da extrema direita e da desinformação não é exclusivo do Brasil, mas parte de uma corrente internacional que ameaça democracias consolidadas.

Kogut ressalta que o filme se diferencia por não ser uma análise fria, mas por acompanhar personagens comuns, o que facilita a identificação do público. “A política no dia a dia das pessoas, na escola, dentro de casa, na rua. Acho que as pessoas se reconhecem ali e reconhecem coisas que estão vendo acontecer em seus países”, diz.

'Não adianta cancelar'

Sobre o desafio da desinformação, a cineasta relata o impacto das campanhas articuladas nas redes sociais. “Era muito impressionante, porque para qualquer coisa que eu dissesse, alguém já tinha feito um vídeo para responder. E percebi uma alegria de pessoas que se sentiam excluídas do debate público e, de repente, se sentiam parte de algo maior, mesmo sem saber do que estavam falando”, observa.

Para a diretora carioca, o cinema e a sociedade precisam olhar para essas pessoas como seres humanos, buscando um terreno comum: “Não adianta bloquear, cancelar, fingir que não existe. Essas pessoas estão aí, é metade do país”.

Retorno do fascismo

Além do documentário sobre a crise democrática brasileira, o Fórum das Imagens exibiu um segundo filme de Kogut, “Um Passaporte Húngaro”, de 2001, obra que considera cada vez mais atual.

“Eu fiz esse filme quando morava na França e me perguntava muito, sendo uma imigrante, o que a gente tem direito quando muda de país? O que você tem direito de ter como documento? O que você tem direito de fazer? E me perguntava também o que a gente é porque escolheu ser e o que a gente é porque herdou”, conta.

O filme, que narra sua tentativa de obter a cidadania húngara, dialoga com a história de seus avós, que fugiram da Hungria nos anos 1930. “Na época, minha avó dizia: ‘Você não pode imaginar o que é o fascismo’. E eu pensava: ‘Realmente, entendo intelectualmente, mas não posso imaginar’. Hoje em dia eu posso imaginar, porque tem um diálogo muito forte com o que a gente está vivendo hoje”, conclui.

Leia mais

  • No Céu da Pátria Nesse Instante. Comentário de Neusa Barbosa
  • Cinema: O Brasil que vira dois. Comentário de José Geraldo Couto
  • Brasil, nação “interrompida”? Artigo de Valerio Arcary
  • A busca de um projeto democrático de Nação. Artigo de Luís Nassif
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