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A oposição argentina vence a 'motosserra' de Milei e recupera fundos para universidades e hospitais

Foto: Vox España/Wikimedia Commons

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18 Setembro 2025

No recinto da Câmara dos Deputados, a oposição conseguiu rejeitar dois vetos presidenciais ao aumento de fundos do Estado para universidades públicas e para o Hospital Garrahan, uma referência em pediatria na Argentina e na América Latina.

A informação é de Mercedes López San Miguel, publicada por El Salto, 17-09-2025. 

“É preciso vetar Milei”, dizia em voz alta um dos cartazes da numerosa marcha nacional em defesa da educação e da saúde públicas em frente ao Congresso, no centro de Buenos Aires. No recinto da Câmara dos Deputados, a oposição conseguiu rejeitar dois vetos presidenciais ao aumento de fundos do Estado para universidades públicas e para o Hospital Garrahan, uma referência em pediatria na Argentina e na América Latina.

A enorme marcha – a terceira desde que Javier Milei assumiu a Presidência em dezembro de 2023 – protagonizada por estudantes, docentes universitários, médicos, aposentados e sindicatos da Confederação Geral do Trabalho (CGT) e da Central de Trabalhadores da Argentina (CTA) foi uma demonstração de força nas ruas para sustentar, entre outras, a lei de financiamento universitário.

A norma prevê uma melhoria salarial para docentes e funcionários de universidades públicas, bem como uma atualização dos fundos destinados a infraestrutura e bolsas de estudo para estudantes. Segundo o Conselho Interuniversitário Nacional (CIN), desde dezembro de 2023, o orçamento do setor sofreu uma queda real de 30%, enquanto os salários dos professores perderam 40% de seu poder de compra.

A oposição na Câmara dos Deputados conseguiu reunir 174 votos a favor de ratificar a lei contra 67 votos contrários e duas abstenções. No caso da emergência pediátrica, houve 181 votos de quase todos os grupos políticos a favor de mantê-la e 60 contra, do partido governista A Liberdade Avança e seus aliados do PRO de Mauricio Macri. Dias antes, o Presidente ultra havia vetado a lei de emergência para hospitais pediátricos dependentes do Estado nacional, com epicentro no Hospital Garrahan.

Gustavo Samudia, técnico em laboratório há 15 anos no Hospital Garrahan, afirma a elDiario.es que recebe quase o mesmo salário desde que Milei assumiu. “O veto é revertido e isso é importante, mas aqui temos o antecedente da deficiência, que já derrubou o veto e, no entanto, os trabalhadores continuam sem receber um centavo no que se refere à deficiência. Temos medo de seguir o mesmo caminho, porque o Governo nacional não cumpre o que tem que cumprir, que é a lei”.

“Alta coimera, Karina alta coimera”, cantavam eufóricos os manifestantes com a melodia da popular canção “Guantanamera”, que se tornou um sucesso na Argentina. A canção alude a Karina Milei e ao escândalo de subornos (coimas) revelado sobre a Agência Nacional de Deficiência e que envolve a irmã do Presidente, segundo o vazamento de áudios do ex-chefe da agência, Diego Spagnuolo.

Abalado pelo revés eleitoral nas recentes eleições legislativas na província de Buenos Aires, o Governo ultradireitista apresentou nesta segunda-feira um projeto de orçamento para 2026 no qual prometeu aumento para saúde, educação e aposentadorias, três áreas em que tem mantido cortes e vetos desde que assumiu a frente do Executivo. No entanto, essa promessa não recompõe os setores mais afetados pela “motosserra” no gasto público.

Samudia diz a respeito: “Estamos falando de alguém (Milei) que vem mentindo e nos desrespeitando desde que assumiu o governo. Os números são mentirosos porque ele está dizendo que vai aumentar 17% para o próximo ano. Nós já perdemos mais de 40% do poder de compra há quase dois anos, vamos continuar perdendo mês a mês até 2026, já que a inflação é de 2% mensal. Tivemos aumentos de 0,5 e 0,8%, ou seja, quase nada. O que recebíamos em dezembro de 2023 é praticamente o que recebemos agora”.

A maciça marcha se estendeu da praça em frente ao Congresso, passando pela avenida Rivadavia e avenida de Mayo e ruas adjacentes, todas repletas de estudantes, aposentados, docentes, trabalhadores da saúde, entre outros. A manifestação se repetiu em outras cidades da Argentina, como Córdoba, Rosário, Santa Fé e Tucumán. As duas leis aprovadas no Congresso são resultado do consenso alcançado pela sociedade a favor da saúde e da educação públicas, afirmaram as centrais sindicais.

Juntamente com os sindicatos e as universidades, marcharam cidadãos comuns. Como Jorge Chávez, que afirma a elDiario.es que a universidade pública e gratuita da Argentina é uma marca registrada do país. “Moro em Buenos Aires há dez anos. Sou psicólogo formado na Colômbia e vim aqui para fazer uma especialização em deficiência. Estou apoiando todas as manifestações, defendendo meu trabalho e o de todos. Muitos compatriotas vêm estudar aqui na universidade pública gratuita que outros países, infelizmente, não têm. Trabalho por conta própria, então, cobro das obras sociais e, bem, esse é o meu trabalho, com uma renda atrasada por quase dois anos. Embora estejamos a salvo do veto (porque o Congresso manteve a lei de emergência para deficiência), temos que esperar para ver o que acontece, porque continuamos faturando o mesmo. É difícil chegar ao fim do mês. Se quero pensar em continuar meus estudos, se quero pensar em aumentar meus conhecimentos, é difícil, e isso é o importante. Se não, fico para trás, não tenho como dar ferramentas aos meus pacientes, que são pessoas com deficiência.”

Para rejeitar os vetos de Milei e insistir com as leis, a oposição precisa conseguir maiorias de dois terços dos legisladores presentes em ambas as câmaras. Agora, a disputa será transferida para o Senado.

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