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Mais de 8,5 mil vivem sob risco de desastres em Porto Alegre; vulnerabilidade social dita consequências

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04 Junho 2025

Equipe da UFRGS conclui primeira etapa do Plano Municipal de Redução de Risco, encomendado pelo Ministério das Cidades

A reportagem é de Bettina Gehm, publicada por Sul21, 03-06-2025.

Em Porto Alegre, 8.591 pessoas vivem em situação de risco para desastres climáticos. O número aparece na versão mais recente do Plano Municipal de Redução de Risco (PMRR), liderado pela equipe do Centro Estadual de Pesquisas em Sensoriamento Remoto e Meteorologia da UFRGS. Entre 204 áreas da Capital consideradas de risco, 35 têm risco muito alto – e o índice está diretamente ligado às políticas públicas que chegam em cada região. O mapeamento das áreas de risco na Capital ainda será consolidado pelo Ministério das Cidades, que encomendou o estudo.

O risco ao qual as pessoas estão submetidas é resultado de dois fatores: o perigo e a vulnerabilidade social. O geógrafo e professor da UFRGS Guilherme Garcia de Oliveira, coordenador do PMRR, explica que o perigo refere-se ao fenômeno em si: o tempo de resposta que ele demanda e a energia cinética do corpo hídrico entram nessa conta. No caso dos movimentos de massa, se é um deslizamento mais rápido ou lento.

A vulnerabilidade, por outro lado, diz respeito às pessoas. “Duas comunidades submetidas a um mesmo perigo podem ter capacidades de resposta diferentes. O sistema viário, o acesso ao saneamento básico, tudo isso interfere na qualidade da resposta”, elenca Oliveira.

Com essas duas variáveis, os pesquisadores classificam cada área entre risco baixo até risco muito alto. Os locais mais perigosos em caso de enxurrada ficam na beira de arroios do bairro Bom Jesus; na beira do arroio Moinho, na Zona Leste; e no trecho norte da Ilha Grande dos Marinheiros.

No ano passado, a Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex) do Ministério do Planejamento e Orçamento aprovou duas cartas-consulta para viabilizar investimentos focados nas áreas de saneamento, drenagem e prevenção de enchentes na Capital, o que inclui investimentos em saneamento previstos para a bacia hidrográfica do Arroio Moinho. A região já deveria ter recebido obras na década passada, mas o recurso foi perdido durante a gestão do prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) após prazos previstos em contrato não serem respeitados.

Já os locais com risco para deslizamento de terra são mais pontuais. Oliveira explica que se tratam de aglomerados com, no máximo, 20 edificações próximas a algum talude muito abrupto. As áreas ficam na Vila Pinto, Vila São José e nos bairros Partenon e Jardim Carvalho, por exemplo.

“O quantitativo de pessoas submetidas a esse risco não é tão grande, porém ocorrendo a chuva ‘certa’ naquela localidade, pode gerar esse movimento que normalmente é rápido. A população que vive ali é extremamente vulnerável e existe, sim, um risco sério à vida”, afirma o professor da UFRGS.

Crise climática estreita frequência dos desastres

Como o PMRR foi encomendado bem antes da enchente de 2024, as áreas consideradas prioritárias para o estudo eram setores com maior risco à vida, como os morros e a beira de arroios rápidos que, quando enchem, dão um tempo de resposta muito curto à população. “Não é o caso do Guaíba, que vai subindo gradativamente”, explica Oliveira. “Porto Alegre ainda é assim, passada a enchente. No histórico de mortes por desastres, o Guaíba ainda não vitimou ninguém. As mortes mais recentes foram em 2017 e 2018 no arroio Moinho, afluente do Dilúvio”.

Mesmo assim, os pesquisadores optaram por incluir duas áreas de inundação do Guaíba no estudo: a Ilha Grande dos Marinheiros e uma área na beira do arroio Feijó, localizada no bairro Santa Rosa de Lima, Zona Norte da Capital.

Os setores pré-selecionados fazem parte de um estudo anterior, executado pelo Serviço Geológico do Brasil. São áreas sem projeto urbanístico e nem contratação para reassentamento de pessoas. A pesquisa desenvolvida mais recentemente pela UFRGS identificou uma redução na área total de risco. Em contrapartida, o número de setores de risco aumentou, uma vez que a pesquisa mais detalhada fragmentou as áreas pré-selecionadas.

“Em alguns lugares dentro desse setor antigo, a gente não encontrou um risco flagrante, evidente. O quantitativo de setores de risco aumentou, mas isso não significa que o número de pessoas em situação de risco tenha aumentado”, detalha Oliveira.

No entanto, há outro fator a se considerar: as mudanças climáticas. Tudo indica que a crise pode estreitar o intervalo de tempo entre um desastre e outro. De acordo com o professor, as mudanças interferem em vários aspectos do ciclo geológico. O que chama mais atenção, porém, é o aumento no quantitativo de precipitação. “Isso é flagrante, temos vivido períodos mais úmidos de modo geral. Os últimos 30 anos foram mais úmidos do que os anteriores”, afirma.

Saber que a chuva ao longo do ano é maior não permite inferir sobre o quão mais frequente serão os desastres, pontua o professor. “Mas sim, se chover mais, e se tivermos um regime mais úmido no Rio Grande do Sul, a tendência é que tenhamos mais eventos de precipitação intensa”, diz Oliveira. Com as chuvas mais intensas vêm também os episódios de enxurradas e deslizamentos. “São eventos pontuais, mas de risco muito alto”, acrescenta o pesquisador.

Medidas

A próxima etapa do PMRR é propor medidas estruturais e não estruturais para que os próximos eventos climáticos extremos não sejam tão danosos. Algumas delas já são conhecidas dos entes públicos – só não foram adotadas até agora.

Durante a enchente de 2024, algumas pessoas levantaram o conceito de cidade-esponja como uma possível alternativa para que desastres desse tipo não sejam tão devastadores. Trata-se da reserva de áreas de vegetação, ao longo de uma bacia de drenagem, que permite a infiltração da água para que a inundação não chegue até a cidade. Em relação ao Guaíba, porém, não funciona assim, conforme Oliveira.

“O conceito de cidade-esponja é adequado a pequenas bacias urbanas, onde pontos de infiltração ou acúmulo de água ajudam a diminuir a vazão de um pequeno arroio. Mas o Guaíba é um rio que drena água de um terço do Rio Grande do Sul. A maior parte da cobertura da superfície da região hidrográfica é composta por campos, florestas e lavouras. Pontualmente, em alguns lugares, essa zona está ocupada por cidades ribeirinhas, todas essas que foram atingidas”, explica o professor.

Por outro lado, aumentar as zonas de infiltração ao longo dos arroios urbanos que representam maior risco à vida pode ajudar. Em alguns casos, isso já consta no plano diretor de drenagem urbana. Mas, para diferentes perigos, há diferentes medidas. Em locais como a Ilha Grande dos Marinheiros, as medidas não incluem o conceito de cidade-esponja.

Segundo Oliveira, no que diz respeito à cheia do Guaíba, é crucial deixar de lado a ideia de que o sistema de diques é infalível. “A pessoa que mora ao lado de um dique ou numa zona de inundação precisa saber que está em situação de risco, e precisa saber o que fazer caso o rio atinja um certo nível. É preciso haver um plano de evacuação organizado, algo que não houve durante a enchente. Não é porque serão feitos reparos no sistema de proteção – sendo otimista – que não é preciso atualizar o plano de contingência municipal”, pontua.

Para que as pessoas fiquem atualizadas e saibam quando deixar suas casas, é preciso investir em sistemas de previsão hidrológica, além de melhorar os modelos de previsão da vazão dos rios. Durante a enchente de 2024, essas atualizações foram operacionalizadas pelo Instituto de Pesquisas Hidráulicas da UFRGS, lembra Oliveira. No entanto, segundo o professor, a responsabilidade não pode recair sobre a universidade: “Não conseguimos trabalhar 24 horas. É fundamental que o estado e o município tenham salas de situação sempre preparadas e ofereçam cenários mais realistas de até onde a água vai chegar. Tem espaço para melhorias nesse ponto”.

 

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