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Um novo movimento de Natal: uma possibilidade. Artigo de Matias Soares

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04 Setembro 2025

"O ‘Pacto Educativo Estadual’ é possível a partir do povo e para o povo. As burocracias isoladas já faliram. Temos que envolver a sociedade na sua totalidade para um mundo de igualdade, justiça, paz e cuidado com a nossa casa comum. O processo está sendo iniciado. A escolha para que ele tenha êxito é nossa. Assim o seja!", escreve Pe. Matias Soares, pároco de Santo Afonso M. de Ligório, Natal, Rio Grande do Norte. 

Eis o artigo. 

O título deste ‘artigo’ é consequência de uma expressão usada pelo Diácono Márcio Azevedo, do Clero da Diocese de Caicó-RN, durante o seminário que aconteceu no dia 28-08-2025, no Colégio Nossa Senhora das Neves, sobre a realidade da educação em nosso estado. Achei extremamente bem colocada e provocativa a fala do clérigo nesta percepção e incentivo aos que participavam daquele acontecimento eclesial e social. Mostrando o seu contentamento com o encontro, o referido irmão entusiasticamente afirmou que estava contemplando um “Novo Movimento de Natal”. Recordei-me da fala do companheiro da Comissão de Cultura e Educação e achei por bem escrever essas considerações. Desta forma, venho afirmar que a Arquidiocese de Natal, através da sua Comissão de Cultura e Educação, em parceria com outras instituições de ensino e representações da sociedade civil organizada, realizou um “Seminário sobre os desafios e possibilidades da educação no Rio Grande do Norte”. Estiveram no evento cerca de 500 pessoas. Foi um momento grandioso, plural e sinfônico. Com aprofundamentos, discussões e proposições com foco na educação. A nossa única bandeira foi a da educação, especialmente a da educação pública. Há muito tempo que a Igreja Particular de Natal não realizava algo deste nível e significado social. O que vivemos foi consequência das propostas pastorais do Papa Francisco, com o Pacto Educativo Global, desde setembro de 2019, a sua recepção na Igreja do Brasil, com a Campanha da Fraternidade de 2022, que versou sobre a “Fraternidade e a Educação”, e a defesa, já naquele ano, feita por mim, da urgência de um “Pacto Educativo Estadual” para o nosso Rio Grande do Norte.

A Igreja que está em Natal tem uma história de promoção e defesa da educação em nosso estado. Desde os primeiros colonizadores - jesuítas - o Padre João Maria, as tantas ordens religiosas, o grandioso Movimento de Natal, com as escolas radiofônicas e tantas outras ações, a inserção na Universidade Federal, com vários presbíteros que ali lecionavam e ajudaram na implementação de cursos na área das ciências humanas, além de outras iniciativas que formaram e promoveram a dignidade de milhares de potiguares, a nossa Igreja Local assumiu um papel de vanguarda. Tudo isso garante-lhe a legitimidade moral para fomentar uma ‘Aliança pela Educação’ em nossa deficitária situação no que concerne a esse direito fundamental, que na nossa Constituição Federal, artigo 205, é legiferado no seguinte modo: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. A própria Carta Magna já reconhece a necessária colaboração da sociedade no processo educativo, inclusive das instituições religiosas, sem nenhuma negação da laicidade do Estado. Mas, com as demandas políticas, nem sempre os demais sujeitos sociais são valorizados na construção deste desenvolvimento. Considerando os baixos Índices da educação pública em nosso Rio Grande do Norte - estado e municípios - temos que firmar estas parcerias, tentando dar passos que superem os interesses partidários, políticos e ideológicos. Com o ‘Pacto Educativo Estadual’ precisamos ter uma única causa e linguagem: A qualidade da educação para todos os cidadãos Potiguares.

O seminário sobre “os desafios e possibilidades da educação” assumiu o método da Ação Católica - ver, julgar e agir - que a partir da Doutrina Social da Igreja, sempre ofereceu excelentes caminhos para o exercício da promoção humana e da justiça social em toda a sua catolicidade. Na América Latina e no nosso Brasil, especialmente, a Campanha da Fraternidade, que começou em nossa Arquidiocese, sempre o assumiu para atuar diante dos tantíssimos dramas e chagas sociais enfrentados pelo nosso povo sofrido, inclusive no âmbito da educação. Poderíamos revisitar essas propostas da Campanha da Fraternidade, porque todas nos oferecem pistas valiosas acerca dos desafios que continuam a existir em nosso estado. A hermenêutica da realidade, a partir de dados e proposições, com afinco, determinação e perseverança, com mãos dadas e paixão pela educação, é o caminho que todos nós temos que trilhar à consecução deste nobilíssimo propósito. O evento que aconteceu no dia 28/08/2025, instigou um sonho de que é possível sentarmos à mesa para pensar o bem comum. O olhar a realidade, estudar um projeto nacional e a sua aplicação ao nosso contexto norte-rio-grandense, é exigente; mas, pode ser feito. O que queremos é um Rio Grande do Norte que luta por uma educação de qualidade e inclusiva para todos. O ‘Pacto Educativo Estadual’ tem esse propósito e espera que todas as instituições e a sociedade possam contemplar esse horizonte.

Os princípios apresentados pelo Papa Francisco - a dignidade humana no processo educativo, o diálogo com as novas gerações, a responsabilidade da família, o papel da mulher, ressignificar a economia e a política, o cuidado com a casa comum - são transdisciplinares e podem ser bases formidáveis ao Novo Movimento de Natal. Depois de 2019, outras demandas já foram adicionadas, como a urgência da ética no uso da inteligência artificial, as questões que assolam a salubridade psicológica dos educandos e educadores, a promoção da cultura da paz, a inclusão das pessoas que são portadoras de deficiências e assim por diante. O que nos propomos é dizer que sem uma frente ampla ao enfrentamento destas situações, não conseguiremos progredir. Temos que nos converter a novas relações pessoais e institucionais. Seguindo a lógica da expulsão do outro para que o Eu pessoal e estrutural possa ser visto, já temos o resultado de um modelo falido para o bem comum. Se insistirmos nisso, a ‘Aliança pela Educação’ não obterá êxito. Fracassaremos e sairemos todos derrotados e faremos muito mal, não só a cada um de nós, como também ao presente e ao futuro de todos aqueles pelos quais deveríamos nos sentir corresponsáveis. O Novo Movimento de Natal tem um potencial fantástico e os que fizerem parte dele podem fazer história no presente e às futuras gerações. Por isso, um projeto civilizatório como este só é acolhido por homens e mulheres de boa vontade, como é lembrado com frequência pelos documentos mais recentes da Doutrina Social da Igreja.

O Seminário, através dos grupos de trabalho, nos ofereceu os produtos que servirão de ferramenta à elaboração do ‘Plano de Ação’. Este projeto será apresentado no dia 27/11/25, num encontro que acontecerá na cidade de Angicos-RN, considerando o seu significado e a sua localização geográfica, já que foi ali que o pensador Paulo Freire aplicou o seu método de ensino. Já há o convite para que esse programa seja apresentado à Assembleia Legislativa do estado e, depois de Angicos, esperamos que sejam firmados ‘Pactos Educativos Municipais’ em todos os recantos Potiguares. Nesse sentido, a credibilidade e a capilaridade da Igreja Católica terão um imprescindível papel. Mediante as paróquias, com seus pastores próprios, com muita abertura dialógica, sem distinção de credo, nem partido político, poderão ser promovidos encontros, assembleias e momentos de construção conjunta de propósitos em favor da educação na municipalidade. Sabemos que é nos municípios que a vida cotidiana das pessoas acontece. Sem olvidar as responsabilidades dos demais Entes da federação, os gestores, legisladores, secretários e demais entidades que estão nestas paragens, terão uma enorme tarefa. A Igreja poderá fazer essa ponte. O nosso povo confia nela e, por isso, a mesma pode cumprir, neste aspecto, a sua missão de ser Mãe e Mestra, porque cuida e tem a missão de educar, já que “educar é um ato de amor” e está em sintonia com uma ação evangelizadora que promova e defenda a dignidade de cada ser humano.

Enfim, temos consciência que a proposta é ousada; mas é uma causa para a qual todos devemos nos voltar, com coragem e confiança. Juntos podemos fazer a diferença. Isolados e tentando nos desacreditar uns aos outros, teremos um único resultado: o mal estar de toda a sociedade. Temos que nos dar essa chance. Os detentores desta possibilidade somos nós, só e somente só. Ninguém mais. O ‘Pacto Educativo Estadual’ é possível a partir do povo e para o povo. As burocracias isoladas já faliram. Temos que envolver a sociedade na sua totalidade para um mundo de igualdade, justiça, paz e cuidado com a nossa casa comum. O processo está sendo iniciado. A escolha para que ele tenha êxito é nossa. Assim o seja!

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