• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

O Irã e a transição energética

Mais Lidos

  • Enquanto o Estado brasileiro reluta em reconhecer os direitos dos povos indígenas, comunidades se organizam de modo autônomo na Amazônia, diz o geógrafo

    Autonomia dos povos indígenas: um processo de criação política, resistência e reinvenção de formas de vida. Entrevista especial com Fábio Alkmin

    LER MAIS
  • O ataque de Israel ao Irã chocou o Vaticano: agora Leão XIV levanta o tom da língua. Artigo de Marco Politi

    LER MAIS
  • Assim Israel cava sua própria ruína. Artigo de Luiz Marques

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    Solenidade da Santissima Trindade - Ano A - Deus Trindade se revela relação, compaixão, misericórdia

close

FECHAR

Revista ihu on-line

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

26 Junho 2025

Guerra entre Israel e Irã confirma instabilidade extrema do mercado de petróleo e reforça urgência da segurança energética local e renovável.

A reportagem é publicada por ClimaInfo, 25-06-2025.

O mais novo conflito no Oriente Médio mostra que não é “só” o clima do planeta que precisa que os combustíveis fósseis sejam eliminados urgentemente e substituídos por fontes renováveis de energia. A soberania e a segurança energéticas dos países também dependem disso. Assim como as economias nacionais.

Analisemos os últimos dias. O mercado de petróleo global sofreu um baque com a guerra entre Israel e Irã, que contou com a participação dos Estados Unidos – estes dois últimos são grandes produtores mundiais da commodity. Referência mundial de preços, o barril do Brent disparou. Com a ameaça iraniana de fechar o Estreito de Ormuz, por onde passa volume significativo do petróleo produzido no mundo, analistas projetaram que o petróleo poderia chegar a US$ 130 – o dobro dos cerca de US$ 65 do Brent antes da guerra.

Com a escalada do preço do petróleo, os países começaram a fazer contas. O combustível fóssil ainda é a principal fonte energética do mundo, e a maior parte das nações ou não o produz, ou não dispõe de quantidade suficiente para garantir o abastecimento interno. Precisam importar óleo cru ou derivados e ficam sujeitos aos preços do mercado.

De um lado, a dependência preocupa governos quanto ao abastecimento energético. Ainda que nas últimas décadas o mundo tenha visto um aumento expressivo no número de fornecedores de petróleo e gás, o Irã não só é um dos maiores produtores do mundo como é capaz de “barrar” a produção de outros países no Estreito de Ormuz. Isso faz com que as nações tenham de acionar um plano B para receber esses combustíveis fósseis, caso haja algum sobressalto.

E o plano B custa mais caro, obviamente, com base na famigerada lei de oferta e demanda. Assim, por mais que os países consigam garantir petróleo e gás fóssil de outros fornecedores, terão de pagar mais em momentos de escassez. Como esses combustíveis fósseis são usados pelos setores de transportes e energia elétrica, o aumento de seus preços pressiona inicialmente os custos desses segmentos, mas cria um “efeito cascata” sobre outros setores – afinal, não há atividade econômica no planeta que não precise de transporte e de eletricidade. No final, essa conta bate nos consumidores. Uma dor no bolso na certa.

E o Brasil nessa história? O país é autossuficiente na produção de petróleo, mas não tem capacidade de refino suficiente para transformar esse óleo cru em gasolina, óleo diesel e gás de cozinha, por exemplo. Embora seja exportador líquido de petróleo, o Brasil tem de importar esses combustíveis. Assim, fica à mercê dessas flutuações do mercado mundial, como a causada pela guerra entre Israel e Irã.

O conflito entrou na pauta da reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) desta semana. Uma das propostas analisada – e aprovada – no encontro é o aumento da adição de etanol na gasolina, dos 27% atuais para 30%. O aumento do biocombustível no combustível fóssil reduziria os gastos com importação e, assim, evitaria uma pressão sobre os preços da gasolina no país.

O Brasil que criou o Proalcool nos anos 1970 justamente para sobreviver após as duas grandes crises do petróleo naquela época mostra, portanto, que tem alternativas renováveis e mais baratas para prescindir dos combustíveis fósseis. Isso vale também para o biodiesel, que é adicionado ao diesel fóssil.

No entanto, este mesmo país também está ávido por ampliar a exploração de combustíveis fósseis, inclusive em áreas de altíssima sensibilidade ambiental como a Foz do Amazonas e outras bacias da Margem Equatorial, mesmo já sendo exportador líquido de petróleo. E planeja investir em refinarias para diminuir sua dependência de derivados do petróleo, mesmo sabendo que essas plantas são caras, têm margem de lucro pequena e podem se tornar ativos encalhados em pouco tempo, já que o consumo desses derivados deve cair a partir de 2030, tanto aqui como no mundo, como projeta a Agência Internacional de Energia (IEA).

A insanidade não para aí. O mesmo Brasil que tem sua matriz elétrica 90% renovável e dispõe de vento e sol de sobra quer aumentar a quantidade de termelétricas a gás fóssil nessa matriz. Plantas que estarão vulneráveis à intermitência imprevisível dos preços dos combustíveis fósseis no mercado mundial.

Assim, o mais novo conflito mundial dá lições que valem não só para o Brasil, mas para todos os países. Se a urgência das mudanças climáticas não parece suficiente para convencer as nações de que precisamos acelerar a transição energética, que a soberania e a segurança energéticas, assim como as contas públicas e toda a população, sejam motivo suficiente para ampliarem o quanto antes a produção de energia localmente. E que essa energia seja renovável, blindada, portanto, da volatilidade de mercados globais de commodities como é o do petróleo e do gás fóssil.

Leia mais

  • Do Nord Stream ao Irã: a geopolítica de um império em declínio
  • IEA mantém projeção de queda da demanda global por petróleo a partir de 2030
  • IEA antecipa pico da demanda global por petróleo para 2029 e prevê excesso de oferta do combustível fóssil
  • Demanda global por petróleo deve subir em 2025, prevê OPEP
  • Por que os Estados Árabes não estão usando o petróleo como arma contra Israel
  • O leilão do “Fim do Mundo” para exploração de gás e petróleo
  • Sem proibir novos poços de petróleo, as temperaturas subirão 2,7 graus
  • Econormalização árabe-israelense: apartheid da água e colonialismo verde na Palestina
  • Al Nakba, uma tragédia sem fim. Artigo de Arlene Clemesha
  • Compreenda o que foi a Nakba, a catástrofe do povo palestino
  • A trágica e teatral guerra no Oriente Médio. Entrevista especial com Paulo Visentini
  • Conflito Israel-Hamas é um trauma para gerações. Entrevista especial com Dawisson Belém Lopes
  • O Ocidente deve desistir da batalha de narrativas
  • As ruínas de Gaza e o horror da humanidade. Artigo de José Luís Fiori
  • A trágica e teatral guerra no Oriente Médio. Entrevista especial com Paulo Visentini

Notícias relacionadas

  • FLM é incentivada a rever investimentos em empresas de combustíveis fósseis

    Bispa Elizabeth A. Eaton, presidente da ELCA, discursando na Assembleia Geral em Nova Orleans (Foto: Reprodução/ELCA) As aç[...]

    LER MAIS
  • A indústria petrolífera e a morte dos recifes de corais em todo o mundo

    LER MAIS
  • Brasil licencia nova termelétrica a carvão

    LER MAIS
  • Igreja Luterana da América adere ao desinvestimento em combustíveis fósseis

    Cerca de 500 instituições em mais de 60 países no mundo todo já aderiram à chamada para o desinvestimento em combustíveis f[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados