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16 Abril 2025

"A solidariedade com as pessoas migrantes sem documentos é criminalizada e sofre repressão", escreve Mattia Ferrari, assistente espiritual da ONG Mediterrânea Saving Humans, em artigo publicado por La Stampa, 12-04-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Com a aproximação da festa da Páscoa, há uma imagem muito importante para os cristãos e para todos aqueles que, leigos ou de outras religiões, participam de várias maneiras dos mistérios pascais: o Jardim das Oliveiras, onde Jesus vive sua Paixão, antes de ser julgado pelo poder religioso e político, culpado de ser portador de um amor que subverte a lógica do poder e da dominação em nome da fraternidade universal. Ainda hoje, há um jardim de oliveiras onde aqueles que Jesus de Nazaré indicou como seus irmãos e irmãs mais novos sofrem uma paixão: é o olival perto de Sfax, no sul da Tunísia. Na área de Sfax, muitos migrantes capturados no mar pela Guarda Nacional da Tunísia são levados de volta com base em acordos assinados com a União Europeia, a pedido da Itália. Ao mesmo tempo em que são barrados, muitos migrantes são carregados em ônibus e deportados para a fronteira com a Argélia, onde são abandonados no deserto. Nos últimos meses, recebemos muitos relatos e telefonemas deles e de seus amigos, mas a maioria ainda resulta desaparecida.

Na área próxima a Sfax, há um olival, uma espécie de novo jardim das oliveiras, onde muitos migrantes subsaarianos estão acampados (as autoridades tunisianas falam em 20.000), que construíram tendas e criaram uma rede de solidariedade e fraternidade na qual cuidam dos mais pobres.

Naquela área, os migrantes também construíram um hospital, onde tratam daqueles que sofrem violências e muitas vezes chegam com ferimentos sangrando. No entanto, contra essa solidariedade, se voltaram as forças militares tunisianas. Em 3 de abril, o porta-voz da Guarda Nacional tunisiana anunciou que haveria operações de despejo. E assim foi. Essas operações estão se repetindo há dias na região de Sfax e na chamada área dos olivais. O porta-voz da Guarda Nacional da Tunísia garantiu que as pessoas deslocadas receberiam assistência e rotas de repatriação voluntária, com o apoio da Organização Internacional para as Migrações.

No entanto, essa tese parece ter sido desmentida. Em vez disso, os desmantelamentos continuam e se expandem. Primeiro chegam as escavadeiras, depois os milicianos queimam tudo, inclusive estoques de alimentos e suprimentos médicos. Já há algumas vítimas, devido às violências e à ausência de socorros. Além da violência contra os migrantes, há também as violências contra a sociedade civil tunisiana.

A solidariedade com as pessoas migrantes sem documentos é criminalizada e sofre repressão.

Ontem, o Ministro do Interior da Tunísia estava em Nápoles para discutir sobre os migrantes e a luta contra os traficantes com seus pares italiano, argelino e líbio (ou seja, Emad Trabelsi, indicado nos relatórios internacionais como um dos líderes dos traficantes). Entretanto, nossa sociedade ainda é prisioneira demais da indiferença, que se solda com o cinismo das políticas, para se fazer ouvir suficientemente.

Enquanto cresce o grito que vem da Tunísia e da Líbia, na Itália e na Europa ainda estamos esperando que se desvende o caso da espionagem contra o diretor da Fanpage, Francesco Cancellato, e contra alguns de nós, que dedicamos nossas vidas justamente para coletar e fazer ecoar esse grito, que é um grito de fraternidade. Na última terça-feira, fomos convocados pela Comissão de Liberdades Civis, Justiça e Direitos Humanos (LIBE) do Parlamento Europeu, mas no último minuto a convocação foi adiada. Estamos aguardando a possibilidade de levar alguns elementos importantes à atenção das instituições. Porque nosso objetivo é colaborar com todos: somente assim poderemos mudar a situação e finalmente construir um mundo belo e justo. Esse caso, como já explicamos, faz parte do quadro em que a solidariedade se tornou subversiva, em todos os níveis. No entanto, a solidariedade resiste e cresce. Martin Luther King já dizia: “O amor é o poder mais duradouro que existe no mundo”.

O grito que se eleva nestes dias do Jardim das Oliveiras na Tunísia nos lembra que existe um sonho que todas as pessoas de boa vontade ao longo da história cultivaram: a fraternidade universal. Esse também é o sonho de Jesus. A Páscoa lembra a todos nós, cristãos e leigos, que o amor vence, tudo: mas precisamos dar-lhe corpo, desobedecendo ao “não estou nem aí” que se tornou o imperativo dominante e assumindo o cuidado, a solidariedade e a fraternidade como as bússolas da vida e da sociedade. Somente assim haverá uma verdadeira redenção para este mundo, que está cada vez mais em chamas. Há uma necessidade crescente de que nossas consciências despertem, de que todos nós nos levantemos e comecemos a amar de verdade.

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