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Transição religiosa em São Paulo e Itaquaquecetuba. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves

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15 Agosto 2025

"Até o ano 2000, os católicos superavam os evangélicos em todos os municípios paulistas. No ano 2010, os evangélicos superaram os católicos em 5 municípios (Cajati, Torre de Pedra, Jacupiranga, Nova Campina e Juquiá), que juntos somavam 75,6 mil habitantes", escreve José Eustáquio Diniz Alves, doutor em demografia, em artigo publicado por EcoDebate, 13-08-2025. 

Eis o artigo.

O Brasil e suas Unidades Federativas estão passando por um processo de transição religiosa que se desdobra em quatro vetores: redução das filiações católicas, aumento das filiações evangélicas, crescimento do grupo dos sem religião e aumento do percentual das demais religiões.

No Brasil, em 1991 havia 10,8 evangélicos para cada 100 católicos, passou para 20,9 em 2000, para 34,3 em 2010 e para 47,3 evangélicos para cada 100 católicos em 2022. No estado de São Paulo havia 11,5 evangélicos para cada 100 católicos, passou para 24,2 em 2000, para 40,1 em 2010 e chegou a 52,3 evangélicos para cada 100 católicos. O percentual de pessoas que se declaram sem religião e de outras religiões é maior no território paulista em relação à média nacional no período.

O gráfico abaixo apresenta o percentual de católicos, evangélicos, sem religião e outras religiões para o estado de São Paulo de 1991 a 2022. Nota-se que o percentual de católicos era de 80,4% em 1991, diminuiu para 70,3% em 2000, para 60,1% em 2010 e para 52,2% em 2022. O percentual de evangélicos passou de 9,2% em 1991, para 17% em 2000, para 24,1% em 2010 e para 27,3% em 2022. O percentual do grupo sem religião passou de 4,9% em 1991 para 10,5% em 2022 e o percentual das outras religiões passou de 5,4% para 10% no mesmo período.

Créditos: IBGE.

Se as tendências ocorridas entre 2010 e 2022 se mantiverem nas próximas décadas, os percentuais dos quatro grupos em 2050 devem ficar em 34% entre os católicos, 34,9% entre os evangélicos, 15,9% entre o grupo sem religião e 15,2% entre as outras religiões. O estado de São Paulo ficaria mais plural e diverso, com ligeira maioria relativa dos evangélicos em 2050.

Até o ano 2000, os católicos superavam os evangélicos em todos os municípios paulistas. No ano 2010, os evangélicos superaram os católicos em 5 municípios (Cajati, Torre de Pedra, Jacupiranga, Nova Campina e Juquiá), que juntos somavam 75,6 mil habitantes.

No ano 2022, os evangélicos já tinham passado os católicos em 24 municípios que agregavam uma população de 905 mil habitantes. A Razão entre Evangélicos e Católicos (REC), em 2022, era de 268 evangélicos para cada 100 católicos em Cajati (28,5 mil habitantes), de 238 evangélicos para cada 100 católicos em Torre de Pedra (2 mil habitantes) e de 103 evangélicos para cada 100 católicos em Itaquaquecetuba (370 mil habitantes).

O gráfico abaixo apresenta o percentual de católicos, evangélicos, sem religião e outras religiões para o município de Itaquaquecetuba de 1991 a 2022. Nota-se que o percentual de católicos era de 76,2% em 1991, diminuiu para 58,2% em 2000, para 43,9% em 2010 e para 36,3% em 2022. O percentual de evangélicos passou de 12,6% em 1991, para 23,8% em 2000, para 32,8% em 2010 e para 37,5% em 2022. O percentual do grupo sem religião passou de 6,5% em 1991 para 16,2% em 2022 e o percentual das outras religiões passou de 4,7% para 10% no mesmo período.

Créditos: IBGE.

Itaquaquecetuba é uma grande cidade da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) e apresenta uma distribuição religiosa bastante diversa e plural, tendo maioria relativa dos evangélicos. O quadro religioso de Itaquaquecetuba pode se tornar uma vanguarda ou uma exceção da transição religiosa paulista.

O mais provável é que muitos municípios sigam o ritmo apresentado por Itaquaquecetuba e outros tantos municípios mantenham a maioria relativa dos católicos.

Nas próximas décadas saberemos o rumo e o ritmo que os municípios paulistas vão seguir. Uma redução do percentual de católicos e o aumento do percentual dos outros três grupos é uma realidade quase certa.

Referências

ALVES, JED et al. Distribuição espacial da transição religiosa no Brasil, Tempo Social, revista de sociologia da USP, v. 29, n. 2, 2017, pp: 215-242. Clique aqui.

ALVES, JED. Demografia e Economia nos 200 anos da Independência do Brasil e cenários para o século XXI, Escola de Negócios e Seguro (ENS), maio de 2022. Clique aqui. 

ALVES, JED. A transição religiosa no Brasil: 1872-2049, Ecodebate, 09/06/2025. Clique aqui.

ALVES, JED. Transição religiosa em Japeri (RJ) e no Brasil, Ecodebate, 16/06/2025. Clique aqui.

ALVES, JED. Nem aceleração nem estagnação, a transição religiosa continua, Folha de São Paulo, 18/06/2025. Clique aqui.

ALVES, JED. a questão não é se os evangélicos irão ultrapassar os católicos, mas sim quando, O Globo, 13/06/2025. Clique aqui. 

ALVES, JED. Brasil menos desigual com o avanço da transição religiosa, Revista Exame, 19/06/2025. Clique aqui.

ISER. Censo 2022: reflexões sobre religiões e sociedade. Debate com José Eustáquio Alves e Paul Freston, mediado por Christina Vital. Clique aqui. 

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