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Sociedade civil lança abaixo-assinado pelo fim imediato do “correntão” no país

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10 Mai 2025

Prática criminosa chega a desmatar até dez campos de futebol por dia, principalmente no Cerrado

A informação é publicada por Observatório do Clima, 06-05-2025.

A Rede Cerrado, o Observatório do Clima (OC), o Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (FBOMS) e outras organizações ambientais e sociais lançaram na segunda-feira (5/5) abaixo-assinado reivindicando o fim imediato da prática devastadora de desmatamento conhecida como “correntão”. O manifesto, já disponível online para assinaturas, pede ações urgentes do poder público para banir esse método brutal que destrói a biodiversidade e agrava a crise climática brasileira.

O “correntão” é uma tática de desmatamento que usa uma corrente de metal, em geral adaptada de âncoras de navios, presa entre dois tratores de grande porte para derrubar vastas áreas de vegetação nativa. É uma ferramenta de aniquilação ambiental, que devasta a flora, provoca a morte de animais, incentiva a grilagem de terras e de meios para burlar a fiscalização. Pode desmatar até dez campos de futebol por dia. Muitos animais silvestres, inclusive espécies ameaçadas, não têm chance de escapar e acabam esmagados. Exemplo de devastação causada pelo “correntão”: Disponível aqui.

A prática, usada principalmente no Cerrado, um dos biomas que têm liderado taxas de desmatamento no país e que abriga oito das doze principais bacias brasileiras, coloca em risco a biodiversidade e a segurança hídrica no Brasil e na América do Sul, além de ameaçar comunidades e povos tradicionais que dependem de recursos naturais para manter seus modos de vida.

Embora combatido por legislações ambientais como o Código Florestal (Lei nº 12.651/2012), o uso do “correntão” se mantém devido à falta de uma proibição nacional explícita e a brechas legais em alguns estados. Um exemplo é o Decreto Legislativo nº 49/2016, de Mato Grosso, que suspendeu uma proibição estadual anterior e permitiu a continuidade da prática.

As entidades proponentes do abaixo-assinado alertam para os danos causados pelo procedimento. Entre os impactos negativos estão a perda massiva de biodiversidade, a degradação do solo e de recursos hídricos devido à erosão e ao assoreamento de rios, o incentivo ao desmatamento ilegal e à grilagem de terras, além do agravamento da mudança do clima e do impacto social direto sobre povos indígenas e comunidades tradicionais que dependem das florestas para subsistência e cultura.

“Não podemos mais assistir passivamente à destruição causada pelo correntão. Essa prática bárbara, realizada brutalmente, especialmente no Cerrado, representa um retrocesso inaceitável e uma ameaça direta ao futuro dos nossos biomas e da nossa segurança climática. É urgente que o Congresso Nacional e as autoridades competentes atuem para banir definitivamente essa ferramenta de destruição”, afirma Hiparidi Top Tiro, coordenador geral da Rede Cerrado.

A expectativa pela proibição definitiva está no Projeto de Lei (PL) nº 5.268/2020, que propõe alterar o Código Florestal e a Lei de Crimes Ambientais para proibir expressamente o uso do correntão e agravar as penas. O abaixo-assinado reivindica a aprovação urgente das proposições deste PL, a revogação imediata do decreto permissivo de Mato Grosso e a fiscalização ambiental efetiva.

Sobre as organizações:

Rede Cerrado: uma articulação nacional com mais de 30 anos de atuação na defesa do bioma Cerrado e da garantia de direitos de populações ancestrais e tradicionais. Reúne mais de 60 organizações filiadas e mobiliza cerca de 300 entidades em seu campo político. Atua pela conservação do Cerrado, valorização da sociobiodiversidade e promoção da justiça territorial, ambiental e climática.

Observatório do Clima (OC): fundado em 2002, é a principal rede da sociedade civil brasileira sobre a agenda climática, com 133 integrantes, entre ONGs ambientalistas, institutos de pesquisa e movimentos sociais. Seu objetivo é ajudar a construir um Brasil descarbonizado, igualitário, próspero e sustentável, na luta contra a crise climática. O OC publica desde 2013 o SEEG, a estimativa anual das emissões de gases de efeito estufa do Brasil.

FBOMS: O Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento atua na articulação da sociedade civil brasileira em fóruns e processos nacionais e internacionais relacionados às políticas de meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Leia mais

  • Com correntões, fazendeiros desmatam mil hectares dentro de área quilombola em Goiás
  • Uso do “correntão” é liberado em Mato Grosso
  • Vilão do desmatamento ilegal, correntão é vendido na internet com dicas para evitar fiscalização
  • Cerrado é o bioma brasileiro com maior taxa de desmatamento, diz estudo
  • Cerrado é bioma mais devastado do Brasil
  • Cerrado enfrenta a pior seca em pelo menos 700 anos
  • Por que é urgente olhar mais para o Cerrado?
  • Cerrado. O laboratório antropológico ameaçado pela desterritorialização. Artigo de Altair Sales Barbosa. Cadernos IHU ideias, Nº. 257
  • Cerrado: agricultura avança 508% concentrando renda e saqueando recursos naturais. Entrevista especial com Dhemerson Conciani
  • A boiada atropela o Cerrado
  • Cerrado perdeu área maior do que Salvador em abril; na Amazônia, desmate tem queda
  • Se há agronegócio não há cerrado. Artigo de Gilvarder Moreira
  • Zerar desmatamento da Amazônia e Cerrado renderia R$ 1,2 trilhão ao PIB mundial, diz estudo
  • BNDES aproveita brecha legal e financia infratores ambientais no Cerrado
  • 93% das bacias do Cerrado devem ter redução na disponibilidade de água
  • Cerrado Brasileiro já está mais quente e seco devido à devastação, mostra pesquisa
  • Parlamento Europeu inclui o Cerrado brasileiro em lei para barrar produtos de áreas desmatadas

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