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"Eles estão nos cegando porque não querem que o mundo saiba". Entrevista com Paolo Pellegrin

Foto: Ryan Rozbiani | Reprodução: X

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26 Agosto 2025

O grande fotógrafo, que foi enviado ao Oriente Médio diversas vezes, fala abertamente: "Em Gaza, somos meros alvos; é uma estratégia de guerra deliberada".

Um buraco negro na história mundial. Um horror ofuscante. "O que mais é preciso para entender que existe uma intenção criminosa de controlar completamente a narrativa sobre Gaza?" Gaza é um lugar da alma para Paolo Pellegrin, fotógrafo de renome internacional, correspondente frequente do New York Times e de outros grandes jornais. Por pelo menos um quarto de século, desde a Segunda Intifada, desde a Operação Chumbo Fundido, ele retornou dezenas de vezes, cobrindo guerras e violência de ambos os lados.

A entrevista é de Michele Smargiassi, publicada por La Repubblica, 26-08-2025. 

Eis a entrevista.

Mais cinco jornalistas mortos…

Que se somam aos mortos há dez dias e aos que já morreram antes... Que ninguém fale em danos colaterais. Por setecentos dias, os olhos do mundo foram bloqueados de Gaza porque estão cobertos de sangue. Nenhum jornalista pode entrar na Faixa de Gaza, e aqueles que estão lá são alvos de clara ferocidade. Apenas alguns poucos, sob vigilância, sujeitos à censura militar, têm permissão para entrar, como na patética façanha dos influenciadores, uma tentativa mesquinha de hasbara, essencialmente propaganda.

Mas houve outras guerras “apagadas”.

Nunca em escala tão grande. Mais jornalistas foram mortos em Gaza do que em todas as guerras dos últimos oitenta anos. Não se trata de um aumento da ferocidade, mas de uma estratégia que tem sido disseminada em todas as frentes há vários anos: jornalistas são alvos a serem eliminados. Na Ucrânia, colegas discutiam se deveriam parar de usar o colete de imprensa, porque ele havia deixado de ser um salva-vidas e se tornou um alvo. Em Gaza, você é um alvo, ponto final, não há nem discussão.

The Weapon Israel Fears the Most pic.twitter.com/fAxbHXKV0w

— Ryan Rozbiani (@RyanRozbiani) August 25, 2025

Israel diz: Eles são terroristas, não jornalistas.

Anas al-Sharif era um dos jornalistas mais experientes em Gaza. Havia fotos dele com líderes do Hamas? Mas o Hamas não é apenas a milícia terrorista de 7 de outubro, é um governo e um partido político. É impossível trabalhar em Gaza sem ter contato com o Hamas. Chamar todo jornalista palestino de terrorista é uma desculpa esfarrapada. São profissionais extraordinários e heroicos que não só são mortos, como também desacreditados. Há um plano hediondo: matar testemunhas, jornalistas e até mesmo suas famílias, para ganhar liberdade e impunidade. Mas o mesmo vale para trabalhadores humanitários, médicos e funcionários da ONU: eles também se tornaram alvos a serem eliminados. Em Gaza, há centenas de jornalistas e fotógrafos que, arriscando suas vidas, prestam um serviço à humanidade, documentando o que não queremos que as pessoas vejam. É por isso que eles são alvos. Não os políticos, mas eles deveriam ser os merecedores do Prêmio Nobel da Paz.

Uma guerra cega.

Um mundo que se autocega. O que está acontecendo é maior do que o plano de Israel de exterminar palestinos sem que ninguém saiba. Estamos testemunhando o desmantelamento de um sistema internacional de regras para a proteção da informação e dos jornalistas que, para o bem ou para o mal, se mantém desde a Segunda Guerra Mundial. E isso está acontecendo não apenas pelas mãos daqueles que os matam, mas no silêncio e na falta de reação de toda a imprensa, especialmente a ocidental. Não adianta esconder: há um ataque à informação independente, mesmo em nossas redações. É uma falha coletiva de humanidade e moralidade. Como se houvesse uma nova ordem mundial — não digo uma conspiração, mas uma mentalidade predominante, segundo a qual a informação — sem a qual a democracia e a liberdade não podem existir — não tem mais utilidade. De fato, é perigosa; atrapalha os desígnios da geopolítica.

Durante muitos anos, você conseguiu fotografar em Gaza, mas agora isso é impossível. O que mudou?

Lembro-me de 2006, quando Gaza se tornou uma prisão a céu aberto. Fotógrafos também eram malvistos naquela época; tínhamos que pedir permissão a Israel para entrar. Agora o apagão é total, porque temo que uma decisão tenha sido tomada: ir até o fim naquilo que agora é impossível não chamar de genocídio.

Se um vislumbre de esperança reabrisse, você voltaria para lá?

Claro, imediatamente, como todos os meus colegas. Mas não creio que isso aconteça num futuro próximo. Muitos crimes foram cometidos sem que ninguém os ouvisse. Podemos descobrir coisas ainda mais aterrorizantes do que sabemos ou sequer imaginamos. Há um antes e um depois de Gaza na história mundial.

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