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Mudanças climáticas irão impactar negativamente mais de 90% das espécies brasileiras

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09 Abril 2025

Estudo revela que se o aquecimento do planeta prosseguir no ritmo atual, um quarto das espécies do país correm risco de desaparecer. Pantanal deve ser bioma mais atingido

A reportagem é de Duda Menegassi, publicada por ((o))eco, 08-04-2025.

A crise climática é uma sombra que paira sobre o futuro de todas as espécies do planeta – inclusive a humana. Em um esforço inédito de entender quais as potenciais consequências que as mudanças do clima trarão para biodiversidade do Brasil, pesquisadores compilaram milhares de projeções já feitas e soaram o alerta: mais de 90% das espécies brasileiras de animais e plantas serão duramente impactadas caso o aquecimento do planeta prossiga no ritmo atual – e pelo menos um quarto delas pode desaparecer de vez. O Pantanal deve ser o bioma mais severamente atingido, seguido pela Amazônia e pela Mata Atlântica.

O estudo, conduzido por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foi publicado neste sábado (5), com acesso aberto, no periódico científico Perspectives in Ecology and Conservation.

Para fazer esse levantamento, os autores produziram uma síntese inédita de mais de 20,5 mil projeções já publicadas sobre os impactos das mudanças climáticas em mais de 7,5 mil espécies diferentes de animais e plantas de ambientes terrestres e de água doce no Brasil.

A pesquisa alerta que, no ritmo atual de aquecimento do planeta, pelo menos um quarto das espécies brasileiras devem perder mais de 80% do seu habitat e correm risco de desaparecer no futuro como consequência da crise climática. O número de espécies impactadas pode ser reduzido pela metade caso a humanidade consiga manter o aquecimento do planeta dentro do limite de 2ºC, conforme estabelecido nas metas do Acordo de Paris.

As projeções indicam ainda que as espécies exóticas invasoras sofrerão menos impactos do que as plantas e animais nativos e endêmicos do Brasil.

O pesquisador da UFRJ Artur Malecha, um dos autores do estudo, explica que apesar das mudanças climáticas serem uma realidade incontestável, há estratégias possíveis para reduzir os danos sobre a biodiversidade brasileira. “Há caminhos para aumentar a resiliência da biodiversidade frente a essas mudanças: ampliar nossa rede de unidades de conservação de forma estratégica e bem planejada, reduzir o desmatamento e a poluição, além de fortalecer as ações de restauração ambiental, são medidas essenciais para proteger nosso patrimônio natural a enfrentar os desafios das mudanças climáticas”, afirma.

Apesar do Brasil ser um dos países com a maior quantidade de estudos que preveem os impactos das mudanças climáticas sobre a biodiversidade, a pesquisa recém-publicada identificou lacunas de conhecimento que ainda necessitam maior atenção dos cientistas, como o ambiente marinho – que foi excluído do levantamento justamente pela carência de estudos –, o Pantanal e o Pampa.

Além disso, 90% dos dados disponíveis são sobre plantas e vertebrados terrestres – aves, anfíbios e mamíferos – enquanto outros organismos, como insetos e fungos ou seres de água doce, seguem pouco estudados.

A solução passa por Paris

As projeções climáticas para o final do século no Brasil indicam um aumento de temperatura em todos os biomas, com um aquecimento ainda maior na Amazônia, Pantanal e Cerrado. Os regimes de chuva também serão afetados, com fortes reduções da precipitação na Amazônia, Pantanal, Caatinga, Cerrado e no norte da Mata Atlântica; e mais chuvas no sul da Mata Atlântica e no Pampa. Essas mudanças, que serão agravadas na medida em que o planeta continuar aquecendo, terão, claro, fortes impactos sobre a biodiversidade.

Para a análise, os pesquisadores consideraram dois cenários: o do “business as usual”, em que as coisas prosseguem no ritmo atual, e o do Acordo de Paris, em que os países cumprem suas metas para manter o aumento da temperatura global dentro do limite de 2ºC acima dos níveis pré-industriais.

No cenário do ritmo atual, 25% das espécies brasileiras avaliadas correm o risco de serem extintas. Já com o cumprimento do Acordo de Paris, o número total cai quase pela metade. Espécies da Mata Atlântica e da Amazônia são as que mais se beneficiariam de um planeta cuja temperatura não ultrapasse os 2ºC.

Os pesquisadores destacam no artigo que embora o cenário do Acordo de Paris não seja suficiente para neutralizar os impactos, as políticas de mitigação são fundamentais para reduzir os prejuízos previstos para a biodiversidade brasileira.

“Nosso estudo mostra que limitar o aquecimento global às metas do Acordo de Paris pode reduzir significativamente os impactos das mudanças climáticas sobre a biodiversidade brasileira. Embora esse seja um desafio global, o Brasil tem um papel crucial a desempenhar. Não basta apenas conter o desmatamento. É fundamental enfrentar a principal causa das mudanças climáticas que é a queima de combustíveis fósseis. Abrir novos poços de petróleo na foz do Amazonas é um contrassenso”, reforça a professora do Departamento de Ecologia da UFRJ, Mariana Vale, que também é autora do estudo.

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