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Sobre o estado do ecumenismo – 25 anos depois de "Dominus Iesus"

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07 Agosto 2025

Joseph Ratzinger contra o Concílio? "Dominus Iesus" causou indignação em 2000. A teóloga Johanna Rahner explica o impacto do documento e descreve os desafios atuais para o ecumenismo.

A reportagem é de Lisa Maria Plesker, publicada por katholisch.de, 06-08-2025.

"Quando falo sobre Dominus Iesus com meus alunos, faço-o no espírito de um documento histórico. Se o observarmos hoje de longe, não nos preocupamos mais com ele", diz Johanna Rahner. A cátedra de Dogmática, História do Dogma e Teologia Ecumênica da Universidade de Tübingen agora pode abordar o documento do Vaticano com bastante tranquilidade. Mas vamos começar do início.

Quando a Congregação para a Doutrina da Fé, sob a liderança do Cardeal Joseph Ratzinger, publicou a declaração Dominus Iesus: sobre a unicidade e a salvação universal de Jesus Cristo e da Igreja, em 06-08-2000, causou uma onda de indignação.

A razão para isso é uma forma de pensar que soa ofensiva em sua formulação, "a saber, a distinção entre igrejas no sentido verdadeiro e não verdadeiro", explica a teóloga Rahner em entrevista à Agência Católica de Notícias (KNA). Como estava claro que apenas as igrejas ortodoxas orientais eram chamadas de igrejas no sentido verdadeiro, ficou claro que as igrejas ocidentais — e, portanto, as igrejas da Reforma — eram descritas com o termo depreciativo "no sentido não verdadeiro".

Vaticano reinterpretado

Teólogos católicos também reagiram com indignação — e não apenas por preocupação com as relações ecumênicas: o texto, escrito em grande parte pelo Cardeal Ratzinger, havia lido uma diferenciação dos textos do Concílio Vaticano II (1962-1965) como justificativa para essa distinção, "que não estava lá nesse sentido".

Pelo contrário, diz Rahner: um olhar para a história do texto mostra que essa interpretação não foi expressamente pretendida pela maioria dos Padres Conciliares. Eles demonstravelmente pretendiam abrir caminho para o ecumenismo. Em vez disso, Dominus Iesus fornece uma demarcação. "Quase se poderia falar de uma interpretação ratzingeriana de certas passagens do Concílio que, na verdade, tinham pouco a ver com o significado original".

Isso colocou uma pressão sobre a teologia católica: "Se você não consegue mais nem citar o Concílio em sua forma original, mas em vez disso enfrenta dificuldades porque uma certa interpretação do texto, que não necessariamente corresponde ao texto, é considerada válida, então isso é muito difícil para as pessoas que trabalham com teologia".

Distinto em vez de benevolente

Em retrospectiva, Rahner avalia toda a estrutura argumentativa do documento como "difícil": os critérios que caracterizam a própria igreja são usados como padrões para as outras. Com base nas próprias declarações, dentro de um conceito católico de igreja muito restrito, decide-se se os outros "ficam aquém do esperado". Esta não é uma "hermenêutica ecumênica benevolentemente aberta, mas sim excludente".

O documento também pôs à prova a relação da Igreja Católica com o judaísmo: a Dominus Iesus tratou a relação da Igreja com o judaísmo da mesma forma que outras relações inter-religiosas. O Concílio optou explicitamente por considerar a relação com o judaísmo como especial: "O judaísmo não pertence aos outros, mas faz parte da nossa própria identidade", afirma a teóloga.

Desarmando pelo Cardeal Kasper

O Cardeal Walter Kasper, que na mesma época era prefeito do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, conseguiu pelo menos apaziguar um pouco o conflito ecumênico: ele falava de "igrejas de maneiras diferentes", lembra Rahner. Isso significa que cada um define o que significa ser uma igreja à sua maneira. Isso permite que o conceito de igreja seja definido de forma diferente, e a expressão depreciativa "própria e imprópria" é evitada.

O fato de o Cardeal Kasper, colega de Ratzinger responsável pelo Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, não ter se envolvido na criação da Dominus Iesus, mostra, segundo Rahner, uma "abordagem um tanto estranha".

A questão do porquê

Não é apenas a gênese do documento que é incomum: Dominus Iesus aborda principalmente a atitude da Igreja Católica em relação às religiões não cristãs. "Se você ler tudo de uma vez, terá a impressão de que esses dois parágrafos que tratam do ecumenismo não se encaixam realmente neste documento", analisa a professora. Sua avaliação: "As duas passagens poderiam ter sido simplesmente omitidas, e essa ira ecumênica não teria sido necessária".

Poucos anos depois, o documento foi interpretado como uma tentativa de "afiar as arestas católicas", após o documento muito complacente e apreciativo Communio Sanctorum entre a Federação Luterana Mundial e o Secretariado para a Unidade. Em última análise, Dominus Iesus não trouxe muitos benefícios ao ecumenismo, ao diálogo aberto ou à pesquisa aberta.

Consequências de um documento difícil

Segundo Rahner, Dominus Iesus é "um documento globalmente difícil, que hoje, 25 anos depois, pode ser descrito como uma hermenêutica ratzingeriana (uma forma de interpretar o texto)". Isso ressoa apenas em certos círculos da teologia católica. Outros aderem mais ao texto conciliar.

O Papa Francisco, como de costume, expressou seu apreço por outras denominações por meio de ações e gestos. Na Igreja Evangélica Luterana de Roma, ele enviou sinais pastorais ao levar à congregação — bem como a todas as congregações católicas que visitou — uma patena e um cálice. Isso demonstrou simbolicamente seu apreço pelo culto luterano e por ser Igreja. Segundo Rahner, essa atitude de Francisco corresponde à posição fundamental do Concílio.

Após as ondas de indignação em torno da Dominus Iesus diminuírem ao longo dos anos, as discussões em torno do documento foram reduzidas ao que Rahner considera: "uma discussão teológica". Nos últimos dez anos, a atitude fundamentalmente apreciativa do Concílio retornou ao discurso ecumênico.

Desafios atuais

Rahner vê atualmente o ecumenismo enfrentando desafios bem diferentes: "Se Dominus Iesus acontecesse hoje, não creio que haveria indignação. Haveria apenas espanto, e as pessoas diriam: Meu Deus, eles têm problemas". Nas últimas duas décadas, o foco mudou — das diferenças denominacionais para tópicos como a compreensão da Eucaristia, a compreensão do ministério e a compreensão da Igreja, em direção a desafios sociais globais e concretos. Hoje, as perguntas são: "o que significa ser cristão em uma sociedade secular? E: como podemos levar a mensagem adiante juntos?"

A teóloga espera que o Papa Leão XIV se concentre no panorama geral e priorize o ecumenismo como um esforço conjunto diante dos desafios globais. Dada a situação ecumênica única na Alemanha, com sua mistura semelhante de denominações, ela imagina o Papa "simplesmente deixando as igrejas locais fazerem as coisas por si mesmas". Para que, no nível das igrejas locais, por meio de cooperação concreta, um ecumenismo que "já existe" possa ser praticado.

Leia mais

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